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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens antes de entrar no mercado financeiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

PASSANDO A HISTÓRIA A LIMPO

Raízen (RAIZ4) nega aumento de capital e diz que continua a avaliar opções para otimizar a estrutura financeira

O objetivo do potencial aumento de capital seria reduzir a pressão sobre o endividamento da Cosan (CSAN3)

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
8 de fevereiro de 2025
11:01 - atualizado às 11:33
Totem da Raízen em Rondonópolis (MT) | Dividendos
Totem da Raízen em Rondonópolis (MT). - Imagem: Divulgação

A Raízen (RAIZ4) viveu uma montanha-russa na bolsa no final da semana, indo de maior queda a maior alta do Ibovespa em um curto espaço de tempo. 

O motivo foi a divulgação de uma reportagem do jornal Valor Econômico, que alegava que a produtora de açúcar e etanol estaria considerando a possibilidade de realizar um aumento de capital como parte dos esforços para reduzir a alavancagem. Os montantes da potencial operação não foram revelados.

O objetivo do potencial aumento de capital seria reduzir a pressão sobre o endividamento da Cosan (CSAN3), a holding controladora da companhia junto à Shell, antes que os juros altos estrangulem ainda mais as finanças do grupo.

No entanto, a Raízen veio a público na sexta-feira (8) para passar a história a limpo e deixar tudo às claras para os investidores.

“A administração da Raízen esclarece que avalia continuamente alternativas para a otimização de sua estrutura de capital, como parte de sua estratégia. No entanto, até o momento, não há qualquer decisão sobre um potencial aumento de capital da Companhia”, esclareceu a companhia, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Vale lembrar que, no fim do último trimestre, o endividamento líquido da Raízen chegava a R$ 31,6 bilhões. 

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Já o conglomerado Cosan somava dívidas da ordem de R$ 21,7 bilhões no fim do terceiro trimestre de 2024.

A situação financeira da Raízen (RAIZ4)

A Cosan tem feito vários esforços para reduzir o endividamento.

Na semana passada, a holding do empresário Rubens Ometto anunciou uma oferta de recompra de até US$ 900 milhões (R$ 5,17 bilhões) de títulos de dívida internacionais (bonds) emitidos pela Cosan Luxemburgo.

Além das recompras de títulos, a subsidiária também anunciou o resgate adiantado de US$ 392 milhões (R$ 2,25 bilhões) em títulos de dívida com vencimento em janeiro de 2027. 

Poucas semanas atrás, o conglomerado de Rubens Ometto também vendeu a participação de 4,05% que a holding detinha na Vale (VALE3) por R$ 9 bilhões, como mais cedo neste mês. 

Segundo analistas e gestores consultados pelo Seu Dinheiro, as recentes medidas podem contribuir para o fechamento do desconto histórico que a Cosan enfrenta e para a recuperação das ações CSAN3 na bolsa, que acumulam queda de 57% em 12 meses.

No entanto, a recuperação operacional da empresa depende de um cenário macroeconômico favorável e de uma reviravolta na Raízen (RAIZ4), uma de suas subsidiárias que mais levanta preocupações no mercado, que precisa voltar a ser lucrativa.    

Vale lembrar que a produtora de etanol companhia investiu pesado em crescimento e se alavancou durante um período de juros baixos, impulsionada pela demanda por projetos de investimento sustentável, como o etanol de segunda geração (E2G). 

Com a recente alta dos juros e a diminuição da atratividade de teses de crescimento de longo prazo, a Raízen enfrenta dificuldades e não tem pagado dividendos, o que reflete diretamente no desempenho do conglomerado.

Sob nova direção desde outubro de 2024, o CEO Nelson Gomes chegou com um mandato marcado pelo claro senso de urgência de colocar a empresa de volta numa trajetória de ganho de eficiência dos negócios que se traduza em desalavancagem. 

Algumas das alavancas apontadas pelo mercado para aliviar a pressão sobre o caixa eram uma potencial venda da participação no Grupo Nós, dono da rede Oxxo no Brasil, e uma eventual parceria para o negócio de E2G, com a entrada de um sócio que esteja disposto a aportar capital.

Na visão de Monique Greco Natal, head de óleo e gás no Itaú BBA, buscar parceiros para compartilhar os investimentos no setor de E2G seria crucial para a desalavancagem da Raízen, já que cada planta demanda um investimento (capex) de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Além disso, como as expectativas do mercado para a empresa já estão baixas, novidades positivas nesse sentido poderiam abrir espaço para a apreciação dos papéis RAIZ4 em 2025.

Você confere aqui a reportagem completa com as previsões sobre o futuro da empresa e das ações da Cosan (CSAN3). 

Procurada pelo Seu Dinheiro, a empresa afirmou que não comentará o assunto.

*Com informações do Valor Econômico.

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