Memórias de uma janela fechada: Ibovespa busca manter alta com Wall Street de volta ao jogo e negociações sobre guerra na Ucrânia
Diante da agenda fraca, negociações entre EUA e Rússia ocorrem na Arábia Saudita, mas exclui os ucranianos da conversa

A bolsa de valores brasileira já caminha para quatro anos sem nenhum IPO. O último ocorreu em 2021 — e as condições do mercado local não sugerem que uma nova janela para ofertas públicas iniciais de ações venha a abrir tão cedo.
A seca de IPOs nem é a parte mais alarmante. As lembranças da última janela, ocorrida entre 2020 e 2021, não são exatamente as melhores.
A maioria das empresas que abriu o capital na bolsa naquele período amarga desempenho negativo. Em muitos casos, extremamente negativos.
É a situação da Oncoclínicas (ONCO3). A empresa chegou à bolsa em 2021 como uma das grandes promessas do setor de saúde, especialmente no que se referia aos fundamentos.
Pouco mais de três anos depois, a ação da Oncoclínicas acumula um tombo de quase 90% e está pressionada por sucessivas queimas de caixa e pelo elevado nível de endividamento.
Na tentativa de descobrir o que esperar da ação da Oncoclínicas, a repórter Camille Lima apurou que essas estão longe de ser as únicas pulgas atrás da orelha de analistas e investidores.
Leia Também
O resultado desse trabalho você confere na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro.
Enquanto isso, o Ibovespa começou a semana em leve alta. No entanto, um feriado nos Estados Unidos drenou grande parte da liquidez do mercado local.
Hoje, Wall Street reabre com um tom levemente positivo no pré-mercado.
Diante da agenda local fraca, a bolsa brasileira tende a ficar a reboque dos mercados internacionais.
Lá fora, os investidores monitoram uma reunião entre Rússia e EUA na Arábia Saudita sobre a guerra na Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, não foi chamado para o encontro e diz que não aceitará nenhum resultado dessas negociações, seja qual for.
O que você precisa saber hoje
NETWORKING PARA DECOLAR NO MERCADO
POWERED BY MARKET MAKERS
REAÇÃO AO RESULTADO
Sem dividendos para a Cosan (CSAN3): CEO da Raízen (RAIZ4) revela estratégia após balanço fraco enquanto mercado vê pressão no curto prazo. O mote da nova estratégia da Raízen para a safra de 2025/2026 será a volta ao “core business”, com busca por eficiência e simplificação dos negócios.
HORA DE OLHAR ALÉM
Onde está a ‘mina de ouro’ da Weg (WEGE3)? Para o BTG, um país da América é a fronteira mais promissora para a empresa. Segundo o banco, investimentos em transformadores colocaram a companhia em posição estratégica para a crescente demanda energética.
DESTAQUES DA BOLSA
Nem Galípolo escapou: Ação do Magazine Luiza (MGLU3) salta na B3 em meio a críticas de Luiza Trajano aos juros altos. A empresária pediu ao presidente do Banco Central que não antecipe novas altas na Selic, que hoje encontra-se no patamar de 13,25% ao ano.
O TIRO SAIU PELA CULATRA
A lua de mel com Milei acabou? Como uma criptomoeda derrubou a bolsa e colocou o cargo do presidente da Argentina em risco. Apoio de Milei a uma criptomoeda pouco conhecida, que disparou e despencou em poucas horas, gerou acusações de fraude no setor das criptomoedas e abalou a confiança dos investidores no mercado argentino.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 29)
Trump prova do próprio veneno: agora é Lula que não poupa o republicano. Durante viagem para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, o petista faz uma série de críticas ao presidente norte-americano; tarifaço e imigração são os alvos do brasileiro.
A NOVA FEBRE
O fim dos copos Stanley? Nova garrafa térmica ameaça sucesso de marca queridinha nos Estados Unidos. Marca, que também é americana, lançou copos com cores exclusivas na rede Target e virou “trend” no TikTok.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIAS 27 E 28)
É muita eficiência: enquanto Trump descansa, republicação de Musk sobre o Brasil mexe com corações e mentes de simpatizantes e opositores de Lula. Com Trump de folga na Flórida, compartilhamento por Musk de convocação de protesto contra Lula alcança milhões de visualizações.
AGORA VAI?
Na corrida pela desalavancagem, conselho da Raízen (RAIZ4) aprova captação bilionária para refinanciamento de dívidas. A companhia de energia e bioenergia divulgou em ata que a decisão foi tomada durante uma reunião realizada em 7 de fevereiro.
DINHEIRO NA CONTA
Os R$ 4,4 bilhões em dividendos da BB Seguridade (BBSE3): data de corte para ter direito ao pagamento é ainda nesta semana. No total, a seguradora do Banco do Brasil (BBAS3) vai distribuir R$ 7,1 bilhões referentes ao lucro líquido de 2024.
LULA X PRIVATIZAÇÃO
“Complexo de vira-lata”: As críticas de Lula à tentativa de privatizar a Petrobras (PETR4) ‘aos pedaços’. Durante o evento para o lançamento do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, o presidente da República também defendeu a venda direta de combustíveis para baratear o custo desses produtos aos consumidores.
DINHEIRO É PARA GASTAR
Novo sonho dos brasileiros? População prefere ter saúde a conquistar a casa própria — e pesquisa revela motivo para isso. Ter saúde aparece como o principal objetivo nas três classes sociais avaliadas — baixa, média e alta — segundo levantamento da Quaest. Já o sonho da casa própria ficou em segundo lugar nas indicações.
DENTRO DO ESPERADO?
A inflação no Brasil está ‘normal’? Em fórum internacional, Haddad vê indicadores ‘dentro da normalidade’ na era do Plano Real. O ministro da Fazenda participou de painel do Fundo Monetário Internacional, onde comentou também sobre dólar e ajuste fiscal.
SOB REVISÃO
Por que a ação do Méliuz (CASH3) chega a cair mais de 10% na B3 — e o que o Banco BV tem a ver com isso. O desempenho negativo desta sessão vem na esteira do anúncio de atualizações na aliança estratégica com o Banco BV; saiba o que mudou no acordo comercial.
JEITO SUÍÇO
Cannabis, monopólio do Estado: o plano da Suíça para legalizar o uso recreativo da erva. A aprovação de um parecer dá um novo capítulo à política de Cannabis na Suíça; contra o comércio ilegal, texto propõe monopólio do Estado na venda e aplicação de lucros em políticas de combate à dependência.
Azul (AZUL4) busca até R$ 4 bilhões em oferta de ações e oferece “presente” para acionistas que entrarem no follow-on; ações sobem forte na B3
Com potencial de superar os R$ 4 bilhões com a oferta, a companhia aérea pretende usar recursos para melhorar estrutura de capital e quitar dívidas com credores
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
Guerra comercial: 5 gráficos que mostram como Trump virou os mercados de cabeça para baixo
Veja os gráficos que mostram o que aconteceu com dólar, petróleo, Ibovespa, Treasuries e mais diante da guerra comercial de Trump
A lanterna dos afogados: as 25 ações para comprar depois do caos, segundo o Itaú BBA
Da construção civil ao agro, analistas revelam onde ainda há valor escondido
COP30: O que não te contaram sobre a maior conferência global do clima e por que ela importa para você, investidor
A Conferência do Clima será um evento crucial para definir os rumos da transição energética e das finanças sustentáveis no mundo. Entenda o que está em jogo e como isso pode impactar seus investimentos.
Ibovespa é um dos poucos índices sobreviventes de uma das semanas mais caóticas da história dos mercados; veja quem mais caiu
Nasdaq é o grande vencedor da semana, enquanto índices da China e Taiwan foram os que mais perderam
Nada de iPhones mais caros? Governo Trump recua e isenta tarifas para smartphones, chips e computadores pessoais
Governo dos EUA exclui smartphones, servidores e chips das tarifas de 145%, em movimento visto como alívio estratégico para a Apple e o setor de tecnologia
Trump virou tudo do avesso (várias vezes): o resumo de uma das semanas mais caóticas da história — como ficaram dólar, Ibovespa e Wall Street
Donald Trump virou os mercados do avesso várias vezes, veja como ficaram as bolsas no mundo todo, as sete magníficas, Ibovespa e dólar
Mercado de arte viveu mais um ano de desaceleração, com queda de 12% das vendas, aponta relatório
A indústria vive um período de transformação, que envolve mudanças no comportamento e no perfil dos colecionadores de arte
Dólar livre na Argentina: governo Milei anuncia o fim do controle conhecido como cepo cambial; veja quando passa a valer
Conhecido como cepo cambial, o mecanismo está em funcionamento no país desde 2019 e restringia o acesso da população a dólares na Argentina como forma de conter a desvalorização do peso
A resposta de Lula a Donald Trump: o Brasil não é um parceiro de segunda classe
O presidente brasileiro finalmente sancionou, sem vetos, a lei de reciprocidade para lidar melhor com casos como o tarifaço dos EUA
Bitcoin (BTC) em tempos de guerra comercial: BTG vê janela estratégica para se posicionar na maior criptomoeda do mundo
Relatório do BTG Pactual analisa os impactos das tarifas no mercado de criptomoedas e aponta que ainda há espaço para investidores saírem ganhando, mesmo em meio à volatilidade
Após semana intensa, bolsas conseguem fechar no azul apesar de nova elevação tarifária pela China; ouro bate recorde a US$ 3.200
Clima ainda é de cautela nos mercados, mas dia foi de recuperação de perdas para o Ibovespa e os índices das bolsas de NY
Vítima da guerra comercial, ações da Braskem (BRKM5) são rebaixadas para venda pelo BB Investimentos
Nova recomendação reflete o temor de sobreoferta de commodities petroquímicas no cenário de troca de farpas entre Estados Unidos e o restante do mundo
Banco do Brasil (BBSA3) pode subir quase 50% e pagar bons dividendos — mesmo que a economia degringole e o agro sofra
A XP reiterou a compra das ações do Banco do Brasil, que se beneficia dos juros elevados no país
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
Nova “vaca leiteira”? Fleury (FLRY3) entra no radar dos analistas como aposta de bons dividendos para 2025 e além
Perspectiva de crescimento de receita, baixo endividamento e boa capacidade de converter lucro operacional em caixa faz da empresa de diagnósticos a nova aposta defensiva para dividendos do BBA e da Empiricus
Metade das 50 melhores pizzarias da América Latina estão no Brasil; veja quais são
Prêmio italiano 50 Top Pizza consagra restaurantes nos quatro cantos do país
China dá ‘palavra final’ aos EUA sobre taxas: a partir de agora, Trump será ignorado; Wall Street reage
Índices de NY operam em alta ao longo desta tarde