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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

REAÇÃO AO BALANÇO

Investidores na dieta “low-carb”: Ações da Camil (CAML3) desabam 11% na B3 com balanço magro e derrocada de 69% do lucro líquido

O mau humor acompanha a divulgação de um resultado amargo no terceiro trimestre fiscal de 2024, com queda significativa nos indicadores de lucratividade

Camille Lima
Camille Lima
10 de janeiro de 2025
11:24 - atualizado às 12:45
Ações da Camil (CAML3) caem forte na bolsa.
Ações da Camil (CAML3) caem forte na bolsa. - Imagem: Canva PRO/ Divulgação/ Montagem Seu Dinheiro

Os investidores parecem ter iniciado uma espécie de dieta “low-carb” na B3 nesta sexta-feira (10), com as ações da Camil (CAML3) figurando entre as maiores quedas da bolsa brasileira na abertura do pregão. 

Por volta das 10h55, os papéis amargavam perdas de 11,50%, cotados a R$ 5,08. Com o desempenho negativo desta manhã, a desvalorização da multinacional brasileira de alimentos já beira os 32% no acumulado de 12 meses.

O mau humor do mercado quanto às ações CAML3 acompanha a divulgação de um balanço magro no terceiro trimestre fiscal de 2024, encerrado em novembro. 

Nem mesmo os carboidratos e açúcares foram o suficiente para evitar que a dona de marcas como Camil, União e dos biscoitos Toddy fechasse o trimestre com um gosto amargo do lado das finanças.

Por que o balanço da Camil (CAML3) amargou entre os investidores?

O lucro líquido da Camil (CAML3) encolheu 69% na comparação com o terceiro trimestre fiscal de 2023, para R$ 44,4 milhões no ano passado. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, a queda foi de 62,7%.

Por sua vez, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) — indicador usado para mensurar o potencial de geração de caixa operacional de um negócio — caiu 31,3% na mesma base de comparação, para R$ 171,3 milhões. 

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A margem Ebitda retraiu 2,8 pontos percentuais, encerrando o trimestre em 5,5%.

"Esse resultado foi impactado, principalmente, por menores volumes e rentabilidade no Brasil, parcialmente compensado por uma boa rentabilidade no resultado do segmento internacional", afirmaram o diretor presidente da Camil, Luciano Quartiero, e o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Flavio Vargas, em nota. 

"Em um momento no qual o ambiente econômico no Brasil se torna mais desafiador, nossa plataforma diversificada na América Latina se destaca com constantes resultados positivos no âmbito do resultado internacional", acrescentaram os executivos, destacando a entrada no mercado paraguaio de arroz, em setembro do ano passado.

Uma linha positiva do resultado

Na contramão, a receita líquida aumentou 3,4% no comparativo com o mesmo trimestre de 2023, de R$ 3,004 bilhões para R$ 3,105 bilhões. 

O desempenho foi impulsionado pelo crescimento de preços no período, principalmente em pescados, devido aos maiores níveis de compras dos varejistas em razão do período de Quaresma que se inicia em março de 2025, e no café.

No segmento alimentício Brasil, o faturamento cresceu 2,1%, para R$ 2,194 bilhões. Já no exterior, nas operações no Uruguai, Chile, Peru e Equador, a receita líquida foi 6,6% maior, fechando o terceiro trimestre fiscal de 2024 no patamar de R$ 910,3 milhões.

A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) terminou o terceiro trimestre fiscal de 2024 em 4,2 vezes ante 4,3 vezes de igual período do ano fiscal anterior. 

No período, os investimentos (capex) da Camil (CAML3) totalizaram R$ 83,7 milhões, cifra 5% maior do que a registrada no terceiro trimestre fiscal de 2023. 

O montante foi impulsionado por aportes na manutenção e investimentos na nova planta de grãos em Cambaí (RS), além do adiantamento de R$ 199 milhões para a compra de duas empresas de arroz no Paraguai.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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