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CEO CONFERENCE BRASIL 2025

O céu é o limite para a Selic? Por que Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG, diz que PIB menor é positivo para o Brasil

Durante participação na CEO Conference Brasil 2025 nesta terça-feira (25), ele também fala sobre o maior medo do mercado neste momento e alerta para riscos

Money Times
25 de fevereiro de 2025
19:12
Mansueto Almeida
Mansueto Almeida - Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A tendência natural das pessoas é achar que quanto mais uma economia cresce, melhor. Mas nem sempre é assim — e quem explica essa tese é o sócio e economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, para quem uma desaceleração maior do que a esperada no Produto Interno Bruto (PIB) seria positiva para o Brasil. 

Segundo ele, um “enfraquecimento” da economia brasileira neste momento sinalizaria que a política monetária do banco central está funcionando.

Para entender: a atividade brasileira desacelerou no final de 2024, mas a reaceleração dos salários e resiliência do crédito indicam demanda ainda aquecida no curto prazo e sugerem que a acomodação em curso é resultado da escassez dos fatores de produção.

As projeções do banco para o PIB de 2025 e 2026 são de 1,5% e 1,4%, respectivamente. No entanto, eles veem riscos altistas para a demanda agregada nos próximos dois anos, caso novas medidas de expansão fiscal, parafiscal e creditícia sejam implementadas.

Esse risco fiscal é justamente o ponto levantado por Mansueto durante a participação no CEO Conference Brasil 2025, evento promovido pelo BTG Pactual. 

“O que temos escutado é o anúncio de novos programas, que acabam machucando a expectativa de que a política monetária vai funcionar, a inflação vai desacelerar e as expectativas vão reancorar”, disse.  

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A incerteza que paira sobre o mercado no Brasil

Segundo Mansueto Almeida, atualmente paira sobre o mercado no Brasil a incerteza sobre se governo fará algum tipo de programa de expansão parafiscal. 

“Fica essa dúvida se vão aceitar essa desaceleração da economia que deve acontecer com juros tão altos ou não”, disse.

Vale lembrar que, na segunda-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o pagamento de R$ 1 mil aos jovens do Pé de Meia — que entrou em vigor hoje (25) — e a gratuidade integral para todos os remédios da Farmácia Popular.

O governo também prepara uma Medida Provisória (MP) para liberar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores demitidos que aderiram à modalidade de saque-aniversário.

Além disso, há uma promessa de ampliar o programa Auxílio Gás para 22 milhões de famílias e é esperada uma medida provisória (MP) para facilitar o acesso ao crédito consignado no setor privado.

“O governo vai colocar novos programas que vão fazer com que a política fiscal trabalhe contra a política monetária? Hoje, não conseguimos responder essa pergunta de forma clara”, disse Mansueto. 

Segundo ele, o principal temor é o governo colocar as políticas monetária e fiscal para trabalhar uma contra a outra — isso pode se traduzir em um cenário de muito mais volatilidade em 2025 e 2026.

O economista afirmou que, no momento, o governo Lula precisaria dar um sinal de maior conservadorismo fiscal. 

“Se o governo desse um sinal mais claro de que está fazendo um esforço fiscal adicional maior, teria um grande ganho na redução de juros longo. Mas esse sinal hoje não está colocado”.

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Selic ainda restritiva

Sem sinal claro de ajuste fiscal, o BTG projeta que a Selic atinja o pico no patamar de 15,25% ao ano, com uma alta de 1 ponto percentual (p.p.) em março e duas de 0,50 p.p. em maio e junho.

Com o cenário ainda desafiador para a convergência da inflação à meta, em função da combinação de hiato positivo, apesar dos sinais de desaceleração da atividade, inflação corrente acima do teto da meta e expectativas ainda em processo de desancoragem, o quadro continuará exigindo uma postura restritiva do Banco Central.

Os economistas dizem que seguem atentos aos comentários dos membros do comitê a respeito de sinais de desaceleração da economia.

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