10% + 10%: a conta que colocou a China e a Europa na mira de Trump
Presidente norte-americano confirmou a tarifa adicional de 10% sobre bens importados da China e voltou a mira para a União Europeia, com taxas recíprocas
A água e o óleo possuem densidades diferentes — a do óleo é menor do que a da água. Além disso, são imiscíveis, ou seja, não se misturam assim como Donald Trump e Xi Jinping.
O resultado é a aplicação de uma tarifa adicional de 10% dos EUA sobre os bens importados da China.
A tributação suplementar responde à falta de uma proposta para conter a oferta de fentanil por parte da China nos EUA.
De acordo com fontes, a falta de progresso foi a razão pela qual ainda não houve conversa direta entre Trump e Xi.
“Será 10% + 10%”, disse Trump sobre a tarifa para bens da China durante coletiva na Casa Branca após encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta quinta-feira (27).
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Sobrou também para a União Europeia (UE). O presidente norte-americano confirmou nesta quinta-feira (27) que vai aplicar tarifas recíprocas ao bloco.
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Trump citou a cobrança pela UE do imposto sobre valor agregado (VAT), uma taxa acrescentada sobre os bens e os serviços dentro do bloco, e disse também que a União Europeia tem facilidade em vender carros nos EUA e produtos agrícolas e que o oposto não é verdade.
“A União Europeia processou a Apple, o Google”, disse Trump, ressaltando que seu governo não aprova a forma como o bloco trata as empresas norte-americanas.
Embora tenha encerrado a coletiva falando sobre a amizade com os europeus, Trump volta a dar seu recado: amigos, amigos, negócios à parte — basta saber se isso vale para todo mundo, não é mesmo, Elon Musk?
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