Não foi no primeiro dia: as tarifas de Trump contra a China vão ter que esperar
Trump assinou as primeiras ordens executivas nesta segunda-feira (20), mas deixou de fora a taxação pesada prometida contra produtos chineses, mexicanos e canadenses
Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20) como o 47° presidente dos EUA com um discurso que só causou impacto em quem não tem familiaridade com a língua afiada republicano, mas o que interessava mesmo ao final do dia eram as ordens executivas — os famosos decretos, para ter uma correspondência brasileira.
E eles vieram aos montes, mas, pelo menos nessa primeira etapa, não trouxeram uma das promessas mais contundentes da campanha: tarifas de 60% sobre a China e de 25% sobre o México e o Canadá.
Trump passou meses vociferando que colocaria taxas pesadas sobre outros países com o objetivo de, como ele gosta de dizer, tornar os EUA grandes de novo e fomentar a indústria e o mercado de trabalho local. Mas elas não vieram, pelos menos, ainda.
No lugar, Trump optou por emitir um amplo memorando comercial que orienta as agências federais a avaliar as relações comerciais dos EUA com esses três países.
Dizem que de médico e louco, todo mundo tem um pouco, mas Trump prova o contrário ao não impor as tão esperadas tarifas em seu primeiro dia — tais taxas rasgariam acordos comerciais de longa data, prejudicariam as cadeias de suprimentos e aumentariam os custos nos EUA.
Nessa, Trump repete fórmula que usou durante toda a primeira gestão: forçar parceiros comerciais a negociar termos mais favoráveis aos EUA sob a mira das tarifas.
Você pode conferir aqui a posse de Trump e o que ele deixou de fora no primeiro dia.
Bancões americanos ganham mais com área de investimento e gestão de ativos do que com juros
BofA teve queda na receita com juros de 3%, enquanto o Morgan Stanley amargou redução de 17% nesse item
Tudo indica um cenário favorável para mais bull market nos mercados internacionais
O guitarrista do “The Who” Pete Townshend tinha uma expectativa elegante ao compor a música “Won’t get fooled again”, nos idos de 1971. A música, que mais tarde se tornaria um dos ícones da banda, começava com um som sintetizado que havia sido construído a partir de batidas do coração, ondas cerebrais e mapas astrológicos de […]
Por que os juros nos EUA subiram tanto e levaram a uma reprecificação de ativos? Gestor da Verde explica e conta qual a estratégia da gestora de Stuhlberger neste cenário
Os juros altos nos EUA e os seus impactos foram alguns dos principais temas do podcast Market Makers com Luiz Parreiras, da Verde Asset