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DIÁRIO DOS 100 DIAS - DIA 1

Não foi no primeiro dia: as tarifas de Trump contra a China vão ter que esperar

Trump assinou as primeiras ordens executivas nesta segunda-feira (20), mas deixou de fora a taxação pesada prometida contra produtos chineses, mexicanos e canadenses

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20 de janeiro de 2025
19:49 - atualizado às 19:50
Donald Trump está sentado em frente a uma mesa, com uma caixa azul na lateral. Ele veste ternos escuros e assina um papel.
Donald Trump - Imagem: Casa Branca

Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20) como o 47° presidente dos EUA com um discurso que só causou impacto em quem não tem familiaridade com a língua afiada republicano, mas o que interessava mesmo ao final do dia eram as ordens executivas — os famosos decretos, para ter uma correspondência brasileira. 

E eles vieram aos montes, mas, pelo menos nessa primeira etapa, não trouxeram uma das promessas mais contundentes da campanha: tarifas de 60% sobre a China e de 25% sobre o México e o Canadá

Trump passou meses vociferando que colocaria taxas pesadas sobre outros países com o objetivo de, como ele gosta de dizer, tornar os EUA grandes de novo e fomentar a indústria e o mercado de trabalho local. Mas elas não vieram, pelos menos, ainda.

No lugar, Trump optou por emitir um amplo memorando comercial que orienta as agências federais a avaliar as relações comerciais dos EUA com esses três países.

Dizem que de médico e louco, todo mundo tem um pouco, mas Trump prova o contrário ao não impor as tão esperadas tarifas em seu primeiro dia — tais taxas rasgariam acordos comerciais de longa data, prejudicariam as cadeias de suprimentos e aumentariam os custos nos EUA. 

Nessa, Trump repete fórmula que usou durante toda a primeira gestão: forçar parceiros comerciais a negociar termos mais favoráveis aos EUA sob a mira das tarifas.

Você pode conferir aqui a posse de Trump e o que ele deixou de fora no primeiro dia.

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