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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

REAÇÃO AO RESULTADO

O balanço do Bradesco (BBDC4) não agradou? Por que as ações caem mesmo após o lucro de R$ 19,6 bilhões do bancão em 2024

Para analistas, o resultado do 4T24 foi neutro, em uma combinação de lucratividade e rentabilidade dentro do esperado e de um aumento nas despesas

Camille Lima
Camille Lima
7 de fevereiro de 2025
14:52 - atualizado às 19:16
Caixas eletrônicos do Bradesco BBDC4
Caixas eletrônicos do Bradesco - Imagem: Divulgação/Bradesco

Mesmo após entregar um lucro de R$ 5,4 bilhões no quarto trimestre de 2024, o Bradesco (BBDC4) se vê no vermelho da bolsa brasileira nesta sexta-feira (7).

As ações BBDC4 fecharam o dia em queda de 3,93%, negociadas a R$ 11,99. No acumulado do ano, porém, o banco marca alta de 6,3% na B3.

Para os analistas, o resultado do 4T24 foi neutro, em uma combinação de lucratividade dentro do esperado, rentabilidade atrás dos principais concorrentes privados e de um aumento dos custos do bancão.

Segundo o BB Investimentos (BB-BI), as despesas continuaram ofuscando os avanços operacionais do banco, com alta de 9,1% na comparação trimestral e de 9,9% frente ao quarto trimestre de 2023.

Veja os destaques do balanço do Bradesco (BBDC4) no 4T24:

IndicadorResultado 4T24Projeções - BloombergVariação (a/a)Evolução (t/t)
Lucro LíquidoR$ 5,4 bilhõesR$ 5,315 bilhões+87,7%+3,4%
ROAE12,7%12,9%+5,8 p.p.+0,3 p.p.
Margem financeira líquidaR$ 16,995 bilhões +5,4%+6,2%
Carteira de crédito ampliadaR$ 981,7 bilhões+11,9%+4%
Fonte: Balanço enviado à CVM e consenso Bloomberg.

Na avaliação do BTG Pactual, ainda que a receita Bradesco do quarto trimestre tenha sido apoiada por resultados comerciais mais fortes, é improvável que esse panorama se repita nos próximos trimestres. 

Não à toa, o banco anunciou previsões mais cautelosas para 2025, especialmente para a concessão de crédito, diante de taxas de juros em alta, inflação persistente e ambiente fiscal deteriorado.

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“Transformar o banco seria um empreendimento significativo, mesmo em uma economia em crescimento com taxas de juros em declínio. Fazer isso em meio à piora das condições macroeconômicas torna o desafio ainda maior, sugerindo um processo mais longo e lento”, avaliou o BTG. 

Para os analistas, o Bradesco (BBDC4) tem pouco espaço para erros devido ao seu “poder de lucro” ainda abaixo da média do setor e a um cenário competitivo e regulatório difícil.

É por isso que, ainda que a ação possa parecer barata, negociada a um múltiplo de 0,8 vez o preço sobre valor patrimonial, o banco permanece “cauteloso” com a tese.

“Alguns anos atrás, era praticamente inimaginável o Bradesco entregar ROEs abaixo de 20%. Após a espiral de resultados negativos nos últimos anos, o banco aos poucos vem se recuperando, mas o caminho ainda é longo, especialmente com o ambiente macro mais deteriorado. Vai ser um ano difícil para operar crédito e a competição segue acirrada”, disse Felipe Moura, sócio analista da Finacap. 

Para Moura, a primeira milha deste longo processo de recuperação a ser conquistada pelo Bradesco será recuperar o patamar de 15% de rentabilidade.

Na visão do Itaú BBA, os investidores precisarão de tempo antes de "comprar" a visão de crescimento de lucros do Bradesco, especialmente devido aos riscos de execução e à perspectiva macro incerta. 

Os analistas destacaram que o banco está trabalhando em seus desafios em um ritmo gradual, mas mantiveram recomendação “market perform”, equivalente a neutro, por verem “melhores jogadas de valor em outras partes do setor”.

VEJA TAMBÉM — 2024 foi ruim, mas 2025 será pior para as ações brasileiras? Veja o que esperar

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