🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Eduardo Campos

Uma das melhores definições que já ouvi sobre o jornalista é a seguinte: Tem um oceano de conhecimento, mas com um centímetro de profundidade. De fato, os colegas de profissão e eu temos alguma noção sobre uma variada gama de assuntos em diversas áreas, passando por cultura, conflitos internacionais, tecnologia, política e indo até exploração espacial. É da natureza da profissão estar sempre tentando ver de tudo, mesmo que apenas um pouco.

Tentando ganhar alguma profundidade, mesmo que modesta dentro desse oceano, optei, desde a graduação na Universidade Metodista de São Paulo, por me dedicar à cobertura econômica. Trabalhei entre 2003 e 2007 na finada “Gazeta Mercantil”, onde comecei a acompanhar o comportamento dos mercados internacionais, as bolsas da Ásia, Europa e Estados Unidos. E o mercado de petróleo, com os barris de Brent e WTI e as temidas reuniões da Opep. Também foi por lá que tive o primeiro contato e boas aulas sobre a leitura de balanços de bancos e empresas. Nesse período tive de largar a faculdade de História que há pouco tinha começado na USP. Horários não estavam mais compatíveis.

Em agosto de 2007 fui para o “Valor Econômico” já tendo terminado a graduação e iniciado um curso de pós-graduação na Fundação Getulio Vargas. O Curso de Especialização e Atualização em Business Economics (Ceabe), agora Master in Business Economics, me ajudou a ganhar mais uns palmos de profundidade no tema, dando o embasamento teórico e prático em matérias até então apenas vistas, como macroeconomia, microeconomia, teoria de carteiras, econometria, cálculo e afins.

No “Valor” com ajuda de excelentes colegas e boas fontes aprofundei a cobertura de mercados, fazendo o acompanhamento das Bolsas de Valores e de Mercadorias e Futuros (então separadas), câmbio e taxas de juros futuros, os famosos DIs. Passado algum tempo foquei ainda mais sobre os mercados de câmbio e juros e todos os temas relacionados ao Banco Central (BC) e também ao Federal Reserve (banco central americano) e Banco Central Europeu. Algo particularmente importante durante a crise financeira de 2008, que rendia quase 24 horas acompanhando os tais mercados.

Por um desses golpes da Fortuna ganhei uma coluna voltada aos mercados de juros e câmbio. Também fazia comentários diários na “Rádio CBN” sobre bolsa, dólar e sobre a então crise do euro. Após reformulação editorial, as colunas de juros/câmbio e bolsa de valores deixaram de existir.

Estava completamente focado na cobertura do mercado de câmbio e nas intervenções do BC, quando em agosto de 2012 veio um convite para deixar São Paulo e ir trabalhar em Brasília. Algo que jamais tinha cogitado, mas aceitei prontamente. A vaga era para setorista (termo que designa os repórteres dedicados) do Ministério da Fazenda. Nesse período acompanhei Guido Mantega e companhia, a Nova Matriz Macroeconômica, as pedaladas e alquimias fiscais de Arno Augustin, as desonerações, as animadas coletivas sobre o “pibinho”, as batalhas da guerra cambial e as inúmeras alterações do IOF sobre câmbio e derivativos. Também passaram por lá os ministros Nelson Barbosa e Joaquim Levy, com sua tentativa de ajuste fiscal e língua afiada.

De setorista da Fazenda passei para setorista do Banco Central, onde acompanhei a atuação de Alexandre Tombini e diretores. As rusgas entre BC, Fazenda e Dilma Rousseff sobre as dissonantes políticas fiscal e monetária. A chegada de Ilan Goldfajn, a reorientação de política econômica, a queda da inflação e da Selic e o surgimento da Agenda BC mais.

Aceitei o convite para vir para o Seu Dinheiro, projeto que me encantou de cara pela possibilidade de continuar navegando nesse oceano de informações ao mesmo tempo que permite um desafio à tirania do status quo no jornalismo de temas econômicos.

Obrigado e um abraço

Eduardo Campos

Mostrar mais

Publicações

Inflação abaixo do esperado e a cautela do Banco Central

8 de fevereiro de 2019 - 11:06

IPCA comportado e atividade fraca devem impulsionar debate sobre a existência de espaço ou não para novas reduções da Selic

Pneumonia e Previdência

7 de fevereiro de 2019 - 18:17

Paulo Guedes explica que teremos uma reforma do sistema atual e a proposição de uma “nova Previdência” para os jovens

Paulo Guedes: jovens são prisioneiros de uma legislação do trabalho fascista

7 de fevereiro de 2019 - 12:51

Ministro afirma que reforma terá duas etapas, ajuste do regime atual, que vai por PEC, e nova Previdência para os jovens, fora da Constituição, a ser regulamentada posteriormente

Indicação de Campos Neto para o comando do Banco Central chega ao Senado

7 de fevereiro de 2019 - 10:21

Em carta, futuro presidente diz ter perfeita afinidade intelectual e moral com a equipe econômica. Senador Omar Aziz (PSD-AM) deve conduzir processo como presidente da CAE

Banco Central mantém juros em 6,5% ao ano e reitera cautela, serenidade e perseverança

6 de fevereiro de 2019 - 18:31

Decisão do colegiado foi unânime e aceno é de manutenção do juro básico por longo período. Boa notícia para os ativos de riscos

Apoio condicionado

6 de fevereiro de 2019 - 18:30

Tempo é o ativo mais precioso que existe e é algo que não “sobra” quando se trata de reformas e negociações com o Congresso

Onde estão os dólares que deveriam estar aqui?

6 de fevereiro de 2019 - 13:26

Fluxo cambial de janeiro foi positivo em apenas US$ 55 milhões, pior resultado desde 2013. Prova, mais uma vez, de que fluxo não faz preço, é que a cotação do dólar caiu 5,6% no mês

A guerra comercial com a China está funcionando?

6 de fevereiro de 2019 - 12:09

Segundo Donald Trump, disputas comerciais são boas e fáceis de vencer, mas a realidade dos fatos é menos trivial

O Copom vai manter a cautela, a serenidade e a perseverança?

6 de fevereiro de 2019 - 10:06

Colegiado do Banco Central decide taxa Selic nesta quarta-feira e expectativa é de manutenção em 6,5% ao ano. Reunião pode marcar despedida de Ilan Goldfajn

Maia e Guedes declaram guerra às “Fake News” sobre Previdência

5 de fevereiro de 2019 - 19:29

De acordo com o presidente da Câmara, estratégia é não deixar que algumas corporações trabalhem com informações falsas

Discurso afinado

5 de fevereiro de 2019 - 18:37

Rodrigo Maia e Paulo Guedes deram entrevista destacando um pleno entendimento com relação à reforma da Previdência

Mensagem de esperança e um vazamento

4 de fevereiro de 2019 - 18:30

Um dos possíveis texto da reforma da Previdência “vaza”, mostrando regras mais duras e um ministro do STF escreve artigo pedindo “limites às reformas”

Rogério Marinho: Texto da Previdência vazado hoje é apenas um entre muitos que estão sendo avaliados

4 de fevereiro de 2019 - 18:03

Secretário Especial da Previdência disse que texto da reforma ainda passa por negociações e precisa ser validado por Bolsonaro

Reforma da Previdência está nas mensagens de Bolsonaro, Maia e Davi ao Congresso Nacional

4 de fevereiro de 2019 - 16:59

Na abertura do ano legislativo, Bolsonaro fala em Previdência moderna e fraterna, e presidentes da Câmara e Senado destacam urgência da medida

Lewandowski abre os braços aos “amigos do rei” ao falar em limite às reformas

4 de fevereiro de 2019 - 11:38

Se o governo pensa em comemorar a eleição de “aliados” à sua agenda de reformas no Congresso, o Poder Judiciário passa para dizer um “oi” e falar que “não é bem por aí”

Estrangeiro compra US$ 8,2 bilhões em dólar futuro

4 de fevereiro de 2019 - 10:21

Pregão de sexta-feira foi de forte ajuste de posições, com bancos vendendo quase US$ 12 bilhões. Fundos de investimento reduzem aposta na valorização do real

A eleição no Senado ajuda ou atrapalha as reformas?

4 de fevereiro de 2019 - 5:53

Indo direto ao ponto, não sei e acho que só descobriremos quando os projetos começarem a ser votados

Música para o novo governo

3 de fevereiro de 2019 - 11:08

Jair Bolsonaro se elegeu com a promessa de reformas estruturais e o assunto martelado diuturnamente é a reforma da Previdência. Mas o ministro Paulo Guedes e seus “Chicago Oldies” também têm um forte compromisso em “tirar o Estado do cangote de quem produz”. A forma menos coloquial dessa ação pode ser descrita por um conjunto […]

Uma casa e seus presidentes

1 de fevereiro de 2019 - 18:49

Independentemente dos eleitos, o Executivo vai ter de fazer acenos e afagos respeitando a independência dos Poderes

Fluxo para portfólio de mercados emergentes foi de US$ 51,1 bilhões em janeiro

1 de fevereiro de 2019 - 15:45

Dados compilados pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF) mostram que esse foi o maior volume dos últimos 12 meses

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar