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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

MERCADOS HOJE

Ibovespa chega a tombar 2% com pressão de Petrobras (PETR4), enquanto dólar sobe a R$ 5,91, seguindo tendência global

O principal motivo da queda generalizada das bolsas de valores mundiais é a retaliação da China ao tarifaço imposto por Donald Trump na semana passada

Camille Lima
Camille Lima
7 de abril de 2025
10:58 - atualizado às 0:02
Investidor vivencia volatilidade nos mercados financeiros, com alta e queda da bolsa
Imagem: DALL-E/ChatGPT

O Ibovespa teve mais uma sessão azeda nesta segunda-feira (7). Incapaz de escapar da elevada aversão ao risco que se impõe sobre os mercados financeiros globais, o principal índice de ações da bolsa brasileira chegou a cair mais de 2% nas primeiras horas de pregão.

No decorrer da sessão, a bolsa reduziu as perdas em meio ao alívio da pressão em Wall Street, mas manteve trajetória negativa pela tarde.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,31%, aos 125.588 pontos. Apesar do desempenho fraco das últimas sessões, o índice acionário da B3 ainda sustenta valorização da ordem de 4% desde o início do ano.

Já o dólar fechou em alta de 1,23%, negociado a R$ 5,9164 no mercado à vista.

Seja para a Europa, Ásia ou América: para onde quer que os investidores olhassem, os painéis de cotação iniciam o dia tingidos de vermelho.

O principal motivo da queda generalizada das bolsas de valores mundiais é a retaliação da China ao tarifaço imposto por Donald Trump a todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos.

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O temor dos investidores é que a guerra comercial entre os dois gigantes provoque uma recessão global.

De acordo com Trump, se a China não suspender até amanhã (8) as tarifas retaliatórias de 34%, os EUA aplicarão "tarifas adicionais de 50% ao país asiático, com efeito a partir de 9 de abril", segundo publicação em sua plataforma de mídia, a Truth Social.

Trump afirmou que "todas as conversas com a China sobre as reuniões por eles solicitadas serão encerradas" e acrescentou que as negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, "começarão imediatamente".

"China impôs tarifas retaliatórias de 34%, somadas às suas já recordistas tarifas e uma maciça manipulação cambial de longo prazo, apesar do meu alerta de que qualquer país que retalie os EUA com tarifas adicionais, além de seu já existente e abusivo histórico tarifário contra nossa nação, será imediatamente alvo de novas tarifas substancialmente mais altas, acima das inicialmente estabelecidas", escreveu o presidente dos EUA.

Ações no vermelho na bolsa brasileira

No cenário doméstico, a sangria na bolsa brasileira foi notável. O desempenho fraco do Ibovespa hoje é majoritariamente atribuído à performance negativa de gigantes com maior peso no índice.

A Petrobras (PETR4;PETR3), por exemplo, figurou entre as maiores quedas da B3 hoje, com perdas da ordem de 3% e 5%, respectivamente.

Veja as maiores quedas da bolsa brasileira hoje:

NomeCódigoULTVAR %
Magazine Luiza ONMGLU310,14-6,37%
Petrobras ONPETR335,63-5,57%
Lojas Renner ONLREN312,12-4,19%
Metalúrgica Gerdau PNGOAU48,01-4,07%
Petrobras PNPETR433,18-3,97%
Fonte: Investing.com

Queda das bolsas globais

Em Wall Street, os principais índices acionários amanheceram no vermelho em meio às preocupações com as sobretaxas anunciadas pela China. 

As bolsas norte-americanas chegaram a cair mais de 4% na abertura, mas arrefeceram as perdas ao longo do dia. Há ainda quem tenha conseguido inverter trajetória no início desta tarde.

Confira o desempenho das bolsas em Nova York hoje:

  • Dow Jones: -0,91%;
  • S&P 500: -0,23%;
  • Nasdaq: +0,10%.

Já no mercado europeu, o índice de referência Stoxx 600 encerrou a sessão em queda de 4,54%. 

A bolsa de Londres teve queda de 4,38%, enquanto a de Paris caiu 4,78% e a de Frankfurt, 4,26%.

Na Ásia, os mercados de ações também desabaram nesta segunda-feira. 

A bolsa de valores de Xangai recuou 7,34%. Trata-se da maior queda em um único dia desde fevereiro de 2020, quando o mundo estava às voltas com a pandemia de covid-19.

Em Tóquio, a queda foi parecida com a de Xangai (7,83%), com direito a circuit-breaker — mecanismo que interrompe as negociações para tentar conter a derrocada da bolsa.

Por sua vez, a bolsa de Hong Kong registrou baixa de 13,22%, na maior desvalorização desde a crise asiática de 1997.

E as commodities?

Os temores de recessão também pressionam o petróleo nesta segunda-feira, que renovou as mínimas desde 2021 no início da sessão. 

Os contratos futuros do Brent, referência no mercado internacional, para junho encerraram em baixa de 2,08%, para US$ 64,21 o barril. Já o WTI para maio tombou 2,08%, a US$ 60,70 o barril.

Já o ouro teve um pregão de forte volatilidade, mas encerrou em queda, com investidores liquidando posições para cobrir prejuízos em outros mercados, segundo analistas.

O contrato do ouro para junho recuou 2,03%, fechando a US$ 2.973,6 por onça-troy. Apesar da queda, o metal ainda acumula alta de quase 11% no ano. Na última semana, porém, perdeu mais de 2% em meio ao caos gerado pelas tarifas.

Nem as criptomoedas escapam

A piora no sentimento dos investidores também se faz sentir no mercado de criptomoedas.

O bitcoin (BTC) marca desvalorização de 4,44% nos últimas sete dias, a US$ 79.025,93.

Enquanto isso, a segunda maior criptomoeda do mundo, o ethereum (ETH), registra queda de 13,82%, pouco acima do nível de suporte de US$ 1.500.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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