Sócio-fundador e Chief Investment Officer (CIO) da Empiricus, é ex-professor da FGV e autor da newsletter Day One, atualmente recebida por mais de 2 milhões de leitores.
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Todos querem acreditar que podemos saber se é para comprar tudo, porque não haverá uma segunda onda importante de coronavírus no mundo, a vacina está logo aí e as eleições norte-americanas não trarão grandes problemas.
O Banco Central tentou acalmar o mercado e encontrou como resposta ainda mais estresse e preocupação.
Acredito que, na ausência de algum evento extremo, o ministro Paulo Guedes continua no governo pelo menos até o fim do primeiro mandato Bolsonaro.
O controle das pulsões é, de algum modo, civilizatório — e também fruto das neuroses freudianas, uma espécie de preço a se pagar pela adequação.
Rituais são necessários para uma determinada história se tornar crível e fazer com que as pessoas sigam uma determinada religião, filosofia ou doutrina.
Precisamos saber sobre nós e sobre o mundo, num momento em que, diferentemente do passado, há excesso de informação disponível. Depois do Google, todo mundo é inteligente.
Há uma infinidade de novos participantes em Bolsa. Em poucos meses, investir em ações virou moda. Como lidar com a ignorância típica dos neófitos?
Sempre acreditei que a pessoa física, devidamente orientada e com seus próprios méritos individuais a partir da dedicação e do esforço, poderia inclusive ter resultados superiores aos profissionais
O que significa encarar o investimento em ações com responsabilidade e profundidade?
Quem inventou que a pessoa física não deve ser municiada de orientação profissional e precisa seguir seu caminho sozinha? Não confundir com confiança cega num determinado guru qualquer, mas, para jogar a Champions League, você precisa de hábitos semelhantes àqueles dos grandes craques.
Em certo sentido, diante de um eventual choque inflacionário súbito e inesperado, o melhor seria ter ativos reais. Contraintuitivamente, ações podem estar menos arriscadas do que a renda fixa agora
Se, de um lado, estou muito animado com o aumento do número de pessoas físicas na Bolsa, de outro, também nutro grande preocupação
Se você pretende empreender em escala e provocar alguma mudança na sociedade, precisa irromper, em alguma medida, com o que já existe por aí
Há muito tempo, tenho comigo que o Brasil — não sei se por razões sociológicas, antropológicas ou econômicas — carrega uma tendência à mediocridade, à complacência, à procrastinação, à reversão à média
O ambiente em prol da permanência ou saída de um ministro é dinâmico, complexo e sujeito a forças imprevistas e aleatórias
Companhias com maior diversidade de gênero demonstram retornos maiores e tendem a ter uma performance superior à média; entenda
“Eu acho que passei 95% do tempo da minha fase adulta entendendo o poder dos incentivos e, ainda assim, eu sempre subestimei esse poder”
Eu pensei em várias formas criativas de responder à sua pergunta. Concluí que, acima da criatividade, deveria vir a honestidade pura e simples.
Não podemos mais contar com o paraíso do CDI, aquela Pasárgada em que, sem levantar do sofá e sem risco algum, ganhávamos 10%, 15%, 20% ao ano. Essa jaboticaba não existe mais
Uma coisa ficou clara nesta crise: a liquidez global é um driver maior do que se supunha previamente para ativos de risco. Precisamos dar a devida atenção a isso.