Bolsa segue atrativa com nova Previdência e lucro das empresas em alta, diz gestora Schroders
Com quase US$ 600 bilhões (R$ 2,3 trilhões) sob gestão, a firma britânica projeta uma alta de 18% no resultado das empresas listadas na bolsa brasileira

Com quase US$ 600 bilhões (R$ 2,3 trilhões) sob gestão, a gestora britânica Schroders vislumbrou uma oportunidade de entrada na bolsa brasileira no início de 2016, quando falar em investir no país era quase um palavrão no meio financeiro.
Passados três anos, a gestora avalia que as ações brasileiras seguem atrativas em relação às de outros países emergentes. A avaliação se baseia na perspectiva de crescimento dos lucros das empresas listadas, que deve ficar em 18% neste ano mesmo com a economia ainda em ritmo lento.
As projeções foram feitas por executivos da Schroders em um encontro promovido hoje com jornalistas. A gestora, que é bicentenária lá fora, atua no país há 24 anos e possui R$ 15,5 bilhões em patrimônio por aqui.
O cenário para a bolsa, é claro, considera que a reforma da Previdência será aprovada, ainda que um tanto desidratada em relação ao projeto original.
A expectativa é que a economia com a reforma fique entre R$ 600 bilhões e R$ 800 bilhões em dez anos, abaixo do R$ 1,1 trilhão da proposta encaminhada pelo governo ao Congresso.
"Com esse ganho, o país tem condições de passar por um ciclo de crescimento pelos próximos quatro anos", afirma Daniel Celano, responsável pela Schroders Brasil.
Leia Também
Para este ano, o crescimento do PIB deve ficar ao redor de 2%, segundo a expectativa da gestora.
Quais setores?
Dentro da bolsa, a Schroders não cita nomes, mas aposta nas ações de empresas que possuem uma parcela maior das receitas ligadas à economia interna.
Para Alexandre Moreira, responsável pela área de renda variável da Schroders, as ações das empresas de varejo devem se beneficiar do cenário de queda do desemprego e do aumento da renda que deve se intensificar após a aprovação da reforma da Previdência.
A gestora também aposta nos bancos, que devem voltar a ganhar dinheiro com o aumento da concessão de crédito, além das empresas de infraestrutura. A Schroders possui ainda uma posição mais seletiva nas ações das incorporadoras, com a perspectiva do aumento das vendas de imóveis e dos financiamentos para a compra da casa própria.
Neutro em Vale
Questionado sobre a Vale, Moreira disse que a Schroders tinha uma posição neutra na mineradora, ou seja, na mesma proporção das ações nos índices da bolsa.
Com a forte queda dos papéis após a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), a Vale passou a ser avaliada abaixo do valor histórico e dos pares. Mas apesar do desconto, as cotações atuais estão nos níveis corretos, segundo o gestor.
Novos produtos
A maior parte dos recursos sob gestão da Schroders está no mercado de ações. Mas a gestora vem diversificando a atuação e também possui no Brasil fundos de renda fixa, multimercados e, mais recentemente, de crédito privado distribuídos em plataformas de investimento como a XP Investimentos , BTG Pactual Digital e a Guide.
Com o avanço das plataformas e da tendência da busca por aplicações alternativas em meio à queda dos juros, a Schroders acredita que pode triplicar de tamanho no país nos próximos três anos, segundo Celano.
Para este ano, a gestora pretende lançar um novo fundo de crédito, mas com foco em empresas com perfil de risco mais agressivo, com o objetivo é buscar retornos maiores. A empresa britânica também pretende ampliar a oferta de fundos no exterior, uma alternativa para investidores que buscam proteger parte da carteira de eventos como o fatídico "Joesley day" e a greve dos caminhoneiros.
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Foco em educação: Potencia Ventures faz aporte de R$ 1,5 milhão na UpMat
Potencia Ventures investe R$ 1,5 milhão na startup UpMat Educacional, que promove olimpíadas de conhecimento no país.
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
CCR agora é Motiva (MOTV3): empresa troca de nome e de ticker na bolsa e anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos
Novo código e nome passam a valer na B3 a partir de 2 de maio