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Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

BALANÇOS NO EXTERIOR

Gigantes do petróleo nos EUA anunciam resultados fracos em 2024 – mas uma delas anima os investidores e ações sobem em NY

As duas maiores petroleiras dos EUA apresentaram os balanços do quarto trimestre de 2024 – e resultados vêm abaixo das expectativas do mercado

Dani Alvarenga
31 de janeiro de 2025
12:33 - atualizado às 12:14
Petróleo é destaue para bolsas internacionais hoje

O setor de petróleo não viveu um ano próspero em 2024, com as principais empresas apresentando queda nos lucros. A safra desanimadora não poupou nem mesmo as duas gigantes do segmento nos EUA: a Shell e a Chevron Corp, cujos números dos balanços do quarto trimestre de 2024 vieram abaixo do esperado pelo mercado.

A Shell, que detém o título de a maior empresa do segmento no país, não apenas frustrou as projeções, como apresentou redução nos ganhos. 

Segundo reportado, a companhia obteve lucro ajustado de US$ 3,66 bilhões no quarto trimestre de 2024, o que representa uma queda de 50% no ganho apurado no mesmo período de 2023.

No acumulado do ano, a companhia registrou ganhos ajustados de US$ 23,72 bilhões. O montante é 16% menor que o alcançado em 2023, quando a Shell apresentou um lucro de US$ 28,25 bilhões.

Os resultados da petroleira ficaram abaixo do esperado pelo mercado, com analistas estimando lucro ajustado de US$ 24,64 bilhões.

Já a Chevron Corp, que é a segunda maior empresa do setor nos EUA, reportou um lucro líquido de US$ 3,24 bilhões no quarto trimestre de 2024. O resultado representa um aumento em relação aos US$ 2,26 bilhões do ano anterior. No entanto, o lucro ajustado por ação, de US$ 2,06, ficou abaixo da estimativa de US$ 2,11 de Wall Street – e os investidores não gostaram da notícia.

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Por volta das 11h30 (horário de Brasília), as ações da Chevron caíam 2,07%, na bolsa de Nova York.

Enquanto a segunda maior empresa de petróleo dos EUA opera em baixa na bolsa, a Shell fica em alta nesta manhã. No mesmo horário, os papéis da companhia subiam 0,59% em Nova York.

Uma questão de preço: os resultados da Shell

Segundo a companhia, os ganhos da petroleira foram afetados por margens de negociação de gás natural liquefeito (GNL) mais estreitas. Além disso, a Shell afirma que preços mais baixos de petróleo e gás, assim como margens de refino mais fracas, também prejudicaram os resultados no período.

Em 2024, as operações de refino registraram um prejuízo ajustado de US$ 229 milhões. No ano anterior, a empresa havia apresentado lucro de US$ 29 milhões.

No quarto trimestre, a Shell chegou a operar as refinarias com 76% da capacidade. Porém, a empresa afirmou que pretende aumentar a produção para 80% nos próximos três meses de 2025.

As operações de refino vem sendo prejudicadas pela queda da atividade econômica e pela criação de novas refinarias na Ásia e na África.

A petroleira vem tentando vender a participação em uma refinaria alemã e pretende fechar uma fábrica no país. No ano passado, a empresa também vendeu o centro de refino e produtos químicos em Cingapura, um dos maiores do segmento no mundo.

Apesar dos pesares, gigante do petróleo anima mercado

Apesar disso, em relação a compra e venda de refinarias, nada mais deve ser feito. Em teleconferência com analistas, executivos da empresa disseram que a Shell não possui planos de abandonar completamente o refino ou expandir a área.

Ainda assim, mesmo  com a queda nos resultados e a pressão no setor, a Shell segue animando os mercados. 

A empresa anunciou o aumento de 4% nos dividendos e a expansão do programa de recompra de ações. A petroleira comunicou a recompra de US$ 3,5 bilhões para o trimestre atual. 

Este é o 13º trimestre consecutivo em que a companhia realiza a operação no valor de, pelo menos, US$ 3 bilhões em ações.

Não foi só a Shell: refino de petróleo pesou para a Chevron

Enquanto a Shell anima os investidores mesmo com resultados fracos, a Chevron não teve para onde escapar. Isso porque não foram apenas os resultados abaixo do esperado que chamaram atenção dos investidores. 

A companhia reportou o primeiro prejuízo no setor de refino da petroleira desde 2020. E o CEO, Mike Wirth, avalia que a rota não deve mudar em 2025, prevendo que as margens de refino continuem em queda.

"Essa tendência que observamos de margens diminuindo em  2024 é algo que podemos esperar que continue a ocorrer em  2025", disse Wirth.

Embora o refino tenha enfrentado dificuldades, a produção de petróleo da Chevron se manteve estável no quarto trimestre, com 3,35 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boepd).

A petroleira também espera um crescimento de produção de 6% até 2026, à medida que projetos em Tengiz, no Cazaquistão, e no Golfo do México entram em operação.

A Chevron também afirmou que espera manter seu programa de recompra de ações de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões por ano. 

A companhia ainda projetou fluxo de caixa livre em US$ 5 bilhões em 2025 e US$ 6 bilhões em 2026, se o petróleo Brent – principal referência no mercado internacional – seguir em US$ 70 o barril.

*Com informações do Yahoo!Finance, Reuters, TradingView e CNN

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