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Eduardo Campos
Diário dos 100 dias
Eduardo Campos conta os bastidores do início do governo
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
DIA 46

A tal crise no Palácio

“A política é a arte de fazer hoje os erros de amanhã, sem esquecer os erros de ontem”

Eduardo Campos
Eduardo Campos
15 de fevereiro de 2019
18:30 - atualizado às 16:39

Um dia depois de apresentadas as linhas principais da reforma da Presidência, o noticiário ficou muito concentrado no que se chama de “crise” no Palácio do Planalto, envolvendo o PSL, partido de Jair Bolsonaro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, suspeitas de candidaturas laranjas nas eleições de 2018, e o filho Carlos Bolsonaro.

Aliás, Bolsonaro esteve no Palácio nesta sexta-feira e, pelo "Twitter" fez uma "promessa": até o fim dos seus 100 primeiros dias serão realizados 23 leilões de concessão. Também pela rede social, falou em fazer uma "Lava Jato" no setor de educação.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1096370965515288576

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1096480608212144128

De volta à "crise", diversas personalidades políticas entraram em cena, com destaque para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o vice, Hamilton Mourão. Não sei se em defesa do ministro, que mentiu, segundo Carlos, ao dizer que tinha falando com Bolsonaro, ou para delimitar o poder de Carlos, que é vereador no Rio, mas é tido como o rebento mais próximo do presidente.

Até aqui, a percepção é de que Bebianno deve ficar no cargo, apesar desse desgaste, e, como falou Mourão, Bolsonaro vai “botar ordem” nos filhos. Carlos se afastaria do dia-a-dia do Palácio e das redes sociais do pai. Maia fez a ponderação mais crítica sobre o tema ao lembrar que Bolsonaro é presidente e não mais deputado ou presidente da associação dos militares. Esses ruídos dificultam o trabalho de Maia, que assumiu como responsabilidade sua, obter votos para a votação da reforma da Previdência.

O ponto é que um problema que estava no partido PSL foi parar dentro do Palácio do Planalto. Pode ser que o movimento de Carlos, de mostrar que Bebianno mentia ao falar que teve contato com o pai, foi justamente uma tentativa de manter a questão fora do governo. Mas o tiro ou o “tuite” saiu pela culatra. Falta de cálculo político? Voluntarismo? Vaidade? Não sei. Como disse Mourão: “os filhos são um problema de cada família”.

Mas certamente esse não será o último episódio que será classificado como “crise”. O importante é lembrar de uma das “leis da política” feitas por Roberto Campos em parceria com o seu amigo José Guilherme Merquior: “A política é a arte de fazer hoje os erros de amanhã, sem esquecer os erros de ontem”.

Leia aqui todo o Diário dos 100 Dias.

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