Onde investir na renda fixa em janeiro? Com Selic em alta, BB-BI recomenda títulos isentos de IR e prioriza emissores de menor risco
Seleção do BB Investimentos contempla ativos de emissores ‘com fundamentos financeiros robustos e histórico consistente de geração de caixa’
Não é de hoje que a renda fixa tem atraído os investidores brasileiros, principalmente em um contexto de queda acumulada das ações. Afinal de contas, o Ibovespa foi um dos piores investimentos de 2024.
Nesse cenário, uma classe específica da renda fixa viveu dias de glória no ano passado: o crédito privado isento de imposto de renda, caso dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures de infraestrutura incentivadas.
Entre janeiro e novembro, as emissões primárias – com destaque para as debêntures – atingiram R$ 608,1 bilhões, marcando um aumento bem considerável e evidenciando a demanda por retornos superiores à taxa Selic, que permanece elevada.
No meio de todo esse frenesi envolvendo o crédito privado, com demanda maior dos investidores por esse tipo de ativo, os spreads diminuíram.
Ou seja: a diferença ficou menor entre a rentabilidade do título privado e a do título público correspondente (de mesmo indexador e mesmo prazo).
- Explicando: se uma debênture é indexada ao IPCA, ela é comparável a um Tesouro IPCA+ (NTN-B) de mesmo prazo.
Em resumo, agora os investidores estão aceitando rendimentos menores no crédito privado.
Leia Também
“A inflação acima das expectativas e a política monetária mais restritiva do que o esperado reforçaram a atratividade dos ativos de crédito privado, mas também demandaram maior atenção à qualidade dos emissores, dado o ambiente desafiador para algumas empresas, especialmente em setores com menor resiliência”, explicam os analistas do BB Investimentos no relatório mais recente.
Diante disso, o BB-BI recomenda a compra de títulos de “emissores com fundamentos financeiros robustos, baixa alavancagem e histórico consistente de geração de caixa.”
Quais títulos de crédito privado o BB-BI recomenda para janeiro?
A carteira de crédito privado de janeiro da instituição passou por um “troca-troca”: recebeu duas novas indicações e eliminou outras duas.
Quem entra agora são os seguintes títulos:
- Um CRA da empresa frigorífica BRF (BRFS3), que foi destacada por ter “sólida geração de fluxo de caixa e métricas de endividamento confortáveis”;
- Uma debênture da Rumo Malha Paulista, subsidiária da Rumo, que é a maior operadora logística ferroviária do Brasil em termos de extensão.
Já quem saiu da seleção foi uma debênture da Jalles (JALL3) e um CRI do Grupo Mateus (GMAT3).
Segundo os analistas, o motivo da exclusão foi a “elevada demanda e redução dos volumes disponíveis para negociação”, fazendo com que eles não atendam mais os critérios definidos pela instituição. Lembrando, no entanto, de que isso não se trata de uma recomendação de venda para quem já tem o papel na carteira.
No final, a composição da carteira ficou da seguinte forma:
A instituição reforça que o “cenário de alta para inflação e juros continua exigindo cautela e seletividade, com foco na diversificação e na ponderação do risco-retorno.”
Reparação histórica: Fernanda Torres traz uma das premiações de cinema mais importantes do mundo para o Brasil; tem chance de Oscar?
Globo de Ouro de “Melhor Atriz em Filme de Drama” aumenta as chances de Torres ser indicada para o prêmio da Academia – mas não é garantia de nada
Hora de jogar na defesa: Ibovespa luta contra tensão política e juros em alta na primeira semana útil de 2025
Investidores aguardam IPCA de dezembro em meio a expectativa de estouro do teto da meta de inflação em 2024
Agenda econômica: inflação no Brasil e payroll nos EUA dão pontapé na divulgação de indicadores em janeiro
Nos próximos dias, os investidores contarão com uma agenda econômica carregada de índices importantes, além da ata da reunião do FOMC nos EUA
Quais exposições de arte ver em 2025? Publicação especializada elege as melhores do ano e inclui Masp e Pinacoteca na lista
The Art Newspaper seleciona mostras ao redor do mundo que valem a visita; confira as escolhas na cena artística brasileira
O melhor de 2024: Javier Milei, Trump, bitcoin, Embraer (EMBR3)… veja quem foram os touros do ano na seleção do Seu Dinheiro
O podcast Touros e Ursos elege os destaques positivos do ano nas categorias Touro Financeiro, Touro Corporativo e Touro Personalidade; confira
Magazine Luiza (MGLU3) alonga vencimento de dívidas para evitar pressão ainda maior das taxas de juros, mas ações caem na B3 hoje
O Magalu ampliou o prazo das dívidas de debêntures no valor de R$ 2 bilhões, agora com vencimento em 2028; entenda o que muda para os debenturistas
A vitrine mudou de lugar: Depois de começar o ano com o pé esquerdo, Ibovespa tenta recuperação em dia sem agenda
Agenda vazia e recesso em Brasília dificultam identificação de gatilhos para eventual recuperação do Ibovespa hoje
‘Noronhe-se’ ficou mais caro: Fizemos as contas de quanto sai uma viagem de 7 dias para Fernando de Noronha após aumento das taxas para turistas
“Fenômeno” entre artistas globais e gringos, o arquipélago a 500 km de Pernambuco não deixa dúvidas: é um destino de luxo, que encarece cada vez mais
Trio de Jorge Paulo Lemann perde mais de R$ 34 bilhões em fortuna em 2024. O que aconteceu com as riquezas dos 10 maiores bilionários do Brasil?
Agora com um patrimônio estimado em US$ 21,2 bilhões, Lemann ocupa o terceira lugar na lista de brasileiros mais ricos da Forbes
Brasil assume presidência do Brics em 2025; uma das metas do grupo pode desagradar a Donald Trump
País assume posição de liderança em período de expansão do agrupamento; mais de 100 reuniões estão previstas até julho
Airbnb elege os 25 melhores destinos para visitar em 2025 e apenas 2 são brasileiros — e não é Noronha nem o Rio de Janeiro
Busca por imersão cultural e contato com a natureza aumenta entre os viajantes
Os melhores investimentos de 2024: bitcoin é bicampeão, enquanto lanterna fica com Ibovespa e títulos do Tesouro Direto; veja o ranking
Sem rali de Natal, Ibovespa tomba cerca de 10% no ano e retorna ao patamar dos 120 mil pontos; dólar sobe quase 30% no período, fechando na faixa dos R$ 6,20. Veja o balanço completo dos investimentos em 2024
‘Melhor ex-presidente dos EUA’, Jimmy Carter construiu sólida reputação de defensor da paz, da democracia e dos direitos humanos
Mais longevo presidente da história dos Estados Unidos, Jimmy Carter faleceu no domingo aos 100 anos de idade
Para fechar 2024 e abrir 2025: Ibovespa vai ao último pregão do ano de olho em liberação parcial de emendas de comissão
Ministro Flávio Dino, do STF, liberou execução de parte de emendas parlamentares sob suspeita, mas não sem duras críticas ao Congresso
2025 será o ano da renda fixa? Onde estarão as oportunidades em títulos públicos e privados diante de retornos (e riscos) mais altos
Alta dos juros e aversão a risco levaram os investidores para a renda fixa em 2024; movimento tem tudo para continuar no ano que vem, mas seletividade será mais importante
Fundo imobiliário de energias limpas é o mais rentável de 2024, enquanto HCTR11 lidera as perdas; veja as maiores altas e baixas do IFIX no ano
Confira os melhores e piores FIIs do ano que ficou marcado por calotes, desvalorização de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e taxas de juros elevadas
O que esperar dos fundos imobiliários (FIIs) em 2025? Pesquisa da Empiricus revela cenário pouco animador
FIIs em 2025: endividamento dos fundos foi destacado como a principal preocupação, seguido por riscos relacionados à inadimplência e à regulação no mercado
Felipe Miranda: Carta ao Presidente
Presidente, há como arrumar o Brasil ainda no seu mandato e evitar uma grande crise. Mas talvez essa seja sua última chance. Se esperarmos bater no emprego e na inflação para, só então, agir, pode ser tarde demais
IPCA-15 e dados do Caged são destaques da agenda econômica do Natal
Apesar da paralisação dos mercados durante o Natal, a agenda econômica desta semana contará ainda com a publicação do PIB do Reino Unido e ata da reunião de política monetária do Japão
Light (LIGT3) avança para a reta final da recuperação judicial e debenturistas poderão retomar negociações ainda em dezembro
Companhia de energia conclui processo de entrega de títulos e debêntures aos credores no Brasil e no exterior