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Monique Lima

Monique Lima

Repórter de finanças pessoais e investimentos no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo, também escreve sobre mercados, economia e negócios. Já passou por redações de VOCÊ S/A, Forbes e InfoMoney.

NEM PAPAI NOEL RESOLVE

Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas

JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas

Monique Lima
Monique Lima
22 de dezembro de 2025
10:42 - atualizado às 10:05
Raízen cosan
Imagem: Edição CanvaPro | Divulgação -

Falta pouco mais de uma semana para a estreia de 2026 e o momento é de sonhar com a Mega-Sena da Virada: R$ 1 bilhão na conta para iniciar um ano novo é o ápice do milagre natalino. Não no caso da Raízen (RAIZ4). R$ 1 bilhão na conta da empresa não faz nem cócegas.  

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O milagre natalino que a Raízen precisa equivale a quase uma Cosan inteira, se considerarmos o valor de mercado da holding que controla a distribuidora de combustíveis. Nada menos que R$ 18 bilhões.  

Esse valor foi apresentado pelo JP Morgan em relatório desta segunda-feira (22). De acordo com o banco norte-americano, com esse montante em caixa, a empresa conseguiria voltar para um nível de alavancagem (cálculo da dívida líquida em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2,5 vezes.  

O valor é uma estimativa para aumento de capital e não considera possíveis vendas de ativos. Controladora da Raízen, a Cosan vale hoje aproximadamente R$ 20 bilhões na B3. 

A Raízen enfrenta desafios financeiros há alguns trimestres. Com um modelo de negócio que exige muito capital, a empresa aumentou o endividamento, ao mesmo tempo em que as margens de lucro do setor de combustíveis diminuíram. Em paralelo, as altas taxas de juros deixaram o ambiente de crédito ainda mais caro.  

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O momento é de alavancagem elevada, dificuldade de geração de caixa e lucro bastante comprimido (na verdade, prejuízo no último trimestre).  

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Ações da Raízen rebaixadas  

“Embora não enfrente problemas de liquidez no curto prazo, acreditamos que a necessidade de aumento de capital prejudicará o otimismo dos investidores”, diz o relatório do JP Morgan.  

O banco rebaixou a recomendação para as ações da Raízen de overweight (equivalente a compra) para neutro. Atualmente, os papéis RAIZ4 valem menos de R$ 1 na bolsa e o banco não estabeleceu um preço-alvo.  

Os analistas veem uma série de desafios para a empresa pela frente e preferem se manter cautelosos em relação à tese de investimento. “A alta alavancagem (4x no quarto trimestre de 2026) e a queima de caixa nos próximos dois exercícios fiscais continuam sendo as principais preocupações para o caso de investimento da Raizen”, diz o relatório.  

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Além disso, o cenário esperado para o setor de açúcar e etanol não é dos melhores. Analistas apontam excesso de oferta em ambos os mercados e preços do petróleo em queda — o que deixa a gasolina mais competitiva em relação ao etanol.  

JP Morgan prefere a Cosan  

O JP Morgan também possui recomendação neutra para as ações da Cosan (CSAN3). Entretanto, os analistas afirmam que os papéis da holding são preferíveis frente aos da Raízen.  

“Trata-se de uma estratégia alavancada para aproveitar as taxas de juros mais baixas do Brasil e um cenário de mercado mais favorável antes das eleições”, diz o relatório.  

Os analistas acreditam que o gatinho de queda da taxa Selic deve favorecer a empresa e veem como positivo a entrada do BTG Pactual e da Perfin como parceiros para fortalecer a governança da holding.  

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Entretanto, a capitalização da Raízen e a venda de ativos não essenciais ainda fazem sombra à empresa.  

O preço-alvo estabelecido para a Cosan foi de R$ 6,00, com pouco potencial de valorização frente os R$ 5,27 atuais.  

“Considerando um desconto de 25% em relação ao valor presente líquido, consistente com uma série de holdings da América Latina, não vemos potencial de valorização significativo para as ações”, diz o relatório.  

Pitadas de otimismo  

Apesar das restrições, os analistas reconhecem que a Raízen tem feito o dever de casa. O JP Morgan estima R$ 500 milhões em economia anual com despesas e foco no programa de desinvestimento, que poderá render até R$ 10 bilhões para ajudar a reduzir a dívida bruta total.  

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Além disso, o banco vê um ambiente melhor para o negócio de distribuição de combustíveis em 2026, com recuperação das margens e dos volumes, “à medida que o governo busca atingir os distribuidores ligados à sonegação fiscal, que prejudicam a concorrência leal”, diz o relatório. 

Na sexta-feira (19), a empresa anunciou a venda da divisão de comercialização de energia no mercado livre para a Tria Energia, empresa controlada pela gestora Pátria Investimentos. O valor da transação não foi divulgado. 

No mesmo dia, a Bloomberg veiculou que Shell e Cosan — acionistas controladoras da Raízen — avaliam, junto com o BTG Pactual, uma possível injeção de capital que pode chegar a R$ 10 bilhões. O BNDES também é um dos possíveis interessados em entrar com dinheiro novo na companhia.

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