Efeito Donald Trump: dólar recua pelo 5º pregão seguido, acumula queda de 2,42% na semana e fecha a R$ 5,91
Com máxima a R$ 5,9251, na reta final da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,9186 — no menor valor de fechamento desde 27 de novembro
O dólar emendou na última sexta-feira (24) o quinto pregão consecutivo de baixa no mercado local e terminou a semana com desvalorização de 2,42% — a maior queda semanal desde o início de agosto do ano passado.
O real se beneficiou, mais uma vez, da onda global de enfraquecimento da moeda americana, na esteira do tom menos belicoso que o esperado do presidente dos EUA, Donald Trump, no campo do comércio internacional.
A moeda até ensaiou fechar abaixo da linha de R$ 5,90, com mínima a R$ 5,8679, mas reduziu bastante o ritmo de queda ao longo da tarde de ontem, tocando máxima na última hora de negócios.
Além de ajustes e realização de lucros intradia, operadores citaram certo desconforto com a ventilação de propostas do governo para amenizar a alta dos preços dos alimentos, como a redução de alíquotas de importação.
Indicador | Variação (%) - sexta-feira (24) | Valor |
IBOVESPA | -0,03% | 122.446,94 pts |
Dólar | -0,23% | R$ 5,91 |
Euro | 0,53% | R$ 6,20 |
- VEJA TAMBÉM: O Seu Dinheiro, em parceria com o Money Times, liberou um e-book gratuito com os melhores momentos do evento “Onde Investir em 2025”; veja como liberar o seu acesso
Dólar X Real — e Donald Trump
O real chegou a exibir em certos momentos um dos melhores desempenhos entre as principais divisas emergentes e de países exportadores de commodities, mas encerrou o dia com ganhos inferiores a de seus principais pares, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
Com máxima a R$ 5,9251, na reta final da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,9186 — no menor valor de fechamento desde 27 de novembro (R$ 5,9135).
Leia Também
Após as perdas de 2,42% na semana, a moeda americana acumula no mês desvalorização de 4,23% em relação ao real, que tem em janeiro ganhos inferiores apenas aos do peso colombiano e do rublo russo entre as divisas mais relevantes.
"Trump começou em marcha lenta do ponto de vista econômico, o que surpreendeu o mercado, que estava posicionado para uma coisa mais pesada. O real surfou essa onda de apetite ao risco no exterior", afirma o chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos, Alexandre Viotto. Ele ressalta que, quando o dólar rompeu o piso de R$ 6,00, houve uma zeragem das posições compradas na moeda americana que acabou turbinando o real ao longo desta semana.
Em entrevista a Fox News, Trump disse que os EUA têm um grande poder em relação à China, que é a imposição de tarifas de importação, mas que sua preferência seria não usá-lo. A leitura entre analistas é que o presidente dos EUA vai manter, neste primeiro momento, a ameaça de um 'tarifaço' como instrumento de barganha.
No fim da tarde, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) anunciou que conduzirá uma revisão do acordo comercial e econômico que mantém com a China.
Vale (VALE3) cai mais de 2% na B3: previsão sombria do Citi derruba a ação da mineradora antes de relatório de produção
A companhia divulga nesta terça-feira (28), depois do fechamento do mercado, os dados operacionais do quarto trimestre, considerados uma prévia do balanço; saiba o que esperar
Weg (WEGE3) se junta à Nvidia e sofre com o ‘ChatGPT da China’: multinacional pode sobreviver ao DeepSeek? O JP Morgan tem a resposta
Um dia após ter o pior dia na bolsa desde outubro de 2023, a Weg aparentava ser mais uma vítima do ‘Chat GPT da China’ – não na opinião de analistas do JP Morgan
Depois do bombardeio: Ibovespa repercute produção da Petrobras enquanto mundo se recupera do impacto da DeepSeek
Petrobras reporta cumprimento da meta de produção e novo recorde no pré-sal em 2024; Vale divulga relatório hoje
DeepSeek faz bitcoin (BTC) perder marca dos US$ 100 mil e registrar maior queda desde o início da presidência de Trump
Lançamento da inteligência artificial DeepSeek por uma startup chinesa abalou o mercado das big techs nos EUA, enquanto criptomoedas enfrentam turbulências no fogo cruzado
A revanche de Elon Musk — e ele não está sozinho: Tesla, BYD e BMW colocam a União Europeia na justiça contra a taxação de carros elétricos
Processo no Tribunal Europeu de Justiça também inclui outras fabricantes de EVs que produzem na China e exportam para a Europa
Como a chinesa DeepSeek abalou o mercado de inteligência artificial e ameaça implodir o Stargate de Donald Trump antes mesmo de ele sair do papel
Ações das big techs afundam e podem perder até US$ 1 trilhão graças ao DeepSeek, modelo de inteligência artificial com custo muito mais baixo que o de rivais
A semana vai pegar fogo: Maré vermelha nas bolsas emperra largada do Ibovespa em semana de Copom e Fed
Do Nasdaq Futuro às criptomoedas, investidores reagem mal a avanços anunciados por empresas chinesas no campo da inteligência artificial
Agenda econômica: Copom, Fomc e Banco Central Europeu definem taxa de juros ao redor do mundo em época de ano novo na China
Calendário é marcado por reuniões decisivas junto a divulgação de resultados das maiores empresas dos Estados Unidos
‘O momento para comprar bolsa é justamente quando ninguém tem esperança’: analistas do BTG e da Empiricus revelam as expectativas para as ações brasileiras em 2025
No episódio da semana do Touros e Ursos, Larissa Quaresma e Bruno Henriques fazem recomendações sobre como navegar o mercado de ações, diante da alta da Selic
Trump não vai entregar o que prometeu? BTG diz o que o investidor deve esperar a partir de agora — inclusive para o Brasil
No primeiro dia na Casa Branca, Trump assinou 26 decretos, abrangendo temas como imigração, energia, regulações e até questões sociais — e mais está por vir, mas em doses homeopáticas
A ação XP está barata: UBS BB diz por que está na hora de comprar e quanto o papel ainda pode se valorizar
Comparada a outros pares na bolsa avaliados pelo banco suíça, a corretora só perde para o Itaú Unibanco em termos de oportunidade e preço
Não se esqueça: Ibovespa tenta reação em dia de IPCA-15 e reunião ministerial para discutir inflação dos alimentos
IBGE divulga hoje a prévia da inflação de janeiro; em Brasília, Lula reúne ministros para discutir alta dos preços dos alimentos
Negócios de mais de R$ 1 bilhão sugerem que essas ações de grande potencial não vão ficar esquecidas por muito tempo
Você não precisa ser milionário para fazer um bom negócio no setor de ISP. Com muito menos, você entra no home broker e compra algumas ações com potencial de valorização bem atrativo
O strike de Trump na bolsa: dólar perde força, Ibovespa vai à mínima e Petrobras (PETR4) recua. O que ele disse para mexer com os mercados?
O republicano participou do primeiro evento internacional depois da posse ao discursar, de maneira remota, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Petróleo e China estiveram entre os temas.
Não deu para o Speedcat: Ações da Puma despencam mais de 20% após resultados de 2024 e empresa fará cortes
No dia anterior, a Adidas anunciou que superou as projeções de lucro e receita em 2024, levando a bolsa alemã a renovar máxima intradia
A bolsa da China vai bombar? As novas medidas do governo para dar fôlego ao mercado local agrada investidores — mas até quando?
Esta não é a primeira medida do governo chinês para fazer o mercado de ações local ganhar tração: em outubro do ano passado, o banco central do país lançou um esquema de swap para facilitar o acesso de seguradoras e corretoras à compra de ações
Todo vazio será ocupado: Ibovespa busca recuperação em meio a queda do dólar com Trump preenchendo o vácuo de agenda em Davos
Presidente dos Estados Unidos vai participar do Fórum Econômico Mundial via teleconferência nesta quinta-feira
Todos contra Trump: Europa e Canadá estão prontos para revidar tarifaço; Rússia recebe a primeira ameaça do republicano
Canadenses e europeus elevam o tom contra a pressão do presidente norte-americano no comércio, enquanto governo de Putin revida a primeira ameaça de sanção da nova Casa Branca
Dólar abaixo de R$ 6: moeda americana renova série de mínimas graças a Trump — mas outro motivo também ajuda na queda
Enquanto isso, o Ibovespa vira e passa a operar em baixa, mas consegue se manter acima dos 123 mil pontos
Quando o sonho acaba: Ibovespa fica a reboque de Wall Street em dia de agenda fraca
Investidores monitoram Fórum Econômico Mundial, decisões de Donald Trump e temporada de balanços nos EUA e na Europa