Ação da Caixa Seguridade dispara na B3 após balanço bem avaliado e proposta de distribuir quase R$ 1 bi em dividendos. E agora, vale comprar CXSE3?
A seguradora da Caixa Econômica Federal (CEF) reportou lucro líquido gerencial de R$ 1,06 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado
![Caixa Seguridade](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/04/capa-seguridade-715x402.jpg)
Investidores adoram empresas que dão lucro, crescem de forma saudável e são bem geridas. Mas se, além de tudo isso, ainda pagam dividendos com frequência, aí ficam ainda mais atraentes. E é por conta desses dois fatores que as ações da Caixa Seguridade (CXSE3) despontam entre as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira (14).
Por volta de 14h30 (horário de Brasília), CXSE3 subia 1,36%, a R$ 14,94. Na máxima do dia, o papel registrou avanço de 3,80%, em reação ao balanço do terceiro trimestre divulgado ontem (13) e à proposta de distribuir quase R$ 1 bilhão de dividendos aos seus acionistas. No fechamento do pregão, a ação caiu 0,47%, a R$ 14,67.
A Caixa Seguridade, seguradora da Caixa Econômica Federal (CEF), reportou um lucro líquido gerencial de R$ 1,06 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, o que representa alta de 14,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os analistas, em média, esperavam um lucro líquido de R$ 1,02 bilhão para a empresa no período, de acordo com estimativas compiladas pela LSEG.
Na visão contábil, o lucro líquido da seguradora foi de R$ 1,17 bilhão, alta de 26,3% ano a ano.
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O que dizem os analistas
Na avaliação da XP Investimentos, a Caixa Seguridade apresentou mais um conjunto de resultados sólidos.
“Os resultados reforçam nossa convicção de que os impactos não recorrentes ficaram para trás e que o negócio segue uma trajetória positiva”.
Eles ainda destacaram que a seguradora atingiu um nível recorde de prêmios emitidos no segmento de seguros pelo segundo trimestre consecutivo. Em números, os prêmios emitidos totalizaram R$ 2,5 bilhões no quarto trimestre, uma alta de 3,7% na base anual.
Os analistas da XP reafirmaram a visão positiva para a empresa, com a manutenção da recomendação de compra para as ações.
Na mesma linha, o Itaú BBA reiterou a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 17 — o que representa um potencial de valorização de 15,3% sobre o fechamento da véspera (13).
Para o BB Investimentos, a Caixa Seguridade apresentou um resultado positivo, e que esses foram os melhores resultados trimestral e anual da história da seguradora.
Os analistas lembram que, em 2025, as ações CXSE3 apresentam retorno superior ao Ibovespa e acumulam valorização de aproximadamente 5,7%.
“Em nossa leitura, sua atuação em um setor considerado mais defensivo diante da incerteza macroeconômica global observada no período atraiu investidores em busca de maior previsibilidade de receitas, apoiados pela expectativa de resultados financeiros mais fortes, impulsionados por taxas de juros mais elevadas, e dividendos promissores”, afirma o BB.
Sendo assim, “a forma de construção do resultado de 2024, com bom desempenho operacional, superando eventos adversos com rapidez, demonstrando eficiência na gestão dos índices de sinistralidade e crescimento consistente de resultados”, reitera a tese construtiva do banco de investimentos para a companhia nos próximos períodos.
O BB-BI tem recomendação de compra para CXSE3 com preço-alvo de R$ 17,50, equivalente a um potencial de alta de 18% sobre o fechamento anterior da ação.
Caixa Seguridade tem mais…
Além do balanço considerado positivo, a seguradora anunciou a distribuição de R$ 960 milhões em dividendos, aprovada pelo conselho de administração.
O valor corresponde a R$ 0,32 por ação, com pagamento agendado para 15 de maio, com base na posição acionária de 30 de abril de 2025.
Isso significa que a Caixa Seguridade vai distribuir cerca de 91% do seu lucro gerencial no período aos acionistas na forma de dividendos (payout).
A medida ainda deve ser votada em assembleia-geral ordinária, marcada para 25 de abril.
No acumulado do ano, a Caixa Seguridade distribuiu R$ 3,43 bilhões, também equivalentes a 91,4% do lucro líquido gerencial de 2024.
*Com informações do Money Times
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