Gerdau (GGBR4): apesar da queda no lucro do 4T24, analista aponta ‘gatilho’ que pode impulsionar as ações da siderúrgica em 2025
A Gerdau (GGBR4) apresentou queda em diversas linhas do balanço, mas “ajudinha” que impulsionou a companhia em 2018 pode acontecer novamente
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Na última quarta-feira (19), a Gerdau (GGBR4) divulgou os resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) e os números não agradaram o mercado.
No período, a siderúrgica registrou um lucro líquido de R$666 milhões, uma queda de 9% em relação ao 4T23 e um resultado 53% menor na comparação trimestral.
Outras linhas do balanço da Gerdau também apresentaram retração. A receita líquida de R$ 16,8 bilhões foi 3,2% inferior à do mesmo trimestre de 2023 e os R$ 2,7 milhões de toneladas de aço vendidas ao longo do 4T24 representam uma queda de 3,9% na comparação anual.
Além disso, embora o Ebitda ajustado de R$ 2,39 bilhões tenha apresentado alta de 17,2% na comparação anual, foi 20,7% menor em relação ao trimestre anterior.
Diante desse contexto, na tarde da quinta-feira (20) as ações da Gerdau encerraram o pregão em queda de 5,36%.
Mas, apesar de o resultado fraco, segundo o analista da Empiricus Research, Henrique Cavalcante, o 4T24 da companhia foi “sem surpresas”. Ele ainda aponta “ajudinha” que pode beneficiar a siderúrgica em 2025.
As ações da Gerdau (GGBR4) caíram, mas resultado do 4T24 não assusta
Cavalcante explicou que o desempenho da Gerdau no 4T24 foi impactado pela “sazonalidade mais fraca” em todas as operações e pela queda de preços na América do Norte.
Além disso, a companhia vinha sofrendo com a importação do aço chinês, com custos extremamente baixos e a desaceleração de pedidos.
Por outro lado, os números do 4T24 também mostraram que a companhia segue mantendo uma postura diligente em termos de custo e alocação de capital.
O analista destacou que, no período, os custos permaneceram estáveis, devido às iniciativas de redução de despesas. O capital gerado no trimestre também foi positivo em R$ 427 milhões e gerou um alívio pontual no capital de giro.
Henrique ainda apontou com positivo a manutenção do programa de recompra e o anúncio de dividendos no valor de R$ 203,4 milhões — isto é, R$ 0,10 por ação — referente ao exercício de 2024, a serem pagos no dia 14 de março para aqueles que estiverem na base de acionistas no dia 5 de março.
Assim, o analista segue confiante com a tese de Gerdau. Ele destaca que a companhia negocia a 3,5x valor da firma sobre Ebitda (EV/Ebitda), o que significa que o ativo está barato.
Além disso, a siderúrgica mantém uma “assimetria positiva para os resultados operacionais e excelente carrego com recompras e distribuição de dividendos”, explica.
Por fim, Cavalcante destaca que a companhia pode receber uma “ajudinha” capaz de impulsionar os seus resultados em 2025.
Possível ‘gatilho’ para a Gerdau (GGBR4) pode ser acionado em março
Neste momento, um dos temas em discussão são as tarifas de 25% sobre a importação do aço e do alumínio impostas pelos Estados Unidos, que devem entrar em vigor no dia 12 março.
Esta não é a primeira vez que o país impõe esse tipo de tarifa. Em 2018, em seu primeiro mandato, Trump estabeleceu taxa de 25% e 10% sobre as importações de aço e alumínio respectivamente.
Na ocasião, a decisão do republicano provocou uma alta de quase 20% nos produtos siderúrgicos e a Gerdau (GGBR4) foi uma das beneficiadas pela medida, por ter parte da sua produção localizada nos EUA.
Assim, Cavalcante aponta que as tarifas de importação impostas pelos EUA devem ser o “principal gatilho” para a companhia, já que a medida deve trazer um crescimento da demanda e dos preços da commodity nos Estados Unidos.
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