Com ação valendo 1 centavo, PDG Realty (PDGR3) anuncia mudança no comando da incorporadora; saiba quem é novo CEO
Alves, que também era diretor de relações com investidores, entrou na PDG em 2013 como diretor regional e atuou durante a recuperação judicial da companhia

A PDG Realty (PDGR3) anunciou em fato relevante, nesta quinta-feira (30), que não irá renovar o contrato do CEO e diretor de relações com investidores, Augusto Alves dos Reis Neto, que agora será destituído dos dois cargos. Em seu lugar, Maurício Tiso de Souza assumirá a presidência e a diretoria de relações com investidores da PDG.
A decisão foi formalizada pelo conselho de administração da companhia com a aprovação do mandato de dois anos para Tiso, que passa a exercer suas funções a partir de hoje.
LEIA MAIS: Alta da Selic abre oportunidade para buscar rendimentos acima de 19% ao ano, aponta corretora; entenda
Quem é o novo CEO da PDG
Maurício Tiso de Souza é graduado em Ciências Contábeis e possui um MBA pelo IBMEC. Com vasta experiência em diferentes segmentos, Tiso atua no mercado de propriedade fracionada — modalidade em que várias pessoas compartilham a propriedade de um mesmo imóvel, principalmente no segmento de turismo no Brasil, desde 2018.
Ele era diretor operacional da Lana Development, empresa americana do setor.
“Seu repertório profissional abrange diversos setores, incluindo varejo, imobiliário, turismo e indústria, promovendo uma sólida rede de alianças com instituições bancárias, empresas de investimento, agências de consultoria e stakeholders importantes do setor”, afirma a PDG.
Leia Também
“A administração confia que sua experiência e dedicação já comprovadas contribuirão de forma significativa para as atividades da companhia nesta nova fase.”
VEJA TAMBÉM: Temporada de balanços 4T24 – descubra o que esperar das principais empresas da bolsa, segundo o BTG
PDG: penny stock após recuperação judicial
Augusto Alves entrou na PDG em 2013 como diretor regional, responsável pelas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Também foi diretor de operações da incorporadora.
Foi durante sua passagem pela companhia que a PDG Realty enfrentou uma recuperação judicial, entre os anos de 2017 e 2021. Até hoje, no entanto, a incorporadora passa por uma reestruturação financeira, após sair da RJ, com dívidas de mais de R$ 5 bilhões.
Nesta semana, os acionistas da PDG aprovaram uma proposta de retificação do fator de grupamento das ações da companhia.
A decisão foi tomada após uma reunião realizada em segunda convocação, com o objetivo de ajustar a proporção de ações a serem grupadas.
Depois de aprovar uma primeira proposta de grupamento de ações em julho do ano passado, a segunda maior empresa do setor imobiliário do Brasil tentou emplacar junto aos acionistas um novo fator de grupamento, que foi rejeitado em assembleia.
Na ocasião, o fator proposto de 250 ações para formação de 1 ação foi considerado excessivo pelos acionistas.
Com as ações custando apenas R$ 0,01, a PDG tem lutado para deixar de ser penny stock, termo em inglês para apontar uma ação negociada por centavos.
Em 2024, as ações PDGR3 acumularam queda de 97,78% na B3. Atualmente, a incorporadora vale aproximadamente R$ 17,43 milhões na bolsa.
Com portfólio do RELG11 na mira, fundo imobiliário GGRC11 anuncia emissão de cotas milionária — e já avisou que quer comprar ainda mais imóveis
A operação do GGRC11 faz parte do pagamento pelo portfólio completo do RELG11, que ainda está em fase de negociações
Fundo imobiliário que investe até em ações: com fundos de FIIs ‘virando’ hedge funds, ainda há espaço para FoFs tradicionais na carteira?
Os fundos imobiliários multiestratégia (ou hedge funds) vão substituir os fundos de FIIs? Conversamos com gestores para entender o perfil de cada um
Co-CEO da Cyrela (CYRE3) sem ânimo para o Brasil no longo prazo, mas aposta na grade de lançamentos. ‘Um dia está fácil, outro está difícil’
O empresário Raphael Horn afirma que as compras de terrenos continuarão acontecendo, sempre com análises caso a caso
Com aval do Cade, WeWork assina o divórcio com o Softbank e encerra oficialmente a parceria com o gigante japonês no Brasil
A empresa de escritórios oficializou a saída do gigante japonês de investimentos, que vendeu sua participação de 49,9% na operação local em janeiro
Em meio a transição de modelo, China luta contra a desaceleração do crescimento do PIB no novo Ano da Serpente
Depois de décadas de forte expansão econômica, o crescimento do PIB da China vem desacelerando nos últimos anos e desafia o otimismo do governo Xi Jinping
Crédito imobiliário: volume financiado foi o segundo maior da história, mas deve retrair com juros altos em 2025
Crédito: financiamentos imobiliários com recursos de poupança totalizaram R$ 186,7 bilhões em 2024
Juntas, mas de outro jeito: Even (EVEN3) e Melnick (MELK3) reatam sociedade, mas para a construção de um empreendimento específico, em São Paulo
Even (EVEN3) foi acionista da Melnick (MELK3) por 16 anos e agora construirão juntas o ativo que marca a chegada da construtora gaúcha a São Paulo
Ações da MRV saltam 5% e lideram altas do Ibovespa após prévia “arrasa-quarteirões” do 4T24. É hora de comprar MRVE3?
Segundo o diretor financeiro Ricardo Paixão, o maior destaque foi que, pela primeira vez na história, a MRV gerou caixa tanto no negócio principal como em todas as subsidiárias
Ação da Cury ficou barata? Por que a construtora quer tirar 10% dos papéis CURY3 de circulação na bolsa
Existem diversos motivos que levam uma empresa como a Cury a aprovar um programa de recompras robusto como esse; entenda o que está por trás da decisão
Melnick (MELK3) fecha parceria para atuar em projeto com apartamentos de mais de R$ 100 milhões no litoral de Santa Catarina
Empresa já está negociando outras parcerias no estado; Projeto Tempo, da incorporadora Müze, quer levar o Hotel Emiliano para a costa catarinense
Tenda (TEND3): “A gente não vai atropelar crescimento para fazer algo mais ousado. O foco é margem”, diz diretor
Executivos dizem que é possível que a Tenda supere os patamares de rentabilidade dos “tempos áureos” em 2025; saiba o que esperar da construtora
SYN (SYNE3) vai pagar R$ 560 milhões aos acionistas em processo de redução de capital; veja como receber
Os acionistas que tiverem ações da SYN (SYNE3) na carteira em 6 de dezembro terão direito ao pagamento
Mesmo com pacote de corte de gastos, Brasil carrega a “pedra fiscal” de Sísifo — mas há um FII atraente para os mais avessos a risco
No Brasil, mesmo com o projeto de corte de gastos, seguimos com um problema fiscal significativo para os próximos anos
A China presa no “Hotel California”: o que Xi Jinping precisa fazer para tirar o país da armadilha — e como fica a bolsa até lá
Em carta aos investidores, à qual o Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão, a gestora Kinea diz o que esperar da segunda maior economia do mundo
O mês das bruxas dos FIIs abre uma janela de entrada? Confira a oportunidade para novembro
O cenário de riscos ainda tem força e pode continuar pressionando as cotas no curto prazo – lembrando que ainda temos uma sequência de altas de juros contratada –, mas há alternativas para bons retornos
‘Barata, crescendo e pagando muito dividendo’: analista recomenda ação que ‘sobe e fica mais atrativa’ por conta do forte crescimento de lucro e da geração de caixa
Ação do setor imobiliário tem entregado crescimento trimestre a trimestre e, apesar da forte alta em 2024, continua “barata”, afirma estrategista-chefe
China está fazendo de tudo para se salvar do colapso: veja o que Xi Jinping já anunciou até agora para estimular a economia
O país asiático tenta, desde setembro, se “livrar” do fantasma da crise imobiliária, iniciada ainda em 2021, com o calote da Evergrande
Fim do casamento: Even (EVEN3) conclui venda de participação acionária na Melnick (MELK3)
No mês passado, após sucessivas vendas de ações, a incorporadora paulista tinha participação de cerca de 4,96% na companhia gaúcha
BB Investimentos corta preço-alvo para ações da MRV — mas analistas revelam por que você ainda deveria estar animado com MRVE3
A redução de preço-alvo para as ações da construtora de baixa renda teve um principal “culpado”: o desaperto monetário mais lento nos Estados Unidos
Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil
Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street