Por que a ação do Méliuz (CASH3) chega a cair mais de 10% na B3 hoje — e o que o Banco BV tem a ver com isso
O desempenho negativo desta sessão vem na esteira do anúncio de atualizações na aliança estratégica com o Banco BV; saiba o que mudou no acordo comercial
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Seja em relacionamentos pessoais ou em investimentos, a falta de interesse machuca — e a decisão do Banco BV de não abocanhar mais uma fatia do Méliuz (CASH3) acaba de comprovar isso.
As ações CASH3 protagonizam uma das maiores quedas da bolsa brasileira nesta segunda-feira (17). Por volta das 15h25, os papéis caíam 10,43%, negociados a R$ 3,52.
No acumulado do ano, porém, a plataforma de cashback ainda marca valorização de 28% na B3, avaliada hoje a R$ 307 milhões.
O desempenho negativo desta sessão vem na esteira do anúncio de atualizações na aliança estratégica com o Banco BV.
Quando firmou o acordo comercial com o Méliuz no fim de 2022, o BV não só ficou com a divisão de serviços financeiros Bankly, como também adquiriu uma participação minoritária de 3,85% da empresa e ainda tinha a opção de comprar as ações do bloco de controle em 24 meses.
No entanto, na manhã desta segunda-feira (17), a instituição financeira decidiu não exercer o direito de compra das ações da companhia, válido até o dia 31 de março de 2025. Com isso, a opção de ampliar a participação na empresa deixou de valer.
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A parceria entre o Méliuz (CASH3) e o Banco BV
O Méliuz também informou que o acordo comercial para a oferta de produtos e serviços financeiros passou por ajustes de determinadas condições, que permitiram reafirmar a parceria de longo prazo com o BV.
A empresa não detalhou os termos que foram atualizados, mas destacou que houve negociação de novas diretrizes para o ano de 2025.
Segundo a plataforma de cashback, se hipoteticamente o novo ajuste do acordo comercial tivesse sido aplicado no balanço do terceiro trimestre de 2024, a companhia teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões na receita líquida consolidada.
Vale lembrar que, no trimestre encerrado em setembro de 2024, o grupo Méliuz registrou receita líquida consolidada de R$ 90,3 milhões, crescimento de 38% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Na avaliação da XP Investimentos, como o acordo atual permanece válido até 2033, com previsão de revisão dos termos até o final de 2025, o impacto do anúncio no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) pode chegar a aproximadamente R$ 20 milhões neste ano.
“Dado o impacto financeiro relevante, colocamos o Méliuz sob revisão. Precisamos rever nossas projeções considerando esse novo cenário”, disse a XP.
Para os analistas da corretora, os anúncios sugerem uma dificuldade do Banco BV para monetizar adequadamente os clientes que vem da parceria com a Méliuz.
“Acreditamos que, se 2025 for um ano positivo, ambas as partes terão interesse em manter o contrato até 2033. Caso o desempenho seja inferior ao esperado, as duas empresas precisarão decidir se continuam juntas ou não”, avaliaram os analistas.
*Com informações do Money Times.
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