BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade
Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos
O BTG Pactual (BPAC11) entrou em 2025 com o pé direito e pronto para renovar recordes em praticamente todas as linhas de resultado. O banco de investimentos anunciou nesta segunda-feira (12) um lucro líquido ajustado de R$ 3,37 bilhões no primeiro trimestre.
O montante equivale a um crescimento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 2,7% ante o trimestre imediatamente anterior.
“Os resultados recordes do trimestre refletem a solidez e a resiliência do nosso modelo de negócios, sustentado pela diversificação de receitas e pelo contínuo fortalecimento das nossas franquias de clientes”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em nota.
- E MAIS: Temporada de balanços do 1T25 - confira em quais ações vale a pena investir
O resultado também superou as expectativas do mercado, que projetava um lucro líquido de R$ 3,289 bilhões para o período, de acordo com estimativas do Itaú BBA.
Por sua vez, a rentabilidade do banco de investimentos também esteve em alta no começo de 2025.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) anualizado chegou a marca de 23,2%, avanço de 0,4 ponto percentual (p.p) na base anual e de 0,2 p.p na relação trimestre a trimestre.
Leia Também
A cifra também esteve acima das projeções, de 22,3%, e equivale a um retorno bem acima da taxa básica de juros (Selic), que atualmente encontra-se na casa de 14,75% ao ano.
Com o resultado, a rentabilidade do BTG supera os níveis dos principais concorrentes privados, como Itaú Unibanco (ITUB4), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4).
"Apesar do ambiente macroeconômico desafiador, com volatilidade e incertezas no âmbito global, o BTG Pactual demonstrou resiliência e, mais uma vez, uma execução consistente, entregando resultados sólidos", escreveu o banco.
O portfólio de crédito do BTG Pactual
A receita total do BTG Pactual (BPAC11) somou R$ 6,83 bilhões, um aumento de 16% frente ao primeiro trimestre de 2024.
O segmento de Corporate Lending & Business Banking teve um faturamento recorde de R$ 1,93 bilhão, alta de 34,5% na relação anual.
Do lado do crédito a empresas, a carteira de Corporate Lending somou R$ 202,28 bilhões, alta de 3,4% no trimestre e de 26,8% no ano.
Já o portfólio de pequenas e médias empresas (PMEs) aumentou 8,9% na comparação trimestral e 28,3% no ano, para R$ 28,34 bilhões.
"Continuamos expandindo nosso portfólio de crédito de forma diligente e estratégica, com rigoroso controle de risco e assegurando uma alta qualidade dos ativos", diz o BTG.
Segundo o banco, a abordagem permitiu a diversificação da carteira "de forma eficaz", além de preservar os spreads e fortalecer a posição do banco de investimentos no mercado.
- VEJA MAIS: Com Selic a 14,75% ao ano, ‘é provável que tenhamos alcançado o fim do ciclo de alta dos juros’, defende analista – a era das vacas gordas na renda fixa vai acabar?
Enquanto isso, a Tesouraria do banco teve uma queda de 4% das receitas de Sales & Trading no 1T25 em relação ao mesmo período do ano passado e de 15% em relação ao trimestre anterior, para R$ 1,31 bilhão.
De acordo com o BTG, as receitas consistem principalmente de fluxos de clientes, apesar da 'típica sazonalidade negativa do primeiro trimestre". "Durante o período, mantivemos uma abordagem de risco mais conservadora devido ao desafiador cenário macroeconômico global."
Já as receitas da área de Investment Banking recuaram 42% frente ao 1T24 e 25% em relação ao quarto trimestre do ano passado, para R$ 380 milhões.
BTG soma trilhões em ativos sob gestão
O BTG Pactual também atingiu recordes nos números de ativos sob gestão (AuM/WuM), que ultrapassaram a marca de R$ 2 trilhões, sendo R$ 1 trilhão em cada franquia de negócio, com forte captação líquida de R$ 105 bilhões no trimestre.
A Asset Management do BTG Pactual somou R$ 735 milhões em faturamento no primeiro trimestre, avanço de 11% acima do trimestre anterior e 28% maior ante o mesmo intervalo de 2024.
Pela primeira vez na história, o total de ativos sob gestão e administração (AuM) da área de gestão de recursos ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão, em um crescimento de 3,5% frente ao trimestre anterior e de 16,7% em comparação com o ano passado.
Por sua vez, a área de gestão de fortunas e banco digital (Wealth Management & Consumer Banking) somou R$ 1,05 bilhão em receita nos três primeiros meses do ano, avanço de 19% na base anual.
A plataforma de gestão de fortunas também alcançou o mesmo patamar de R$ 1 trilhão de ativos (WuM) no primeiro trimestre. Trata-se de um aumento de 10,9% no trimestre e de 32,2% em relação ao ano anterior.
"Esse resultado reforça a força da nossa proposta de valor, mesmo em um ambiente mais competitivo e sensível às taxas de juros, onde os clientes continuam buscando soluções de investimento personalizadas, assessoria confiável e plataformas digitais robustas", afirmou o banco.
O Seu Dinheiro faz parte do mesmo grupo empresarial do BTG.
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
