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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Câmbio

Aumento de imposto sobre bancos terá impacto no dólar

Essa é a expectativa do JP Morgan, que tem o real como sua moeda favorita na América Latina. Leilão do pré-sal também favorece a venda de dólar

Eduardo Campos
Eduardo Campos
1 de novembro de 2019
10:47 - atualizado às 23:38
Nota de dólar -

Fique comprado em real (ou vendido em dólar). Essa é a recomendação do JP Morgan considerando o leilão de excedentes do pré-sal, que acontecerá dia 6 de novembro, e a mudança na tributação dos bancos, que passa a valer no começo de 2020.

A primeira razão é fácil de entender. Há expectativa de ingresso de dólares em função da participação de empresas estrangeiras no leilão, que deve movimentar mais de US$ 20 bilhões. Para o banco, ingressos de US$ 8 bilhões ou mais serão uma surpresa positiva.

A segunda é um pouco menos intuitiva. Junto da reforma da Previdência foi aprovada uma elevação na CSLL cobrada dos bancos, de 15% para 20%. Os bancos brasileiros têm uma parcela relevante de patrimônio no exterior e têm de fazer o hedge, a proteção desses ativos contra variação cambial. Como incide tributação sobre eventuais ganhos com variação cambial, os bancos sempre fazem um “over-hedge”, uma “proteção a mais” para compensar a questão tributária.

Assim, como teremos um aumento de imposto, os bancos devem aumentar o “over-hedge”. Considerando a posição patrimonial dos quatro maiores bancos do país, o JP Morgan estima o impacto desse “over-hedge” em US$ 7,5 bilhões, que terão de ser vendidos no mercado local para “casar” as posições externas e a tributação. Não fica descartado valor ainda maior, pois essa estimativa leva em conta apenas os quatro maiores bancos.

O JP Morgan também lista outros vetores que favorecem um real mais forte, como o avanço da agenda de privatizações, novo marco legal para o setor de saneamento, possibilidade de ingresso de estrangeiros no setor de saúde e o momento mais favorável para uma retomada do crescimento econômico.

O banco também captou uma queda no movimento de troca de dívida externa por interna, algo que teve grande influência no fluxo cambial e na cotação na moeda ao longo do ano.

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