Arrecadação total de leilão de aeroportos soma R$ 2,377 bilhões
O ágio médio foi de 986%, informaram representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
A arrecadação total do governo com o leilão para a concessão de 12 aeroportos somou R$ 2,377 bilhões. Desse total, R$ 2,158 bilhões correspondem ao ágio ofertado pelos proponentes vencedores.
O ágio médio foi de 986%, informaram representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Três diferentes grupos venceram os três blocos de aeroportos ofertados no leilão nesta sexta-feira, 15.
A espanhola Aena conquistou o Bloco Nordeste, ao ofertar um valor de contribuição inicial de R$ 1,9 bilhão, o que corresponde a um ágio de 1010,69% em relação ao valor mínimo estabelecido no edital.
A suíça Zurich levou o Bloco Sudeste com uma proposta de outorga inicial de R$ 437 milhões, ágio de 830,15%.
Já o Bloco Centro Oeste ficou com o Consórcio Aeroeste (formado por Socicam e Sinart), que fez lance vencedor de R$ 40 milhões, ágio de 4.739,38%.
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O Ministério dos Transportes estima que o governo federal deve arrecadar R$ 4,2 bilhões com o leilão ao longo de 30 anos, que é o prazo de concessão estabelecido. Desse total, R$ 2,377 bilhões - incluindo o lance mínimo e o ágio ofertado - serão pagos à vista na assinatura do contrato.
A tal da confiança
Logo após o fim do leilão, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou que o resultado é uma grande demonstração de confiança no País. "E de que estamos no rumo certo", disse.
Segundo ele, o sucesso na disputa é a prova de que o modelo de blocos, utilizado pela primeira vez no País, foi o mais adequado. Freitas salientou que o ágio médio de 986% reflete o potencial que está sendo enxergado no negócio.
O ministro também disse que o número de propostas demonstra a confiança do mercado nesse processo. Ele aproveitou para sinalizar que mais movimentos do governo vão acontecer. "Há um potencial de negócios ainda maior", disse.
Sobre a livre concorrência, ele observou que o modelo de livre concorrência levou os concorrentes até o limite das suas potencialidades para aproveitar o negócio. "Essa é uma boa surpresa para nós".
O ministro disse ainda que atuará junto às empresas para garantir que os contratos sejam cumpridos e que a perspectiva para as próximas ofertas seja positiva. "Na segunda-feira já estaremos colocando na praça um chamamento para estudos da sexta rodada de licitações. Serão quatro semanas seguidas de leilão", afirmou.
Para o fim da fila
Freitas informou que os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) ficarão para a última rodada de leilão. "Temos três blocos: Norte, Central e Sul, com aeroportos importantes. Congonhas e Santos Dumont vão ficar para sétima e última rodada, por serem aeroportos muito importantes", afirmou.
O ministro chamou a atenção para a natureza dos players que se apresentaram no certame desta sexta. "Agora temos operadores aeroportuários importantes. Cada vez mais players chegando. Não nos preocupa aeroportos com menos movimento. Temos uma maximização das possibilidades com esse arranjo em blocos", reforçando que o foco do processo é a prestação de serviço de qualidade.
O tal do turismo
O forte potencial turístico foi o principal fator que atraiu o grupo espanhol Aena à disputa pelo Bloco Nordeste. O operador superou outros 5 proponentes e com isso conquistou seu primeiro ativo no Brasil.
O diretor da Aena Internacional, Juan Jose Alvarez, classificou o bloco, composto pelos aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB) e Campina Grande (PB), como "muito importante" para a Aena e destacou o potencial de desenvolvimento turístico especialmente dos ativos nas capitais de Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
"Tem muitíssimo potencial de desenvolvimento", afirmou, salientando que o grupo possui 47 aeroportos na Espanha, dos quais 80% são aeroportos turísticos. Ele disse que espera contar com a ajuda do governo para desenvolver o potencial turístico.
O executivo também comentou que o grupo utilizará recursos próprios para realizar os investimentos no Bloco.
Além do R$ 1,9 bilhão de contribuição inicial, a ser paga na assinatura do contrato, a Aena deverá desembolsar R$ 788 milhões ao longo dos primeiros cinco anos de contrato em obras de melhorias nos aeroportos estabelecidas no contrato.
Com o dinheiro brasileiro
Logo após o resultado do leilão, o principal executivo da Zurich Latin America, Stefan Conrad, disse que a companhia irá buscar recursos locais para os investimentos no aeroporto de Vitória. Questionado sobre financiamento para os investimentos que o grupo acabou de assumir, ao conquistar o bloco Sudeste do leilão de aeroportos, o executivo disse que "todo financiamento ao aeroporto de Vitória será com dinheiro do Brasil", disse, em coletiva de imprensa na B3.
O grupo suíço já atua no País: opera o aeroporto internacional de Florianópolis e tem uma participação no terminal de Belo Horizonte/Confins.
Além do valor de contribuição inicial, a ser pago no início do contrato, o consórcio vencedor deverá realizar investimentos de R$ 302 milhões nos primeiros cinco anos de contrato.
Entre as obras previstas estão medidas para garantir o atendimento do nível de serviço em parâmetros baseados em recomendações da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) e, em Vitória, a garantia de atendimento de processamento de 65% dos passageiros domésticos em pontes de embarque.
*Com Estadão Conteúdo.
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