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Petrobras (PETR4) desabou com dividendos abaixo do esperado. Sinal de alerta ou oportunidade?

Quando o assunto é dividendos, os investimentos de uma companhia têm muita influência sobre o montante distribuído aos acionistas

28 de fevereiro de 2025
6:06 - atualizado às 17:52
Petrobras com fundo de dinheiro pegando fogo
Logo da Petrobras em montagem com dinheiro e fogo. - Imagem: Divulgação/Unsplash/Montagem: Fernanda Lopes

A Petrobras (PETR4) desabou ontem (27) por conta de resultados abaixo das expectativas mas, principalmente, pelo aumento dos investimentos. 

Por que isso é um problema? Porque isso afeta os dividendos. Tanto é que a Petrobras anunciou proventos bem menores do que o mercado esperava no quarto trimestre de 2024.

Mas o 4T24 já é passado, e o que nos interessa são os dividendos futuros: será que eles realmente estão em risco?

A regra é clara

A Petrobras possui uma regra bastante clara sobre pagamento de dividendos: ela distribui 45% do fluxo de caixa livre aos acionistas. 

Dividendos = 45% x fluxo de caixa livre

Ou seja, quanto maior o fluxo de caixa livre (FCL), maiores serão os dividendos. O problema é que o FCL é o fluxo de caixa que sobra após descontar os investimentos realizados no período. 

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Ou seja, quanto mais a companhia investe, menos dinheiro sobra para ela remunerar os acionistas. 

No quarto trimestre, o FCL foi de R$ 21 bilhões, e pela regra os dividendos seriam de aproximadamente R$ 9 bilhões, em linha com o que realmente foi distribuído. 

No entanto, se ao invés de ter realizado os R$ 31 bilhões de investimentos que fez no período, ela tivesse investido o mesmo montante do quarto trimestre de 2023 (R$ 19 bilhões), o fluxo de caixa livre subiria para R$ 33 bilhões. 

Pela regra, 45% de R$ 33 bilhões resultaria em um dividendo de quase R$ 15 bilhões, ou seja, 66% maior do que o anunciado nos últimos três meses de 2024. 

Conclusão: quando o assunto é dividendos, os investimentos têm muita influência sobre o montante distribuído. 

O fim dos dividendos da Petrobras?

A redução dos dividendos entre outubro e dezembro explica uma pequena parte da queda de PETR4 ontem. Mas, em nossa visão, boa parte do recuo é por conta do receio do mercado de que a companhia continue pisando no acelerador dos investimentos, e que os dividendos futuros também sejam comprometidos. 

Neste momento, não temos como saber se a companhia vai continuar gastando no mesmo ritmo nos próximos trimestres, o que  atrapalharia a distribuição de proventos. 

No entanto, os comunicados e a teleconferência trouxeram indícios de que o volume de investimentos do quarto trimestre de2024 não deve ser repetido.

Isso porque, segundo a companhia, houve antecipação de muitos investimentos que aconteceriam apenas em 2025, e que foram feitos nos últimos três meses de 2024 por um bom motivo: adiantar e acelerar a produção no campo de Búzios. 

Isso afasta um pouco dos riscos, pois Búzios não só é em um ativo com ótimos retornos como também antecipa parte da produção e da geração de caixa ali. 

Ou seja, mesmo entendendo a decepção dos investidores com os dividendos no quarto trimestre de 2024, ainda não vejo isso como um sinal de queda de dividendos no futuro. 

Petrobras de volta à carteira

Inclusive, aproveitamos a forte queda de PETR4 ontem para colocar as ações de volta na série Vacas Leiteiras, que é focada em empresas pagadoras de dividendos. 

Além dos múltiplos baixos e de um ótimo dividend yield de aproximadamente 13%, vemos o papel como um bom cavalo para aproveitar uma possível melhora do humor do mercado com relação ao próximo ciclo eleitoral.

Um abraço e até a próxima semana!

Ruy

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