Belo, recatado e dólar
Foi Edmar Bacha, um dos criadores do Plano Real, quem ensinou a jamais fazer previsões sobre o dólar. É dele a conhecida frase de que a taxa de câmbio foi criada por Deus apenas para humilhar os economistas.
Hoje foi um típico dia de humilhação para quem acompanha o mercado financeiro. Mesmo com o noticiário econômico relativamente positivo, o dólar fechou em forte alta de 1,58%, cotado a R$ 4,066. Trata-se do maior patamar desde o dia 20 de maio.
Seguidor da “lei de Bacha”, não vou aqui me arriscar a dizer se a alta da moeda americana foi isolada ou se teremos uma nova leva de desvalorização cambial.
Diante dos temores de uma recessão nas economias globais, parece certo que a fase “belo, recatado e dólar” ficou para trás. Tudo vai depender, é claro, de como os Bancos Centrais e os governos lá de fora vão agir e se por aqui o governo continuará fazendo a lição de casa com a agenda de reformas.
Seja qual for o comportamento futuro do câmbio, é prudente você sempre manter uma exposição em dólar na sua carteira. Nós inclusive já escrevemos uma reportagem para ajudar você nessa tarefa.
A alta da moeda americana nesta segunda-feira acabou respingando na bolsa. O Ibovespa começou o dia em alta e acima dos 100 mil pontos, mas acabou virando conforme o dólar ganhava força. Saiba de todos os detalhes do que aconteceu nos mercados na cobertura do Victor Aguiar.
Petrobras sem imposto
No mundo dos juros baixos, vale a pena ficar atento a qualquer alternativa na renda fixa com a perspectiva de retorno um pouco mais atrativa. Que tal, então, emprestar dinheiro para a Petrobras? A estatal pretende captar até R$ 3,6 bilhões em uma emissão de debêntures, que são títulos de dívida emitidos por empresas. Os papéis contam com isenção de imposto de renda, o que representa um atrativo adicional. Eu trago mais detalhes da oferta e também faço uma análise sobre o investimento nesta matéria.
Cuidado, há perigo na esquina
Para quem investe em fundos, o cenário de juros baixos também demanda uma atenção mais do que redobrada. A escolha de um bom gestor passou a ser ainda mais importante. Uma prova disso é que mais de 500 fundos multimercados entregaram ao investidor rendimento inferior ao da poupança neste ano. Isso não significa que a caderneta tenha virado um bom investimento, mas reforça o alerta de que você deve acompanhar mais de perto o desempenho das suas aplicações. Confira os detalhes do estudo.
Meu juro, minha vida
Se a queda dos juros é ruim para as aplicações de renda fixa, quem está em busca de crédito imobiliário não tem do que reclamar. O corte na Selic, acompanhado de uma maior concorrência no mercado por conta da volta da Caixa ao páreo, fez as taxas cobradas pelos bancos nos empréstimos para a compra da casa própria caírem para perto do menor nível da história. Nesta matéria você fica sabendo os detalhes sobre esse movimento.
Luz no fim do túnel?
O governo americano trouxe um pouco de alívio para os investidores no mercado internacional, ainda que temporário. Os Estados Unidos confirmaram que vão estender o prazo de licença da chinesa Huawei para comprar suprimentos de empresas locais. A notícia pode ser vista como um respiro na guerra comercial que vem pressionando as bolsas mundo afora nas últimas semanas. Os motivos para as novos prazos você confere nesta matéria.
A hora da tacada
Qual o momento certo para comprar ou vender no mercado financeiro? Essa certamente é a pergunta de muitos milhões de dólares no mercado financeiro. E também o tema da mais nova coluna do Ivan Sant’Anna. No texto de hoje, o mestre trata de alguns dos grandes momentos históricos para se investir, quais movimentos conseguiu aproveitar e também qual será o gatilho para uma nova guinada que pode representar lucro para várias gerações. Leitura, como sempre, mais que recomendada!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.