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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Efeito Trump na bolsa e no dólar: Nova York sobe de carona na posse; Ibovespa acompanha, fica acima de 123 mil pontos e câmbio perde força

Depois de passar boa parte da manhã em alta, a moeda norte-americana reverteu o sinal e passou a cair ante o real

Carolina Gama
21 de janeiro de 2025
12:34 - atualizado às 18:54
donald trump ação de saúde
Donald Trump - Imagem: Canva/Wikimedia Commons - Montagem: Giovanna Figueredo

Se a segunda-feira (20) marcou o início do novo governo de Donald Trump, nesta terça-feira (21) foi a vez de o mercado norte-americano fazer a estreia. E foi em grande estilo: o Dow Jones, o Nasdaq e o S&P 500 abriram a sessão em alta. Por aqui, o Ibovespa patinou, mas conseguiu terminar o dia com ganhos, enquanto o dólar perdeu força.  

O que impulsionou Nova York foi exatamente o que Trump não fez (ainda): o republicano não impôs, como prometido, as tarifas de 60% sobre a China

Embora tenha mencionado o tema no discurso de posse, o novo presidente dos EUA preferiu pegar mais leve: emitiu um memorando orientando agências federais a estudar o que ele considera políticas comerciais injustas de outros países.

Como Trump não autorizou a imposição de novas tarifas na volta ao Salão Oval, os investidores entendem como um sinal de que o novo chefe da Casa Branca pode estar menos propício a entrar em conflitos comerciais do que o esperado até então. 

“Os anúncios de Trump na posse sobre tarifas foram mais benignos do que o previsto. Embora não esperássemos grandes pronunciamentos no primeiro dia, os comentários de Trump sobre a China foram menos agressivos do que durante a campanha ou mesmo desde a eleição. E embora tenhamos visto uma ‘tarifa universal’ como um risco claro, as declarações de Trump sugerem que, por enquanto, é uma prioridade menor do que esperávamos”, diz o Goldman Sachs em relatório. 

Com isso, o Dow Jones subiu 1,24%, aos 44.025,81 pontos e o S&P 500 avançou 0,88%, aos 6.049,24 pontos. O Nasdaq, por sua vez, teve alta de 0,64%, aos 19756,78 pontos.

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Ibovespa não pega carona nos ganhos de Wall Street

Se Trump foi o combustível para os ganhos das bolsas em Nova York, o novo presidente dos EUA foi o motivo para o desempenho sem brilho do Ibovespa durante boa parte da sessão.

A incerteza sobre a gestão tarifária do republicano pesou sobre ações ligadas ao minério de ferro, enquanto a queda de quase 2% do petróleo acertou em cheio os papéis das empresas do setor na bolsa brasileira. 

A commodity recuou depois do compromisso assumido por Trump de aumentar a produção norte-americana. 

Fora do Ibovespa, as ações da Agrogalaxy chamaram atenção. Depois de entrarem em leilão, os papéis terminaram o dia em baixa de 12,33%. Em recuperação judicial desde setembro do ano passado, a empresa anunciou mais cedo que assinou um memorando de intenções para a venda de uma carteira de dívida de clientes. 

Na ponta positiva, Americanas (AMER3) liderou os ganhos do mercado com alta de 25%. Depois de entrarem em leilão por oscilação máxima permitida, os papéis terminaram o dia com alta de 12,24%.

No meio da tarde, o Ibovespa conseguiu reverter as perdas do início do dia, terminando com alta de 0,39%, aos 123.338,34 pontos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista passou toda manhã operando em alta, sob influência da valorização da moeda norte-americana ante outras moedas fortes e divisas de países emergentes, em especial o peso mexicano e o dólar canandense. No fechamento, o dólar recuou 0,19%, a R$ 6,0307.

O governo Trump anunciou tarifas de 25% sobre o Canadá e o México a partir de 1 de fevereiro. Em resposta, o governo canadense disse que está pronto para reagir à taxação dos EUA.

“[A imposição de tarifas de 25% sobre México e Canadá] não é tão simples, haja vista o acordo comercial (USMCA) entre os países que limita tal ação. Devido ao acordo, as tarifas podem ser contestadas na OMC [Organização Mundial do Comércio] pelos próprios países”, o Bradesco BBI em relatório.

No Brasil, preocupações com o enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dentro do governo, também pressionaram o câmbio. 

O mercado teme que as metas fiscais fiquem comprometidas e que o risco econômico aumente, já que Haddad é visto como peça-chave para manter a confiança do mercado financeiro.

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Europa e Ásia sob Trump 2.0

Na Europa, a sessão também foi de ganhos, assim como em Wall Street. 

Os investidores do Velho Continente mantêm um olho nas promessas de Trump de colocar os EUA em primeiro lugar, e outro no Fórum Econômico Mundial de Davos — que, este ano, está esvaziado já que não conta com a presença de líderes da China, Índia e de outros países europeus. Trump deve discursar no evento, por vídeo, na quinta (23). 

Na Ásia, a maioria das bolsas fecharam o dia no azul, com os investidores de olho também nos decretos de Trump. O CSI 300, da China, subiu 0,08%, aos 3.832,61 pontos. 

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