Ação da OceanPact sobe mais de 8% após classificação no leilão da Petrobras (PETR4); OPCT3 é uma boa aposta?
Na ocasião, três veículos de operação remota da empresa de apoio logístico marítimo foram classificados no certame
Talvez você ainda não conheça a OceanPact (OPCT3), mas ela já assinou contratos de centenas de milhões com grandes players do setor de petróleo, como a Petrobras (PETR4), e vale quase R$ 1 bilhão na bolsa brasileira. Na quarta-feira (22), a empresa de apoio logístico se destacou por outro motivo: a forte valorização de suas ações.
Por volta das 14h20, os papéis OPCT3 subiam 8,89%, a R$ 5,39. Em 2024, as ações da OceanPact acumularam queda de 16,69%. No entanto, em 2025, este cenário pode mudar.
Nesta semana, foram divulgados os resultados preliminares dos primeiros lotes do leilão de veículos de operação remota (RSVs) da Petrobras. O leilão foi realizado para definir os valores das taxas diárias que a companhia está disposta a pagar pelos serviços de navios.
Na ocasião, três veículos de operação remota da OceanPact foram classificados no certame: o Timbebas (que conquistou a primeira posição no lote A1), o Reis (que obteve o quinto lugar no lote A2) e o Meros (que ficou em sexto lugar no lote A2).
Valores contratados
No caso da OceanPact, o Timbebas teve uma taxa diária final de US$ 107 mil/dia (cerca de R$ 634 mil), 78% maior do que o valor atual contratado — nesse caso, seria a renovação de contrato.
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Já os outros dois navios da OceanPact no lote A2 apresentaram taxas de US$ 134 mil/dia (cerca de R$ 794 mil) e US$ 199 mil/dia (R$ 1,1 milhão), respectivamente, que são também superiores às taxas anteriores.
A empresa espera que a Petrobras convoque todos para uma rodada de negociações, onde a petroleira pode solicitar descontos adicionais ou até suspender as conversas caso os preços de compra e venda não sejam atendidos.
Os resultados de outros lotes também devem ser divulgados pela Petrobras ao longo da semana, e é possível que mais 2 ou 3 navios da frota de RSVs da OceanPact também se classifiquem.
Um bom negócio para a OceanPact?
Para o Itaú BBA, o desempenho da OceanPact no leilão foi positivo. Mais do que isso, os resultados preliminares foram “emocionantes”, o que justifica a alta das ações.
De acordo com o BBA, os resultados também reforçam a confiança nas perspectivas de ganhos da empresa a médio prazo, devido às renovações de contratos programadas para 2025 e 2026.
Vale destacar que, no mês passado, a empresa firmou um contrato de R$ 697 milhões com a Petrobras para o fornecimento de um navio do tipo Offshore Terminal Support Vessel, por um período de quatro anos. A embarcação será usada na manutenção de mangotes de descarga em unidades de processamento e produção de gás e petróleo
Caso os contratos Timbebas e Reis sejam firmados, os analistas estimam uma alta de 12% para o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da OceanPact , chegando a R$ 702 milhões em 2026.
Vale a pena comprar a ação da OceanPact? Na visão do Itaú BBA, sim.
O banco de investimentos tem classificação “outperform” para o papel OPCT3, equivalente a compra. O preço-alvo é de R$ 8 para o final de 2025, o que indica um potencial de valorização de 61,6% sobre o fechamento anterior da ação.
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Afinal, quem é a OceanPact?
Fundada em 2007 no Rio de Janeiro, a OceanPact é especializada em consultoria e resposta a emergências ambientais, com atuação em grandes incidentes de derramamento de óleo no Brasil e no exterior.
Em 2011, a empresa formou uma joint venture com a americana Witt O'Brien’s, criando a Witt O'Brien’s do Brasil (WOB). Dois anos depois, ampliou seus serviços marítimos com a parceria com a Gardline, formando a Gardline do Brasil, que posteriormente se tornaria a OceanPact GEO.
Em 2018, adquiriu a Servmar, especializada na remediação de áreas contaminadas e serviços de engenharia. Em 2023, a OceanPact comprou a totalidade da joint venture com a Witt O'Brien’s, criando a EnvironPact.
Atualmente, a OceanPact possui 11 bases operacionais em 7 estados brasileiros, além de escritórios em Niterói, Macaé e Porto do Açu, na Noruega e no México.
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