Bradesco vai fechar 450 agências até o ano que vem para reduzir despesas
Após estourar meta de gastos, o segundo maior banco privado do país pretende fechar 150 locais de atendimento ainda em 2019 e mais de 300 no ano que vem

Depois de estourar a meta de despesas neste ano, o Bradesco decidiu tomar uma série de medidas de redução de custos. E a principal vítima da tesoura será a rede de agências.
O segundo maior banco privado do país pretende fechar 150 locais de atendimento ainda em 2019 e mais de 300 no ano que vem, disse hoje o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari. Ele disse que não há uma região específica onde as agências serão fechadas.
As despesas operacionais e de pessoal do banco atingiram R$ 31,9 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. Trata-se de um aumento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2018.
Em teleconferência na manhã de hoje com a imprensa para comentar o balanço do terceiro trimestre, Lazari reconheceu que o crescimento das despesas em 2019 ficará acima da meta de até 4% estipulada pelo banco.
"Estamos conscientes de que temos de melhorar e estamos tomando todas as medidas para que isso aconteça", afirmou.
Apesar do aumento de 19,6% no lucro do terceiro trimestre, para R$ 6,542 bilhões, o mercado não reage bem aos números no banco. Por volta das 10h40, as ações preferenciais (BBDC4) eram negociadas em queda de 3,74%, cotadas a R$ 35,30. Leia também nossa cobertura de mercados.
Leia Também
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
O Bradesco contava com uma rede de 4.567 agências no fim de setembro. Mas com o avanço dos serviços bancários digitais, a necessidade de manutenção de uma ampla rede física de atendimento vem caindo drasticamente.
Junto com o fechamento de agências, o banco tomou outras medidas de contenção de gastos, incluindo um novo programa de demissão voluntária, que até o momento conta com 3 mil adesões, segundo Lazari.
Taxa dos fundos
Além das despesas, o Bradesco sofreu pressão do lado das receitas com prestação de serviços. De janeiro a setembro, o banco arrecadou R$ 24,8 bilhões com a cobrança de tarifas, uma alta de apenas 2,5% em relação ao mesmo período de 2018.
Lazari disse que o banco deve cumprir a meta de crescimento das receitas com serviços, que varia entre 3% e 7%. Mas a expansão ficará mais próxima ao piso das estimativas.
Apesar da maior pressão neste ano, o presidente do Bradesco se revelou otimista com o desempenho das receitas no ano que vem com a perspectiva de aumento na base de clientes tanto da instituição como do o banco digital Next, que deve encerrar o ano com pelo menos 2 milhões de correntistas.
Questionado sobre a perspectiva para as receitas com administração dos fundos em um cenário de Selic mais baixa, Lazari disse que não espera novas reduções nas taxas cobradas pelo Bradesco. "O movimento já foi feito durante o trimestre e hoje as taxas já precificam os juros menores", afirmou aos jornalistas.
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas
O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
A Vale (VALE3) vai tropeçar de novo? Saiba o que esperar do resultado financeiro da mineradora no primeiro trimestre
A companhia divulga na quinta-feira (24), após o fechamento do mercado, os números de janeiro a março deste ano
Nem Elon Musk escapou da fúria de Trump: Tesla (TSLA34) sente na pele os efeitos da guerra comercial e receita com carros despenca 20%
As tarifas anunciadas pelo governo norte-americano pesaram sobre o desempenho do primeiro trimestre e a companhia revela planos para retomar o crescimento
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Google teve semana de más notícias nos EUA e Reino Unido; o que esperar da próxima semana, quando sai seu balanço
Nos EUA, juíza alega que rede de anúncios digitais do Google é monopólio ilegal; no Reino Unido, empresa enfrenta ação coletiva de até 5 bilhões de libras por abuso em publicidade
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias
Fim da linha para a Vale (VALE3)? Por que o BB BI deixou de recomendar a compra das ações e cortou o preço-alvo
O braço de investimentos do Banco do Brasil vai na contramão da maioria das indicações para o papel da mineradora
Correr da Vale ou para a Vale? VALE3 surge entre as maiores baixas do Ibovespa após dado de produção do 1T25; saiba o que fazer com a ação agora
A mineradora divulgou queda na produção de minério de ferro entre janeiro e março deste ano e o mercado reage mal nesta quarta-feira (16); bancos e corretoras reavaliam recomendação para o papel antes do balanço
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Coalizão de bancos flexibiliza metas climáticas diante de ritmo lento da economia real
Aliança global apoiada pela ONU abandona exigência de alinhamento estrito ao limite de 1,5°C e busca atrair mais membros com metas mais amplas