Quais exposições de arte ver em 2025? Publicação especializada elege as melhores do ano e inclui Masp e Pinacoteca na lista
The Art Newspaper seleciona mostras ao redor do mundo que valem a visita; confira as escolhas na cena artística brasileira
2025 promete ser mais um ano de efervescência para a arte. Para quem gosta de visitar museus em viagens, é hora de ficar de olho na agenda. Cidades como Nova York, Paris, Londres e Tóquio vão receber exposições temporárias para todos os olhares e preferências estéticas.
Além, é claro, das coleções fixas já surpreendentes por si só em espaços como a National Gallery, o Whitney Museum, o MET, o Grand Palais e tantos outros museus que já se tornaram pontos turísticos “obrigatórios” nos respectivos destinos.
Mas não é só na gringa que você vai poder aproveitar o melhor da arte em 2025.
O The Art Newspaper, publicação especializada no setor artístico, selecionou também algumas exposições que valem a pena visitar em São Paulo durante os próximos 12 meses.
Após expansão, Masp traz programação de peso para a capital paulista
Prevista para março, a inauguração do novo prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp), logo ao lado do edifício principal, é um dos eventos mais esperados na cena artística brasileira.
A expectativa é tamanha que até mesmo o banco norte-americano J. P. Morgan colocou o museu como um dos lugares para visitar em 2025, na seleta NextList.
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Somado ao novo espaço, que permitirá a exposição de mais obras do acervo da instituição, algumas mostras temporárias devem fazer o espaço na Avenida Paulista ficar constantemente cheio em 2025.
Celebrando os 70 anos de existência e o novo prédio, o museu fará a exposição Histórias do Masp, a partir de 21 de março. A partir de setembro, começa a ser exibida a mostra Histórias da Ecologia, que é o eixo temático do museu neste ano.
Uma exposição das obras do francês Claude Monet está programada para começar em 16 de maio e seguir até 24 de agosto.
A uma estação de metrô do Masp, o Instituto Moreira Salles terá duas mostras de fotografia que valem a pena a visita, segundo o The Art Newspaper.
A primeira é da artista visual sul-africana Zanele Muholi (1972), “cuja obra documenta a beleza e o ativismo negro e queer da África do Sul”; e a segunda é do norte-americano Gordon Parks, que retratou o cotidiano das pessoas negras durante o período de segregação social nos Estados Unidos.
Saindo da Paulista, o destino é o centro de São Paulo: a Pinacoteca celebra 120 anos com várias obras de arte contemporânea. A exposição coletiva Pop Brasil, que começa em 30 de maio, conta com peças de arte abstratas, criadas no contexto da ditadura militar.
No segundo semestre, a partir de 30 de agosto, a Pina faz a primeira grande mostra sobre a artista colombiana Beatriz González, reconhecida pelos quadros com cores vibrantes retratando aspectos da vida social na Colômbia.
Por fim, a publicação também alerta para duas exposições no Instituto Tomie Ohtake, que se encerram já em 2 de fevereiro: uma sobre o artista plástico Carlito Carvalhosa e outra de Mira Schendel.