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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

VERÃO CHEGOU (NOS EUA)

Investidores, preparem-se: bolsa brasileira em novo horário — e tudo o que você precisa saber sobre os mercados e o dólar

O horário de verão nos Estados Unidos e no Canadá altera o funcionamento das negociações aqui e lá a partir desta segunda-feira (10); o Seu Dinheiro detalha as mudanças e também faz um resumo da semana mais curta nos mercados por conta do Carnaval

Carolina Gama
9 de março de 2025
15:57 - atualizado às 14:20
Imagem criada por inteligência artificial traz as bandeiras dos eua e do brasil ao fundo, com um gráfico de bolsa em primeiro plano e um relógio no canto inferior esquerdo
Imagem gerada por inteligência artificial - Imagem: Qwen

Investidores, preparem-se: a partir desta segunda-feira (10), as negociações da bolsa brasileira voltam ao horário normal: o mercado à vista segue abrindo às 10h, mas o fechamento acontece às 17h. A mudança acompanha o horário de verão nos EUA

Com o novo horário, retorna também o after market de 17h30 às 18h. O cancelamento de ofertas pela manhã acontece entre 9h30 e 9h45 e, após o fechamento do mercado, entre 17h25 e 17h30.

A partir desta segunda-feira será implementada ainda a nova grade horária para o mercado de derivativos — com destaque para alterações nos horários de negociação de algumas commodities e de apuração de preços de ajuste.

Além disso, a partir de 31 de março de 2025, as operações estruturadas e os contratos futuros referenciados em índice de ações europeus vão funcionar das 9h até 18h, com o fim do horário de verão na Alemanha e Inglaterra. O Forward Points com futuro de mini dólar terá encerramento às 12h05.      

Horário de verão nos EUA: como fica a bolsa por lá

Os EUA e o Canadá entraram em horário de verão neste domingo (9), adiantando seus relógios em uma hora — na Costa Leste dos EUA, que inclui Nova York e Washington, os relógios serão adiantados às 2h.

Confira os novos horários por lá:

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  • Costa Leste dos EUA: uma hora atrás de Brasília; 
  • Zona central dos EUA, que inclui Chicago (Illinois): duas horas atrás de Brasília;
  • Zona das montanhas, que inclui Denver (Colorado): três horas atrás de Brasília; 
  • Zona do Pacífico, que inclui Seattle (Washington) e Los Angeles (Califórnia): quatro horas atrás de Brasília.

No Canadá, Toronto e Montreal ficarão uma hora atrás de Brasília; Vancouver, quatro horas atrás de Brasília.

Com isso, a partir desta segunda-feira, a Bolsa de Nova York abrirá às 10h30 (de Brasília) e encerrará as operações às 17h (de Brasília).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos futuros de petróleo passam a ser negociados das 10h (de Brasília) às 15h30 (de Brasília).

Na Comex, divisão de metais da Nymex, os contratos futuros de cobre passam a ser negociados das 9h10 (de Brasília) às 14h (de Brasília) e os contratos futuros de ouro, das 9h20 (de Brasília) às 14h30 (de Brasília). 

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A semana do Ibovespa e dólar

Março começou com a folia do Carnaval e o Ibovespa manteve o ritmo durante toda a semana. O principal índice da bolsa brasileira engatou três altas consecutivas e acumulou ganhos de 1,82% na semana mais curta. 

Já o dólar à vista encerrou a R$ 5,7902. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 2,13%.

O cenário doméstico dominou o apetite ao risco dos investidores, na tentativa de recuperar as perdas de fevereiro. Entre os destaques, a economia brasileira cresceu 0,2% entre setembro e dezembro e 3,4% em 2024. Os números vieram abaixo das expectativas do mercado, que esperava um avanço trimestral de 0,4% e anual de 3,5%.

O governo também anunciou a isenção do imposto de importação a itens da cesta básica para frear a inflação sobre o preço dos alimentos

Na última quinta-feira (6), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou a alíquota zero para azeite, óleo de girassol, milho, sardinha, biscoitos, massas alimentícias, café, carne e açúcar.

No exterior, o vaivém das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuou sob os holofotes. Na última terça-feira (4), as taxas de importação sobre os produtos mexicanos e canadenses entraram em vigor. Contudo, a Casa Branca recuou e decidiu adiar as medidas por mais um mês após ameaças de retaliações do Canadá e do México.

Entre as empresas, o ponta positiva do Ibovespa foi liderada por Magazine Luiza (MGLU3). Mas os ganhos foram limitados pelo rebaixamento da recomendação pelo JP Morgan na última quinta-feira (6).

O banco rebaixou a classificação das ações da varejista de neutro para venda. Os analistas consideram que a companhia está altamente alavancada, com risco de queda significativa do lucro por ação, em meio aos “ventos contrários” do cenário macroeconômico.

Já a ponta negativa do principal índice da bolsa brasileira foi liderada por Petrobras (PETR4;PETR3), que foi pressionada pelo desempenho do petróleo

Os contratos mais líquidos do Brent, referência para o mercado internacional e para a definição dos preços de combustíveis distribuídos pela companhia, caíram cerca de 3,30% na semana.

Na última quinta-feira (6), a petroleira chegou ao menor valor de mercado desde 2023, em R$ 461 bilhões. Mas alguma parte das perdas foi recuperada no dia seguinte, também na esteira da commodity.

Confira as maiores altas do Ibovespa entre 5 a 7 de março:

TickerEmpresaVariação semanal
MGLU3Magazine Luiza9,93%
MRFG3Marfrig8,95%
COGN3Cogna8,55%
BEEF3Minerva8,37%
CVCB3CVC8,09%
Fonte: Broadcast

Confira as maiores quedas do Ibovespa entre 5 a 7 de março:

TickerEmpresaVariação semanal
PETR3Petrobras-4,17%
UGPA3Ultrapar-3,91%
PETR4Petrobras-3,62%
TOTV3Totvs-2,40%
VBBR3Vibra Energia-2,06%
Fonte: Broadcast

*Com informações do Money Times

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