Braskem (BRKM5) vai investir R$ 614 milhões para aumentar a capacidade de produção de petroquímicos; ações sobem na B3
Ao todo, serão sete projetos para a ampliação da atual capacidade de produção de produtos químicos na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas
A Braskem (BRKM5) quer expandir a produção no Brasil — e está disposta a pagar centenas de milhões de reais por isso. A companhia anunciou nesta sexta-feira (17) novos investimentos de aproximadamente R$ 614 milhões no setor petroquímico.
Ao todo, serão sete projetos para a ampliação da atual capacidade de produção de produtos químicos em cerca de 139 mil toneladas na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas.
“Com a execução de mais esses novos investimentos, a Braskem reforça seu compromisso com a indústria química nacional, gerando mais de 2.200 postos de trabalho no Brasil durante a execução das obras, e com o atendimento ao mercado brasileiro”, afirmou a empresa, em comunicado à CVM.
Os investimentos fazem parte do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que prevê o crédito presumido de 1,5% do imposto de PIS/Cofins para investimentos focados na ampliação de capacidade instalada da indústria química brasileira.
As ações da Braskem operam no campo positivo no pregão de hoje e figuram entre as maiores altas no Ibovespa no início da tarde. Por volta das 11h45, os papéis subiam 3,50%, cotados a R$ 12,72.
O cenário atual da Braskem (BRKM5)
Os investimentos da Braskem (BRKM5) acontecem cerca de um mês após a petroquímica reestruturar o alto escalão, sob a nova gestão de Roberto Prisco Paraiso.
Leia Também
A reforma na diretoria executiva da empresa envolveu a chegada de Felipe Montoro como novo diretor financeiro (CFO) e diretor de relações com investidores (DRI).
O objetivo das mudanças no alto escalão da empresa era acelerar iniciativas de eficiência para enfrentamento ao ciclo de baixa petroquímico, alinhadas com o atual direcionamento estratégico da companhia.
Vale destacar que, há meses, a Braskem (BRKM5) vivencia forte pressão sobre as finanças. A petroquímica continuou no vermelho no terceiro trimestre, apesar de ter conseguido reduzir — em muito — as perdas.
O prejuízo líquido chegou a R$ 593 milhões entre julho e setembro, uma melhora de 75% frente à cifra negativa registrada em igual intervalo do ano passado. Segundo a empresa, a cifra foi impactada principalmente pelo efeito de R$ 1,2 bilhão de variação cambial negativa no resultado financeiro.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente, indicador usado para mensurar a capacidade de geração de caixa operacional, subiu 160% no comparativo anual, a R$ 2,39 bilhões.
O desempenho foi ajudado pela melhora dos spreads — diferença entre o preço da matéria-prima e o preço dos produtos derivados — dos petroquímicos.
Por outro lado, a queima de caixa da Braskem continuou em ritmo acelerado no trimestre, encerrando setembro com um montante negativo em R$ 1,9 bilhão, piora de 75% na relação anual.
O peso no balanço também se reflete na bolsa. As ações BRKM5 acumulam derrocada de 29% na B3 nos últimos 12 meses, com a companhia atualmente avaliada em R$ 10,5 bilhões.
Empresas recompram R$ 26 bilhões das próprias ações na B3 em 2024. E vem mais por aí — saiba para onde o investidor deve olhar neste ano
Na ponta vendedora aparecem os investidores estrangeiros e institucionais, com montantes de R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente
Cosan (CSAN3) zera participação na Vale (VALE3) com venda de bloco de ações em leilão na B3; objetivo é levantar cerca de R$ 9,1 bilhão para reforçar caixa e seguir mais leve
No total são 173.073.795 ações da Vale (VALE3) que estavam nas mãos da Cosan (CSAN3), o equivalente a uma participação de 4,05%
A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%
Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA
Onde investir 2025: essas são as 9 ações favoritas para lucrar na bolsa em 2025 — e outros 5 nomes para garantir dividendos pingando na conta
Para quem estiver disposto a desafiar o pessimismo macroeconômico, há quem veja 2025 como uma janela interessante para aproveitar ativos atraentes; veja as indicações
Hora de acelerar: Itaú BBA diz quais são as melhores ações ligadas ao setor automotivo — e os papéis para “deixar de lado” em 2025
Alta dos juros e volatilidade cambial devem favorecer empresas com balanços saudáveis e foco em exportação, enquanto as endividadas ou com baixa demanda enfrentam desafios
IRB Re (IRBR3) é uma das “melhores apostas” do BTG Pactual para 2025 — e aqui estão os motivos por trás do otimismo
Os analistas mantiveram recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 56,50 para os próximos 12 meses, alta potencial de quase 20% frente ao último fechamento
Agora vai? Ibovespa engata alta de mais de 2% junto com Nova York e chega aos 122 mil pontos; dólar fecha em baixa de R$ 6,0252
Dados de inflação e da indústria nos EUA mexem com as bolsas aqui e lá fora, mas tem banco grande dizendo que a euforia pode ser exagerada; entenda os motivos
Fale agora ou cale-se para sempre: com aval do Cade, Dasa (DASA3) e Amil dão passo final para criar segundo maior grupo de hospitais do Brasil
Acabou o prazo para manifestações de terceiros ou avocação do Tribunal do Cade com relação à decisão da Superintendência-Geral de aprovar, sem restrições, a criação da Ímpar
O Grand Slam do Seu Dinheiro: Vindo de duas leves altas, Ibovespa tenta manter momento em dia de inflação nos EUA
Além da inflação nos EUA, Ibovespa deve reagir a Livro Bege do Fed, dados sobre serviços e resultado do governo
Vai voar mais alto? Embraer (EMBR3) aumenta lista de encomendas com venda de caças ao Uruguai; ações sobem na B3
Em agosto do ano passado, a Força Aérea do Uruguai firmou um contrato com a Embraer para adquirir uma aeronave, com a possibilidade de adquirir mais cinco
É hora de se preparar para o bear market na bolsa brasileira: BTG revela 6 ações domésticas para defender a carteira
O banco cita três passos para se posicionar para o mercado de baixa nos próximos meses: blindar a carteira com dólar e buscar ações de empresas com baixa alavancagem e com “beta” baixo
Diretor operacional do JP Morgan se aposenta e embaralha linha sucessória do banco: quem será o próximo CEO no lugar de Jamie Dimon?
O argentino Daniel Pinto ficou 40 anos no banco norte-americano; ele renuncia à função de COO em junho
BTG corta preço-alvo da XP (XPBR31), mas ainda vê potencial de alta de 50% para ação negociada em NY; o que esperar da empresa em 2025?
Para se recuperar, papel depende mais da melhoria do cenário macroeconômico do que de aspectos micro
Ações da MRV saltam 5% e lideram altas do Ibovespa após prévia “arrasa-quarteirões” do 4T24. É hora de comprar MRVE3?
Segundo o diretor financeiro Ricardo Paixão, o maior destaque foi que, pela primeira vez na história, a MRV gerou caixa tanto no negócio principal como em todas as subsidiárias
Itaú BBA corta projeções para a bolsa brasileira, mas ainda vê escalada de 20% do Ibovespa até o fim de 2025 — e revela 10 ações para investir neste ano
Para os analistas, a bolsa encontra-se com um valuation favorável, mas a dinâmica de resultados corporativos em 2025 tem um viés levemente negativo
Bradesco BBI pode se tornar um dos maiores acionistas da CCR (CCRO3) — e tudo por causa das dívidas do Grupo Mover
O banco pode se tornar um dos maiores acionistas da companhia de infraestrutura ao assumir quase toda a participação do Mover, um dos principais investidores da empresa
Olha nos classificados: Depois da leve alta de ontem, Ibovespa se prepara para mais um dia difícil pela frente hoje
Petróleo acima dos US$ 80 e juros das Treasuries de 10 anos próximos de 5% mantêm pressão sobre os mercados financeiros internacionais
Mais uma vitória para os irmãos Batista: Justiça derruba decisão que favorecia o “rei do gás” e valida compra de usinas pela Âmbar
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região validou os contratos de usinas termelétricas da Eletrobras compradas pela Âmbar em meados de 2024 por R$ 4,7 bilhões
Ações da Petz (PETZ3) saltam quase 9% com expectativa renovada de aval do Cade para fusão com a Cobasi
No fim de semana, o noticiário foi dominado por rumores de que a aprovação do Cade para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel
BTG Pactual (BPAC11) pode saltar 40% em 2025 e ainda pagar bons dividendos, diz JP Morgan — mas há outros bancos na mira dos analistas
BTG e outro gigante do setor bancário são escolhas populares entre os investidores, que hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos ou com menor risco de queda de lucros