Trump e Xi chegam a acordo melhor do que se esperava para arrefecer guerra comercial e mercados amanhecem eufóricos
Tarifas bilaterais sobre a maioria dos produtos passarão por um corte de 115 pontos porcentuais, mas ainda faltam mais detalhes sobre o acordo

Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo provisório no âmbito da guerra comercial.
As duas maiores economias do mundo vão reduzir bilateralmente as tarifas impostas sobre a maioria dos produtos em 115 pontos porcentuais.
O acordo passará a vigorar na quarta-feira (12) e terá 90 dias de validade.
O anúncio foi feito no fim da noite de domingo, ao término de negociações bilaterais realizadas durante o fim de semana em Genebra.
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Trata-se de um corte muito maior do que se esperava.
As tarifas impostas pelos EUA à maioria dos produtos chineses passaram de 145% para 30%.
Já as tarifas impostas pela China e produtos norte-americanos caíram de 125% para 10%.
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A expectativa inicial era de que os representantes de Donald Trump e Xi Jinping chegariam a uma tarifação em torno entre 50% e 60%, nível que manteria uma situação próxima de um embargo comercial.
“Chegamos a um acordo para uma pausa de 90 dias e uma redução substancial dos níveis tarifários", afirmou o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, antes de anunciar os poucos detalhes do pacto durante entrevista coletiva.
Não se trata de um acordo definitivo, porém.
Observadores ainda aguardam detalhes do que foi pactuado.
Acredita-se que mais informações virão à tona nas próximas horas.
Representantes dos EUA e da China disseram que continuarão negociando nas próximas semanas e meses.
De qualquer modo, causou surpresa a rapidez com que Washington e Pequim chegaram a um consenso.
A reação dos mercados ao acordo
O anúncio de um acordo desatou uma onda de euforia nos mercados financeiros.
As bolsas da Ásia fecharam em forte alta nesta segunda-feira.
Os mercados de ações da Europa iniciaram a semana na mesma pegada.
Em Wall Street, os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta de mais de 2%.
O dólar e o petróleo também ganham força nesta segunda-feira.
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