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Anna Larissa Zeferino
Anna Larissa Zeferino
Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Seu Dinheiro e Money Times, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.
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Usiminas (USIM5): queda das ações é exagerada? Conheça outra ação do setor siderúrgico que é ‘alternativa interessante’ para este momento, segundo analistas

Desvalorização do real e incerteza econômica chinesa são variáveis que pressionam a siderurgia, mas há uma empresa menos afetada por esses fatores

Anna Larissa Zeferino
Anna Larissa Zeferino
31 de julho de 2024
14:00 - atualizado às 14:47
Usiminas
Imagem: Shutterstock

Nesta temporada de resultados trimestrais, algumas empresas têm surpreendido o mercado positivamente, mas outras negativamente. O relatório de resultados da Usiminas (USIM5), divulgado na última quinta-feira (25), se encaixa neste último grupo.

A siderúrgica trouxe resultados abaixo das expectativas do mercado. Dentre os números mais impactantes do relatório do 2T24, podemos destacar:

  • Ebitda ajustado de R$ 247 milhões, queda de mais de 40% frente ao trimestre anterior (R$ 416 milhões);
  • Prejuízo líquido de R$ 100 milhões;
  • Dívida líquida de quase R$ 1 bi, aumento de 222% frente ao primeiro trimestre deste ano (R$ 310 milhões).

A empresa cita a variação cambial como pivô do aumento dos custos de produção e, consequentemente, aumento da dívida líquida e do prejuízo líquido, devido à desvalorização do real frente ao dólar.

Ações da Usiminas derretem em resposta ao resultado do 2T24

Em resposta imediata, os papéis da empresa lideraram as quedas do índice Ibovespa na última sexta (26), fechando com um tombo de mais de 23% na cotação, negociada a R$ 6,33.

No fechamento de ontem (29) a sangria persistiu e o papel encerrou o dia com mais uma queda significativa, cotado a R$ 6,05.

Usiminas (USIM5) segue com recomendações divididas

Apesar disso, as recomendações do papel ainda estão divididas entre os analistas do mercado financeiro. Enquanto o Bank of America rebaixou a recomendação de ‘neutra’ para ‘venda’, bancos como Goldman Sachs e Itaú BBA mantiveram a recomendação de compra.

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Então será que a queda da Usiminas é exagerada?

Essa foi uma pergunta feita a Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, durante sua participação no programa Giro do Mercado da última sexta-feira (26).

Hungria respondeu que parte do mercado tinha expectativas otimistas para a Usiminas, mas os resultados da empresa mostraram que o momento é mais difícil do que parecia.

Segundo o analista, a Empiricus já esperava que a empresa trouxesse resultados pressionados – mas o tombo foi ainda maior que o esperado.

Não só na Usiminas: incerteza é no ramo siderúrgico

No entanto, o analista afirmou que o problema não é exclusivo da Usiminas, e sim afeta o setor siderúrgico como um todo:

“Temos que voltar no grande tema do setor, que é a importação de aço chinês. [...] O setor segue muito pressionado e provavelmente não conseguiremos adivinhar os próximos passos. [...] Mesmo o Brasil tendo operações competitivas, a competição com o aço chinês acaba sendo desleal”.

Ele também cita o caso da Vale (VALE3) que, apesar de ter trazido resultados trimestrais melhores, tem na questão econômica chinesa uma “nuvem que vai continuar pesando sobre as ações” no curto prazo.

E conclui que o caso específico da Usiminas pode trazer visibilidade para o estresse do setor inteiro: “O resultado da Usiminas pode contribuir como um ‘poder de barganha’ para que o setor [siderúrgico] consiga aumentar a defesa contra o aço chinês”.

Apesar disso, nem tudo está perdido. Enquanto os resultados de algumas siderúrgicas podem se ‘estressar’ um pouco mais, outras permanecem mais estáveis.

A ação siderúrgica “à prova de China” recomendada

Ruy Hungria afirma que prefere recomendar ações de uma outra empresa do ramo siderúrgico, menos afetada em suas operações estrangeiras e cujas margens são “mais saudáveis”. E que, além disso, também tem histórico de pagar bons dividendos (veja no link abaixo).

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A empresa está presente na carteira mensal de ações para dividendos feita por ele e o time de analistas da Empiricus Research.

Além da Empiricus, o BTG Pactual também considera essa empresa como uma alternativa “interessante” para este momento de desvalorização do real. 

E não para por aí. Recomendações como essa e de muitos outros analistas da Faria Lima, antenados neste momento de mercado, estão disponíveis para você em uma curadoria especial preparada pelo Money Times, portal de notícias parceiro do Seu Dinheiro.

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