No Facebook, Bolsonaro fala sobre relações com os EUA e com a China
O presidente falou em aproximar o Brasil de todo o mundo, que os EUA podem ser um grande parceiro, mas que a China é “o nosso grande parceiro comercial”

Em live no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro falou de sua viagem aos Estados Unidos, onde encontrará o presidente Donald Trump, no início da próxima semana. Em tom conciliador, falou em aproximar o Brasil do mundo todo e também disse não só que irá à China no segundo semestre, mas que o país segue como nosso maior parceiro comercial.
"Como sempre disse na pré-campanha e na campanha, queremos nos aproximar do mundo todo. Os Estados Unidos podem ser com toda certeza um grande parceiro. O nosso grande parceiro econômico é China, em segundo lugar os Estados Unidos"
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também participou da live e classificou a visita aos EUA como a “retomada de uma parceria natural” que foi negligenciada nos últimos tempos pelo simples fato de os EUA serem os EUA.
Segundo Araújo, os EUA podem voltar a ser um parceiro essencial, “mas sem exclusão de outras grandes parcerias”.
A China chegou a ser duramente criticada por Bolsonaro no período de campanha. Mas, depois de eleito, Bolsonaro mudou esse discurso.
O chanceler destacou que será fechado um novo acordo de salvaguardas tecnológicas com os americanos visando, entre outras coisas, a utilização da base militar de Alcântara (MA) para o lançamento de satélites.
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Segundo Bolsonaro, desde o governo Lula o país tenta esse acordo que nunca saiu "mais por questão ideológica do que técnica". Para o presidente, estamos perdendo dinheiro há muito tempo e a ideia é transformar a região para que “traga lucro para todos nós”.
Sem entrar em detalhes, Araújo também falou que serão tratados temas envolvendo energia, segurança, defesa, biodiversidade e agricultura.
Também em pauta “a defesa da democracia na nossa região”, especialmente na Venezuela.
Depois da viagem aos EUA, o presidente vai ao Chile e também a Israel.
Outros temas
Bolsonaro abriu a live prestando novas condolências aos familiares das crianças mortas ontem em um colégio em Suzano (SP). Segundo o presidente, o Brasil está de luto com essa barbaridade.
O presidente também comentou a edição de medida que eliminou 21 mil cargos comissionados, funções e gratificações, gerando economia prevista de R$ 200 milhões. Segundo Bolsonaro, "dá para fazer economia sim" é possível avançar mais "nessa questão".
Ele também falou que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, estará em São Paulo, nesta sexta-feira, acompanhando o leilão de concessão de 12 aeroportos. Segundo Bolsonaro, a ideia é tirar "esse peso" do Estado e onde "o Estado está, dificilmente as coisas dão certo".
O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, também participou e falou sobre a antecipação da campanha de vacinação contra gripe no Amazonas.
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