URPR11 reduz dividendos mais uma vez e cotas apanham na bolsa; entenda o que está acontecendo com o FII
O fundo imobiliário havia anunciado a redução de pagamentos de proventos ainda em março para garantir o andamento de obras importantes

O Urca Prime Renda (URPR11) vem vivendo dias difíceis na bolsa de valores. Só neste ano, o fundo imobiliário (FII) já acumulou uma queda de mais de 39%. E o que já vinha ruim, piorou desde sexta-feira (31), quando os investidores voltaram a penalizar as cotas do FII.
O mau humor do mercado imobiliário em relação ao URPR11 vem na esteira de um anúncio sobre a distribuição de dividendos de agosto, que apresentou redução em relação ao mês anterior.
O problema é que a decepção com o pagamento de proventos está quase virando tradição para os cotistas do FII. Em julho, o URPR11 já havia decepcionado com a distribuição de R$ 0,45.
Agora, o fundo revelou que os cotistas vão ver apenas R$ 0,40 caindo na conta neste mês.
Com o anúncio, o FII iniciou o dia em forte queda, recuando mais de 3%. Por volta das 12h30, o URPR11 reduziu as perdas e passou a cair 2,51%, negociado a R$ 35,34.
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O que está acontecendo com o URPR11?
O FII Urca Prime Renda investe os recursos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), mas os títulos investidos vêm se tornando uma dor de cabeça para os cotistas por conta de inadimplência.
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Entre as empresas que tiveram dificuldades está a Terras Altas, que emitiu CRI para financiar um loteamento em Pelotas (RS), e o Grupo Victoria Brasil, com um prédio residencial em Aracaju (SE).
Apesar de os CRIs permanecerem com inadimplência relativamente baixa, oscilando em torno de 4,5% do portfólio, o custo para os cotistas é elevado.
Isso porque, em março, o URPR11 anunciou que passaria a abrir mão, temporariamente, do recebimento de juros das dívidas das incorporadoras em dificuldades financeiras. O objetivo era garantir que obras importantes seguissem em andamento.
A decisão acarretou na redução de aproximadamente R$ 45 milhões na distribuição de dividendos do fundo em 2024 e ainda há previsão de aportar mais R$ 61 milhões nas obras em andamento.
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