É melhor a Vale (VALE3) ficar de olho: por que o setor de mineração está tão interessado em negociações de M&A em 2025
Rumores de fusão entre a Rio Tinto e a Glencore mostram que as mineradoras podem protagonizar um ano intenso de fusões e aquisições, os chamados M&A’s

2025 pode ser um ano movimentado para o setor de mineração. E não seria de se estranhar se o primeiro movimento fosse a fusão entre duas gigantes: a Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo, e a Glencore, uma das maiores empresas de exploração de commodities.
Os rumores circulam pelo mercado desde que a Bloomberg noticiou, na quinta-feira passada (16), que as duas empresas estariam em negociação inicial.
A especulação ganhou ainda mais força com outra notícia da Reuters, na sexta-feira (17), em que a agência de notícias afirmava que a Glencore tinha abordado a Rio Tinto no final do ano passado sobre a possibilidade de fusão.
Caso fosse adiante, este seria o maior negócio da história do setor de mineração. Juntas, as duas empresas têm aproximadamente US$ 150 bilhões em valor de mercado, ultrapassando a atual líder BHP, que vale US$ 127 bilhões.
No entanto, ainda não há confirmação por nenhuma das companhias que esta negociação esteja acontecendo.
Seja como for, alguns analistas, incluindo os do JP Morgan, têm uma “convicção forte” de que 2025 será um ano marcado por fusões e aquisições (M&A’s, no jargão do mercado), especialmente entre mineradoras listadas na bolsa inglesa e empresas globais de cobre.
Leia Também
Segundo a instituição, o atual cenário econômico é mais favorável às fusões e aquisições do que à construção de projetos orgânicos. Ou seja: é melhor “combinar forças”
Corrida do cobre?
Não é de hoje que as mineradoras de maior calibre do mundo estão considerando M&A’s de grande porte, visando fortalecer os negócios frente à descarbonização da economia, fenômeno cada vez mais latente.
A expectativa é que a demanda por metais de transição energética tenha um aumento significativo nos próximos anos. Um deles é o cobre, que é usado em veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e sistemas de armazenamento de energia, entre outras aplicações.
Algumas negociações já estão acontecendo. Em 2023, a BHP adquiriu a australiana Oz Minerals, no intuito de fortalecer o portfólio de cobre e níquel. A multinacional também fez diversas ofertas para comprar a rival Anglo American, mas o negócio não foi para frente.
No final do ano passado, a Rio Tinto comprou a Arcadium Lithium para entrar de vez no ramo do lítio, apelidado de “petróleo branco”.
* Com informações da CNBC.
Vale (VALE3): produção de minério cai 4,5% no 1T25; vendas sobem com preço quase 10% menor
A alta nas vendas de minério foram suportadas pela comercialização de estoques avançados formados em trimestres anteriores, para compensar as restrições de embarque no Sistema Norte devido às chuvas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
COP30: O que não te contaram sobre a maior conferência global do clima e por que ela importa para você, investidor
A Conferência do Clima será um evento crucial para definir os rumos da transição energética e das finanças sustentáveis no mundo. Entenda o que está em jogo e como isso pode impactar seus investimentos.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Vale (VALE3) sente os efeitos das tarifas de Trump, mas ação da mineradora pode não sofrer tanto quanto parece
A companhia vem sentindo na pele efeitos da troca da guerra comercial entre EUA e China, mas o Itaú BBA ainda aposta no papel como opção para o investidor; entenda os motivos
Ação da Vale (VALE3) chega a cair mais de 5% e valor de mercado da mineradora vai ao menor nível em cinco anos
Temor de que a China cresça menos com as tarifas de 104% dos EUA e consuma menos minério de ferro afetou em cheio os papéis da companhia nesta terça-feira (8)
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
Tarifas de Trump ameaçam investimentos sustentáveis e encarecem transição energética, aponta UBS
Medidas protecionistas dos EUA elevam custos de tecnologias limpas e podem atrasar metas climáticas globais, segundo análise do banco
China se deu mal, mas ações da Vale (VALE3) ainda têm potencial de alta, diz Genial; Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) devem sair mais prejudicadas
O cenário é visto como negativo e turbulento para as mineradoras e siderúrgicas brasileiras, porém, Vale está muito descontada e tem espaço para ganhos
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Estreia em ranking de bilionários: quem é o empresário de energia renovável que entrou para a lista da Forbes
O cearense Mário Araripe possui uma fortuna estimada em R$ 17 bilhões e liderou empresas de diversos setores da economia antes de fundar a Casa dos Ventos
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Adeus, Ibovespa: as ações que se despedem do índice em maio e quem entra no lugar, segundo a primeira prévia divulgada pela B3
A nova carteira passa a valer a partir do dia 5 de maio e ainda deve passar por duas atualizações preliminares
Vale (VALE3) garante R$ 1 bilhão em acordo de joint venture na Aliança Energia e aumenta expectativa de dividendos polpudos
Com a transação, a mineradora receberá cerca de US$ 1 bilhão e terá 30% da nova empresa, enquanto a GIP ficará com 70%
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Não é a Vale (VALE3): BTG recomenda compra de ação de mineradora que pode subir quase 70% na B3 e está fora do radar do mercado
Para o BTG Pactual, essa mineradora conseguiu virar o jogo em suas finanças e agora oferece um retorno potencial atraente para os investidores; veja qual é o papel
Excesso de peso? Cosan (CSAN3) pode diluir participação na Raízen (RAIZ4) e vender pedaço da Moove
Há menos de um mês, empresa reportou prejuízo líquido de R$ 9,3 bilhões no 4T24 e dívida bruta de R$ 27,8 bilhões
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista