Trump e Putin: uma amizade sem limites — até quando?
O republicano rebateu críticas de que sua administração está sendo leniente com a Rússia — na avaliação dele, apesar da boa relação com o russo, há ações sendo feitas para pressionar Moscou

Quando Donald Trump prometeu, ainda em campanha, acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia, ele contava com o que chama de boa relação com Vladimir Putin para isso.
Desde então, o que se viu foi os Estados Unidos pressionando a Ucrânia a ceder, inclusive seu território, e o presidente Volodymyr Zelensky caindo na armadilha norte-americana e sendo envergonhado por Trump e seu vice, JD Vance, em frente às câmeras de televisão do mundo todo.
A Ucrânia perdeu a grana dos EUA para se manter no front de batalha e ainda ficou sem um acordo comercial com os norte-americanos envolvendo a venda de metais.
Neste domingo (9), no entanto, o presidente norte-americano resolveu “endurecer” o discurso contra o russo.
O republicano rebateu críticas de que sua administração está sendo leniente com a Rússia — na avaliação de Trump, apesar da boa relação com Putin, há ações sendo feitas para pressionar Moscou.
"Acredito que temos sido muito duros com a Rússia”, disse ele em entrevista à Fox News transmitida neste domingo (9). "Eu tenho uma boa relação com Putin, mas o Putin mesmo diria que somos muito duros."
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Para mostrar o quanto é duro com Putin, o presidente norte-americano precisou recorrer à sua primeira gestão.
Ele lembrou das sanções aprovadas em seu primeiro mandato contra o projeto de gás Nordstream 2 — uma rede de dutos para fornecer energia à Europa, sob o controle da empresa russa Gazprom.
As sanções foram aprovadas no fim de 2019 e, na época, Trump alegou que o projeto aumentaria a influência russa sobre a Europa.
É verdade que, na sexta-feira (7), Trump usou sua sua rede social Truth Social para dizer que está considerando fortemente a imposição de "sanções bancárias em larga escala e tarifas contra a Rússia até que um cessar-fogo e um acordo de paz finalmente sejam alcançados" na Ucrânia.
Para muitos especialistas, inclusive, essa é a única maneira de forçar o russo a sentar na mesa de negociações em condições mais equilibradas, já que as temidas tarifas do republicano teriam pouco efeito sob uma economia que não tem quase relação comercial com os Estados Unidos.
Fato é que, até o momento, a “amizade” entre Putin e Trump está custando caro para Kiev.
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