🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
Nova tesourada

Bradesco reduz projeção para a Selic em 2019 de 5% para 4,75%

Já com relação ao PIB, a previsão foi mantida em 2019 e cortada em 2020 de 2,2% para 1,9%

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
6 de setembro de 2019
15:05 - atualizado às 14:09
Três pilhas de moedas com blocos de madeira formando a sigla PIB
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Bradesco reduziu a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, de 5% para 4,75% este ano, nível que deve ser mantido até o fim de 2020. Manteve, porém, a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 0,8%, reduzindo a estimativa para 2020, de 2,2% par 1,9%.

Ainda na revisão do cenário, o Bradesco manteve a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 em 3,5% e de 2020 em 3,9%.

No câmbio, a expectativa é de dólar mais forte este ano, com estimativa subindo de R$ 3,80 para R$ 4,00. Para 2020, a estimativa foi mantida em R$ 3,80.

A revisão do PIB tem "100% a ver" com o cenário externo, que está ficando mais desafiador, afirmou o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa, que apresentou nesta sexta-feira, 6, revisão de cenário à imprensa.

"O potencial para crescer crédito no Brasil nos próximos anos é enorme se mantivermos os juros baixos", disse ele, ressaltando que o País passa por uma transição de política econômica, com ajuste fiscal e setor privado ganhando maior protagonismo.

Honorato ressaltou que as empresas já se financiam no mercado local a taxas mais baixas e prazos mais longos. "Estamos diante de oportunidade de convergir juro no Brasil ao padrão internacional."

Leia Também

No Credit Default Swap (CDS), um termômetro do risco país, o economista ressalta que as taxas já precificam uma melhora do cenário, enquanto o câmbio anda não. As taxas do CDS de 5 anos estão ao redor de 125 pontos, nível que o Brasil tinha quando era grau de investimento. "A solvência externa do Brasil está sendo vista como positiva."

Teto de gastos

O economista-chefe do Bradesco disse nesta sexta-feira a jornalistas que o momento não é propício para discutir revisão do teto de gastos públicos. Em sua avaliação, "conceitualmente falando", com o ajuste fiscal consolidado, "não há grande problema em rever" a medida, estabelecida no governo de Michel Temer por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

"O papel do teto foi estimular debate sobre controle dás contas públicas", afirmou ele. "O momento não é propício para discutir revisão", completou.

A discussão de revisão do teto tem por trás a demanda da sociedade por maior crescimento da economia, mas para isso, o Banco Central pode cortar os juros.

Perguntado sobre o impacto dos ruídos das declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro, e de outros membros do governo, Honorato disse que um quadro de previsibilidade política é sempre melhor para os mercados e investidores. Ao mesmo tempo, o grau de volatilidade política cresceu no mundo todo, não só no Brasil, completou.

Os mercados estão começando a separar o que é mero ruído de declarações polêmicas das ações reais dos governos, disse o economista. Uma das mostras é que a curva longa de juros e as taxas do CDS de cinco anos, em níveis baixos. Em outro momento, se a reforma da Previdência nem tivesse começado a andar, estes ruídos poderiam ser mais problemáticos, avalia o economista.

Desoneração de folha de pagamento

Segundo Barbosa, desoneração de folha de pagamento é perfeitamente defensável em momentos de elevada taxa de desemprego. A afirmação foi feita após ele ser perguntado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) se estudos no governo com objetivo de desonerar a folha em nome de se gerar emprego não seria a volta a medidas econômicas criticadas.

"No governo Dilma, a desoneração ocorreu num momento em que a economia estava com baixa taxa de desemprego. Não vejo nenhuma relação com o que está sendo proposto agora com o que foi feito no governo Dilma", disse Barbosa.

Conforme noticiado pelo Broadcast ao longo dos últimos dias, o governo Bolsonaro estuda um programa de desoneração da folha de pagamento de empresas que contratarem jovens e pessoas que estão desempregadas há mais de dois anos.

Também na semana passada, o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, anunciou um acordo com representantes do Sistema "S" para que a reforma tributária inclua desoneração gradual sobre a folha de pagamento, que chegaria ao final do processo em 20% das alíquotas pagas pelas empresas ligadas ao sistema. Segundo disse o secretário, a desoneração somaria R$ 4,5 bilhões por ano.

No último dia 2, o relator da reforma tributária no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), disse que estuda propor uma desoneração parcial da folha de pagamento na proposta. Ele anunciou a intenção de apresentar o relatório da proposta até o dia 15 deste mês na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A ideia é reduzir a contribuição patronal para a Previdência de 20% para 10%.

Para o economista do Bradesco, as propostas de desoneração agora são diferentes também porque têm por trás uma preocupação de não prejudicar o ajuste fiscal. Há uma preocupação, segundo Barbosa, de se compensar as desonerações que estão sendo propostas, ainda que com "impostos de não tão boa qualidade".

"Toda a discussão em torno da desoneração associada a compensar com impostos de outros cantos ainda que não de tão boa qualidade", disse o economista ao se referir, por exemplo, a um imposto semelhante à CPMF.

*Com Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer

18 de novembro de 2024 - 20:00

Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro

RESULTADOS FINAIS

Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços 

18 de novembro de 2024 - 6:01

Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas

ANTES DA DESPEDIDA

A escalada sem fim da Selic: Campos Neto deixa pulga atrás da orelha sobre patamar dos juros; saiba tudo o que pensa o presidente do BC sobre esse e outros temas

14 de novembro de 2024 - 17:32

As primeiras declarações públicas de RCN depois da divulgação da ata do Copom, na última terça-feira (12), dialogam com o teor do comunicado e do próprio resumo da reunião

O QUE FAZER?

Voltado para a aposentadoria, Tesouro RendA+ chega a cair 30% em 2024; investidor deve fazer algo a respeito?

13 de novembro de 2024 - 6:03

Quem comprou esses títulos públicos no Tesouro Direto pode até estar pensando no longo prazo, mas deve estar incomodado com o desempenho vermelho da carteira

DINHEIRO EXTRA

Bradespar (BRAP4) aprova pagamento de R$ 342 milhões em proventos; saiba como receber

12 de novembro de 2024 - 18:55

Terão direito aos proventos os acionistas que estiverem registrados na companhia até o final do dia 12 de novembro de 2024

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado

12 de novembro de 2024 - 7:01

Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA

11 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

TOUROS E URSOS #197

Renda fixa apimentada: “Têm nomes que nem pagando CDI + 15% a gente quer”; gestora da Ibiuna comenta sobre risco de bolha em debêntures 

9 de novembro de 2024 - 8:00

No episódio da semana do podcast Touros e Ursos, Vivian Lee comenta sobre o mercado de crédito e onde estão os principais riscos e oportunidades

SD Select

Selic sobe para 11,25% ao ano e analista aponta 8 ações para buscar lucros de até 87,5% ‘sem bancar o herói’

8 de novembro de 2024 - 13:44

Analista aponta ações de qualidade, com resultados robustos e baixo nível de endividamento que ainda podem surpreender investidores com valorizações de até 87,5% mais dividendos

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA META

Carne com tomate no forno elétrico: o que levou o IPCA estourar a meta de inflação às vésperas da saída de Campos Neto

8 de novembro de 2024 - 11:27

Inflação acelera tanto na leitura mensal quanto no acumulado em 12 meses até outubro e mantém pressão sobre o BC por mais juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você quer 0 a 0 ou 1 a 1? Ibovespa repercute balanço da Petrobras enquanto investidores aguardam anúncio sobre cortes

8 de novembro de 2024 - 8:17

Depois de cair 0,51% ontem, o Ibovespa voltou ao zero a zero em novembro; índice segue patinando em torno dos 130 mil pontos

ONDE INVESTIR

O que comprar no Tesouro Direto agora? Inter indica títulos públicos para investir e destaca ‘a grande oportunidade’ nesse mercado hoje

8 de novembro de 2024 - 8:02

Para o banco, taxas como as que estamos vendo atualmente só ocorrem em cenários de estresse, que não ocorrem a todo momento

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Jogando nas onze: Depois da vitória de Trump, Ibovespa reage a Copom, Fed e balanços, com destaque para a Petrobras

7 de novembro de 2024 - 8:17

Investidores estão de olho não apenas no resultado trimestral da Petrobras, mas também em informações sobre os dividendos da empresa

A RENDA FIXA VIVE

Com Selic em 11,25%, renda fixa conservadora brilha: veja quanto passa a render R$ 100 mil na sua reserva de emergência

6 de novembro de 2024 - 19:02

Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (06), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas

POLÍTICA MONETÁRIA

Campos Neto acelerou: Copom aumenta o ritmo de alta da Selic e eleva os juros para 11,25% ao ano

6 de novembro de 2024 - 18:33

A decisão pelo novo patamar da taxa, que foi unânime, já era amplamente esperada pelo mercado

ELEIÇÕES NOS EUA

É a economia, estúpido? Como Trump venceu Kamala mesmo com o PIB dos EUA bombando e o desemprego baixo

6 de novembro de 2024 - 12:32

Percepção dos eleitores norte-americanos é de que a economia dos EUA não vai tão bem quanto alguns indicadores sugerem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Mais rápido do que se imaginava: Trump assegura vitória no Colégio Eleitoral e vai voltar à Casa Branca; Copom se prepara para subir os juros

6 de novembro de 2024 - 8:20

Das bolsas ao bitcoin, ativos de risco sobem com confirmação da vitória de Trump nos EUA, que coloca pressão sobre o dólar e os juros

SD ENTREVISTA

“O Banco Central tem poucas opções na mesa”: Luciano Sobral, da Neo, diz que Copom deve acelerar alta da Selic, mas mercado teme que BC perca o controle da inflação

6 de novembro de 2024 - 7:05

Na visão de Sobral, o Copom deve elevar a Selic em 0,5 ponto percentual hoje, para 11,25% ano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um rigoroso empate: Americanos vão às urnas para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA

5 de novembro de 2024 - 8:08

Dixville Notch é uma comunidade de apenas dez habitantes situada no interior de New Hampshire, quase na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá. A cada quatro anos, o povoado ganha holofotes por ser o primeiro a votar nas eleições presidenciais norte-americanas. Os moradores se reúnem à meia-noite, a urna é aberta, os eleitores votam […]

O QUE ESPERAR DO CENÁRIO MACRO

“Campos Neto está certo”: André Esteves, do BTG Pactual, diz que mercado está mais pessimista com o fiscal do que fundamentos sugerem

4 de novembro de 2024 - 17:55

Para o chairman do banco de investimentos, o mercado está “ressabiado” após a perda de credibilidade do governo quanto à questão fiscal

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar