Sócio-fundador e Chief Investment Officer (CIO) da Empiricus, é ex-professor da FGV e autor da newsletter Day One, atualmente recebida por mais de 2 milhões de leitores.
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Se você está preocupado com o problema fiscal e precisamos da volta do crescimento para endereçar o problema fiscal, você há de estar preocupado com o crescimento!
Gostaria de combater três ideias que têm chegado até mim como supostamente sofisticadas e eruditas, quando, na minha opinião, são grandes clichês, fatos estilizados altamente superficiais que podem levar a péssimas decisões financeiras
Se você estiver pesado demais em coisas arriscadas, não vai ter jeito. Nesse dia potencialmente trágico para a Bolsa, você vai entrar em pânico junto com todo mundo. Portanto, tenha um plano desde já.
Um bull market secular e estrutural, tal como eu imagino estar em curso neste momento, não é para ganhar 20 ou 30 por cento. Isso é o que enxergamos de upside ex-ante. Mas o movimento é sempre maior do que somos capazes de antever.
Focamos agora na Previdência, depois fazemos o resto, sem embaralhar as coisas. Você não consegue fazer o segundo gol antes do primeiro. Isso aqui não é uma corrida de 100 metros, mas uma verdadeira maratona
Eu vejo as coisas que se falam hoje sobre finanças e acho tudo muito louco. Sim, talvez o louco seja eu. Sigam-me os bons. Vê se não é doideira
Há uma conjunção rara no Brasil, que me remete um pouco ao PAEG, uma reunião de reformas estruturantes e liberais que assentou as bases para o milagre econômico do final dos anos 1960 e começo dos 1970
Há três anos, defendo a tese de um bull market estrutural no Brasil. Era mais fácil antes, com o Ibovespa a 40 mil pontos. Mas o fato é que, pra mim, ainda estamos no começo. É fácil falar isso hoje, quando os mercados são tomados de euforiaa
O banco central dos EUA está com o dedo no gatilho para cortar sua taxa básica de juro. E o que acontece quando o Fed relaxa o juros? As pessoas saem do dólar e começam a comprar todo o resto, porque a moeda norte-americana é a contraparte clássica de qualquer outra coisa
Ainda que tivéssemos sofrido as mazelas da crise de 2008, a verdade é que a recuperação no Brasil veio em formato de V, muito em função do fato de termos as condições para adotar medidas contracíclicas
A verdade é que jornalistas não sabem de alocação de capital, agentes de banco não sabem de alocação de capital, agentes autônomos não sabem de alocação de capital e as fintechs descoladas também não
O motivo central da defesa de fundos quant em sua carteira, independentemente de opiniões particulares sobre as qualidades individuais da classe, é de que eles cabem bem no seu portfólio. Esse é o ponto central da coisa
Eu gostaria que o caso da Odebrecht servisse de exemplo pra você. Calma. Não é um discurso politicamente correto pedindo para que você continue ético e probo. O ponto é que eu não gostaria que você se afastasse de si, da sua origem
Geralmente, ofertas de ações diluem os lucros e, portanto, a reação típica do mercado costuma ser negativa a esse tipo de operação. Bom, ao menos historicamente era assim. Agora, porém, temos visto alguns casos curiosos, que desafiam a intuição
Se você não assumir risco quando está otimista, vai ganhar dinheiro de verdade quando? São raras as oportunidades de você fazer um alto potencial de retorno. Quando elas aparecem, meu caro, você precisa ir na jugular
Deixa eu te contar um segredo: no mercado financeiro, estamos no Quarto Quadrante de Taleb. Nele, a econometria não funciona. A realidade é não ergódica (eu repito esse palavrão para ver se ele é absorvido por osmose)
Toda disrupção é uma forma de antagonismo, uma proposta de superação do modelo anterior vigente — ou, ao menos, de apresentação de alternativa ao modelo anterior vigente —, com atributos diferentes ou até mesmo contrários à proposta pregressa
Quero hoje argumentar que as condições estão postas e cabe a você apenas recebê-las, deixando que elas mesmas se manifestem, em vez de você, como investidor, manifestar sobre elas sua ansiedade e sua afobação
Um dos nichos em que o aconselhamento são mais terríveis é o de previdência. Se o assunto surge numa roda de conversa de cinco pessoas, há ao menos um a prontamente se posicionar: “Previdência não presta”.
Por mais que hoje o dia possa ser difícil — a julgar pelo comportamento desta manhã lá fora —, se você seguiu essa bobagem de “Sell in May and Go Away”, perdeu a chance de ganhar muito dinheiro em maio