É hora de vender as ações? Produção da PetroReconcavo (RECV3) cai em dezembro e mercado reage mal
Analistas do Itaú BBA dizem o que fazer com os papéis da companhia após a divulgação de dados operacionais
Embora a produção média consolidada da PetroReconcavo (RECV3) tenha permanecido praticamente estável em dezembro, os dados operacionais divulgados pela companhia na quinta-feira (9) revelam que 2024 foi um ano desafiador para a petroleira.
No mês passado, a produção média da petroleira foi de 26 mil barris de óleo equivalentes por dia (boed), uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior.
Já a produção média anual foi de 26,3 mil boed, aumento de 1,4% em relação a 2023.
Segundo a PetroReconcavo, o último mês do ano foi marcado por importantes avanços para a estabilização do poço TIE-09.
A nova operação, que começou no dia 29 de dezembro, elevou a produção média dos últimos três dias do ano para 27,3 mil boe/dia, mas ainda abaixo das expectativas iniciais.
Os investidores não reagiram bem aos números. Durante todo o pregão desta sexta-feira (10), as ações RECV3 operavam em queda, terminando o dia com recuo de 0,43%, a R$ 16,33.
Leia Também
VEJA MAIS: analista aponta duas características para quem deseja investir em ações em 2025; veja quais
Outros números da PetroReconcavo (RECV3) em dezembro
Em dezembro, a produção média da PetroReconcavo foi igualmente dividida entre os ativos Potiguar e Bahia, com ambos alcançando 13 mil boed.
No Ativo Potiguar, a produção encolheu 1,8% em relação ao mês anterior, para 8,4 mil barris de petróleo por dia e 4,6 mil boed de gás.
Por outro lado, o Ativo Bahia teve um aumento de 0,7% na produção média em dezembro, quando comparado ao mês anterior.
Nesse período, o ativo alcançou uma produção de 7,3 mil barris de petróleo por dia e 5,7 mil boed de gás.
Dados confirmam os desafios de RECV3 em 2024
Para o Itaú BBA, os dados como um todo são vistos como negativos, especialmente a taxa de produção de saída (Exit rate, em inglês) do ano, que ficou abaixo do esperado.
Na visão dos analistas, os números confirmam o cenário desafiador enfrentado pela empresa ao longo do ano, que incluiu limitações na infraestrutura de terceiros e um número elevado de falhas de poços.
Esses fatores exigiram a realização de mais serviços de manutenção do que o inicialmente previsto, impactando diretamente a produção da PetroReconcavo, segundo o BBA.
Como resultado, o número de workover — operações de manutenção ou reparo em poços já existentes para melhorar a produção ou resolver falhas — realizados ao longo de 2024 ficou 7% abaixo do estimado inicialmente no certificado de reservas da empresa.
É hora de comprar ou vender ações da PetroReconcavo (RECV3)?
Embora a produção consolidada de PetroReconcavo (RECV3) tenha caído em dezembro, os analistas do Itaú BBA continuam acreditando no papel.
O banco mantém a recomendação"outperform", equivalente a compra.
O preço-alvo em 2025 é de R$ 30, uma alta de cerca de 87% sobre o fechamento anterior.
Dividendos e JCP: Bancões pagam mais de R$ 53 bilhões em proventos em 2024; veja o ranking
Levantamento da Quantum Finance mostra quanto as instituições financeiras de grande porte, os chamados bancões, distribuíram este ano
Brava Energia (BRAV3): os dois motivos por trás da disparada de 10% das ações na reta final do ano na B3
Em mais um pregão sofrível na B3, as ações da Brava (BRAV3) são destaque e registram a maior alta do Ibovespa
Um quarto sem janela: Ibovespa busca recuperação de banho de sangue de olho no PIB dos EUA e no RTI
Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo concedem entrevista coletiva conjunta depois da apresentação do Relatório Trimestral de Inflação
PetroReconcavo (RECV3) fecha acordo de US$ 65 milhões com a Brava Energia (BRAV3) para aquisição de infraestrutura de gás no Rio Grande do Norte
Segundo as empresas, a parceria visa aumentar a eficiência operacional e otimizar os custos de escoamento e processamento de gás natural na região
Dólar a R$ 6,26: o choque de credibilidade que faz a moeda americana disparar por aqui, segundo o Itaú
A política monetária norte-americana e o retorno de Donald Trump à Casa Branca explicam parte da valorização do dólar no mundo, mas há muito mais por trás desse movimento
Presidente do Conselho da Petrobras (PETR4) é indicado para ANP, mas mantém cargo na estatal até aprovação do Senado
A vacância das cadeiras em agências reguladoras provocou disputas internas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Querido Papai Noel: semana cheia conta com indicadores no exterior e local de olho em transição no BC, com Galípolo em foco
Além disso, na quinta-feira será divulgado o relatório trimestral de inflação do Banco Central após autarquia elevar a Selic para 12,25%
Caça ao tesouro (Selic): Ibovespa reage à elevação da taxa de juros pelo Copom — e à indicação de que eles vão continuar subindo
Copom elevou a taxa básica de juros a 12,25% ao ano e sinalizou que promoverá novas altas de um ponto porcentual nas próximas reuniões
Itaú (ITUB4) detalha acusações contra ex-CFO por conflito de interesse em gastos milionários
Broedel teria contratado cerca de 40 pareceres (destes, apenas 20 foram entregues) da empresa da qual seu filho é sócio, entre 2019 e 2014, por R$ 13,26 milhões
Trump, Rússia, Irã e Israel: quem ganha e quem perde com a queda do regime de Assad na Síria — e as implicações para o mercado global
A cautela das autoridades ocidentais com relação ao fim de mais de 50 anos da dinastia Assad tem explicação: há muito mais em jogo do que apenas questões geopolíticas; entenda o que pode acontecer agora
Atualização pela manhã: desdobramentos da guerra na Síria, tensão no governo francês e expectativas com a Selic movimentam bolsas hoje
A semana conta com dados de inflação no Brasil e com a decisão sobre juros na próxima quarta-feira, com o exterior bastante movimentado
Itaú (ITUB4) acusa ex-CFO de participar de esquema ilegal no banco e leva investigação ao BC; executivo nega acusações
O banco diz que Alexsandro Broedel, diretor financeiro da instituição até julho deste ano, teria violado políticas internas e agido em conflito de interesses para benefício próprio
Um presente e um almoço: pregão espremido entre feriado e fim de semana deve trazer volatilidade para bolsa brasileira hoje
Em dia de pagamento da primeira parcela do décimo terceiro e Black Friday, investidor deve continuar a digerir o pacote apresentado por Haddad
Dividendos e JCP: Banco Daycoval (DAYC4) pagará R$ 300 milhões aos acionistas; Itaú (ITUB4) e BMG (BMGB4) também aprovam distribuição de proventos
Bancos aprovaram mais uma distribuição de juros sobre o capital próprio e dividendos para quem estiver na base acionária em dezembro
Por que as ações da Brava Energia (BRAV3) saltam mais de 10% e lideram as altas do Ibovespa hoje?
Desempenho positivo dos papéis vem na esteira do investimento milionário em novos campos de petróleo
A Arábia Saudita tem um projeto ambicioso para ‘se livrar’ da dependência do petróleo – mas é justamente a commodity que pode atrapalhar os planos
A trajetória de gastos para o projeto Neom pode não ser sustentável, em um contexto de queda da demanda por petróleo e aumento do déficit fiscal
Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029
Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
Justiça da Holanda reverte decisão climática histórica em favor da Shell
A decisão desta terça-feira (12) permite que a Shell não tenha mais uma meta de redução de emissão de gases de efeito estufa até 2030