Ibovespa: Dois gatilhos podem impulsionar alta da bolsa brasileira no segundo semestre; veja quais são
Se nos primeiros quatro meses do ano o Ibovespa tem atravessado a turbulência dos mercados globais em alta, o segundo semestre pode ser ainda melhor, na visão estrategista-chefe da Empiricus

Apesar da instabilidade nos mercados globais — intensificada principalmente pela guerra comercial promovida por Donald Trump — o Ibovespa vem apresentando um desempenho positivo. Em 2025, o principal índice da bolsa brasileira acumula uma valorização de 12% até o fechamento da última quinta-feira (24).
Se o primeiro semestre já surpreendeu ao superar as expectativas negativas do início do ano, o segundo semestre pode trazer resultados ainda mais promissores, segundo Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus.
Na visão dele, os dois grandes gatilhos esperados para a bolsa brasileira devem vir na segunda metade do ano. São eles:
- A discussão sobre queda da taxa Selic;
- A incorporação do ciclo eleitoral, que deve entrar no preço das ações no segundo semestre.
Sobre o primeiro ponto, é esperado que a taxa básica de juro brasileira esteja próxima do pico. O relatório Focus, que projeta a expectativa dos agentes de mercado, prevê que a Selic termine 2025 em 15% ao ano, e finalize 2026 em 12,5% a.a.
Com a taxa atual em 14,25%, é natural que após mais uma alta na próxima reunião, a discussão no segundo semestre seja sobre quando e em que magnitude se darão os cortes na Selic.
No que diz respeito à incorporação do ciclo eleitoral, a menor popularidade da história de Lula na presidência tem aumentado a probabilidade de uma mudança no pêndulo político, a qual poderia ensejar a eleição de um candidato “pró-mercado”.
No segundo semestre, pela proximidade das eleições de 2026, a probabilidade de mudança no cargo principal do Poder Executivo pode ser um gatilho importante para uma nova pernada de alta das ações locais.
“A grande dificuldade do Brasil parecia ser o primeiro semestre. Não tinha gatilhos. No segundo semestre, têm. Pode pintar um ano, por motivos meio tortos, bastante bom para a bolsa brasileira”, disse Miranda.
A bolsa brasileira se tornou 'abrigo' para os gringos?
Enquanto os gatilhos do segundo semestre não vêm, a bolsa brasileira parece ter se tornado um “abrigo” para os investidores estrangeiros.
Ao contrário de grande parte das bolsas globais, o Ibovespa tem subido desde o anúncio do “tarifaço” de Trump, no dia 2 de abril.
“Até pela nossa irrelevância e pouca participação no comércio global, o Brasil é beneficiado nessa história. No meio desse tiroteio todo, as ações brasileiras estão indo bem neste mês”, avalia Felipe Miranda.
Além de ser um ganhador “relativo” da guerra comercial e dos gatilhos esperados para o segundo semestre, o valuation dos ativos locais também é atraente. Isso é, as ações brasileiras estão baratas e em bom ponto de entrada.
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