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RELAÇÃO COMERCIAL

O Brasil vai conseguir escapar das tarifas de Trump? Os principais pontos da discussão entre Alckmin e o secretário de comércio norte-americano 

Dados apresentados por Alckmin contrariam alegação de Trump de que o saldo do comércio bilateral seria favorável ao Brasil

Meia bandeira do Brasil e meia bandeira dos Estados Unidos
Imagem: Shutterstock

Em meio a ameaças de novas tarifas e a iminência de uma guerra comercial cada vez mais ampla no exterior, o Brasil e os Estados Unidos concordaram em fazer reuniões bilaterais nos próximos dias para discutir o comércio entre os dois países.

A decisão foi tomada durante videoconferência entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

A conversa teve como pano de fundo novas discussões sobre a ampliação da política tarifária norte-americana. 

O contato acontece enquanto o Brasil busca negociar com os americanos uma forma de escapar da sobretaxa que os EUA querem cobrar do aço importado, o que irá afetar as vendas brasileiras para os americanos.

Vale lembrar que, um dia antes do encontro dos políticos, o presidente norte-americano, Donald Trump, citou em discurso que o Brasil encontra-se entre os países aos quais ameaça impor tarifas comerciais.

Alckmin e secretário dos EUA: o que foi discutido no encontro?

Segundo Alckmin, a reunião com os representantes dos EUA destacou os resultados da balança comercial e apresentou os detalhes da política tarifária recíproca.

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De acordo com comunicado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as visões de ambos os políticos se encontraram quanto aos aspectos positivos da relação entre o Brasil e os Estados Unidos.

“O vice-presidente considerou positiva a conversa e acredita que, através do diálogo, será possível chegar a um bom entendimento sobre a política tarifária e outras questões que envolvam a política comercial entre os países”, afirmou a nota do Mdic.

Alckmin reforçou que as duas nações mantêm um volume de comércio de cerca de US$ 80 bilhões por ano — sendo que, ao considerar a balança comercial (isto é, exportações menos importações), os EUA têm superávit de US$ 200 milhões com o Brasil.

O vice-presidente ainda destacou que o país responde pelo sétimo maior superávit comercial de bens dos Estados Unidos. 

Ao somar bens e serviços, o superávit comercial dos Estados Unidos com o Brasil supera os US$ 25 bilhões. Isso significa que o Brasil importa US$ 25 bilhões a mais do que exporta para os EUA. O dado contraria a alegação de Trump de que o saldo seria favorável ao lado brasileiro.

O vice-presidente brasileiro também ressaltou que, dos dez produtos que o Brasil mais importa dos Estados Unidos, oito têm tarifa zero.

“O vice-presidente ressaltou que a intenção do governo brasileiro é fortalecer a complementaridade econômica entre os países e aumentar a reciprocidade, fortalecer nossas empresas e, acima de tudo, contribuir para as boas práticas comerciais entre os dois países”, disse o Mdic, em nota.

Na última terça-feira (4), Trump reforçou seu plano de impor tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio que chegam de fora aos Estados Unidos. Alckmin tem defendido a manutenção dessas cotas de exportação de 2018 e uma saída negociada com os Estados Unidos.

*Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil.

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