Bilionários ficam menos ricos pela primeira vez desde 2015
Segundo o banco UBS, muitos bilionários liquidaram posições para garantir uma parcela maior de seu patrimônio em caixa. Previsão é de que 2019 seja um ano melhor

O ano passado não foi um ano especialmente bom para os bilionários de forma geral. Pelo menos é o que aponta um relatório divulgado pelo UBS e pala PwC nesta sexta-feira.
Segundo levantamento realizado pelas instituições, a riqueza dos bilionários pelo planeta caiu 4,3% (equivalente a 388 bilhões de dólares), em 2018, atingindo a soma de 8.539 trilhões de dólares.
É a primeira vez que esse valor cai desde 2015.
As principais razões, como seria de se esperar, foram as tensões geopolíticas e a volatilidade dos mercados de ações. Receosos com o futuro, muitos investidores se protegeram e liquidaram posições para garantir uma parcela maior de seu patrimônio em caixa.
Entre as preocupações dos peixes grandes, estavam a guerra comercial entre EUA e China, o populismo e a mudança climática.
Varrendo bilionários
O impacto foi sentido principalmente na China, segundo país com maior número de bilionários, e que sofreu com a guerra comercial travada com os Estados Unidos, potência que ocupa a primeira posição no ranking.
Leia Também
Em termos percentuais, as fortunas dos chineses mais ricos, medidas em dólares, diminuíram 12,8% em relação a 2017.
Segundo Josef Stadler, diretor da área de grandes fortunas no UBS, a queda dos mercados acionários chineses e a desvalorização da moeda do país foram diretamente responsáveis pela queda.
No ano passado, o crescimento do PIB chinês foi o menor em três décadas, desaceleração que acabou por tirar o status de bilionário de algumas dúzias de pessoas.
Apesar disso, ressalta Stadler, um novo bilionário surge na China em média a cada 2 ou 3 dias.
Bilionários de tênis
Enquanto o número de ultra-ricos caiu mundo afora, na terra do Tio Sam a história foi outra. Os magnatas das gigantes de tecnologia não só garantiram a permanência dos EUA na primeira posição, como viram suas riquezas aumentarem.
Segundo o UBS, o dado mostra a resiliência da economia americana em momentos de turbulência.
A previsão do banco é de que a fortuna dos bilionários volte a crescer em 2019, embora não em ritmo tão acelerado quanto o recente rali dos mercados de ações possa sugerir.
Se você quer conhecer melhor a história dos maiores bilionários do Brasil e do planeta, vale a pena acompanhar a série Rota do Bilhão, do Seu Dinheiro.
S&P 500 é oportunidade: dois motivos para investir em ações americanas de grande capitalização, segundo o BofA
Donald Trump adicionou riscos à tese de investimento nos EUA, porém, o Bank Of America considera que as grandes empresas americanas são fortes para resistir e crescer, enquanto os títulos públicos devem ficar cada vez mais voláteis
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Próximo de completar 100 dias de volta à Casa Branca, Trump tem um olho no conclave e outro na popularidade
Donald Trump se aproxima do centésimo dia de seu atual mandato como presidente com taxa de reprovação em alta e interesse na sucessão do papa Francisco
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
O preço de Trump na Casa Branca: US$ 50
A polêmica do terceiro mandato do republicano voltou a tomar conta da imprensa internacional depois que ele colocou um souvenir à venda em sua loja a internet
Primeiro ETF de XRP do mundo estreia na B3 — marco reforça protagonismo do Brasil no mercado de criptomoedas
Projeto da Hashdex com administração da Genial Investimentos estreia nesta sexta-feira (25) na bolsa de valores brasileira
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Vigilantes do Peso sucumbe à concorrência do Ozempic e pede recuperação judicial nos Estados Unidos
Ícone das dietas fundado na década de 1960 é vítima do espírito do tempo e se viu obrigada a reestruturar dívida com credores, em meio a um passivo de US$ 1,5 bilhão
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.