Telefônica Brasil (VIVT3) convoca AGE para discutir grupamento e desdobramento de ações. O que isso significa para o acionista?
Companhia planeja um grupamento na proporção de 40 ações para 1, seguido de um desdobramento, onde 1 ação grupada passaria a corresponder a 80 papéis

O ano de 2025 começou com propostas de mudanças na Telefônica Brasil (VIVT3). Nesta quinta-feira (29), a operadora de telefonia anunciou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para o dia 13 de março para discutir um novo grupamento de ações.
Pela proposta, a companhia planeja um grupamento na proporção de 40 ações para 1, seguido de um desdobramento, onde 1 ação grupada passaria a corresponder a 80 ações.
Por que a Telefônica quer fazer um grupamento de ações?
A operação proposta visa, entre outros objetivos, aumentar a liquidez das ações da companhia, melhorar o processo de formação de preços e proporcionar uma maior eficiência operacional e na distribuição de proventos aos acionistas da companhia.
De acordo com o comunicado enviado ao mercado, a mudança não afetará o valor do capital social da Telefônica Brasil, mas impactará a quantidade de ações em circulação e, consequentemente, o ajuste de sua cotação no mercado.
Além disso, a proposta não mudará os direitos conferidos pelas ações, nem na quantidade de ADRs (American Depositary Receipts) negociados no mercado americano.
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No entanto, o número de ações representadas por cada ADR será ajustado para refletir a alteração.
Ainda segundo a Telefônica, será conferido um prazo de 30 dias aos acionistas para que possam ajustar suas posições para múltiplos de 40 ações, se desejado.
Após esse período, as frações de ações que não forem ajustadas serão grupadas e vendidas em leilão na B3, com os valores líquidos sendo rateados entre os acionistas detentores dessas frações.
A medida será discutida e, caso aprovada, será implementada dentro de um prazo de seis meses após a data da AGE.
Redução de capital bilionária
Essa não é a única medida proposta pela Telefônica com o objetivo de melhorar o capital. Em novembro do ano passado, o conselho da operadora aprovou uma proposta de redução de capital bilionária.
A matéria, aprovada em dezembro pelos acionistas, implicará em uma operação de R$ 2 bilhões a ser realizada sem o cancelamento de ações e mediante a restituição de recursos aos investidores.
De acordo com a empresa, a redução permitirá a "flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas".
Nesta quarta-feira, as ações VIVT3 encerraram em leve queda de 0,70%, a R$ 51,04. No ano passado, os papéis da operadora acumularam queda de 7,37% na B3.
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