‘O mundo pode mudar’ a partir da decisão do Fed, afirma estrategista: saiba se o seu patrimônio está preparado para a decisão de juro mais importante dos últimos anos
Federal Reserve deve cortar juro depois de 4 anos e definir “um novo paradigma para os mercados”, afirma estrategista-chefe da Empiricus; entenda o que pode mudar
A esta altura não é novidade para ninguém que a quarta-feira (18) é o dia mais importante do ano para os mercados globais. Isso porque, pela primeira vez desde 2020, o Federal Reserve, o banco central dos EUA, deve cortar a taxa de juro após uma longa batalha contra a inflação.
Na mesma data, o Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, deve ir na direção contrária e aumentar a Selic. Mas a decisão, sempre importante, deve ficar em segundo plano, tamanha a expectativa pelo movimento do Fed.
Para o CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, estamos na véspera da “definição de um novo paradigma para os mercados”.
“Os juros começam a cair na maior economia do mundo depois de três anos em que eles só subiram. A barra muito alta impediu que qualquer coisa fosse feita a não ser nos escorarmos no juro alto americano, nos bonds dos grandes títulos globais e na inteligência artificial americana. O mundo pode mudar a partir de então”, resumiu Miranda.
GRATUITO: QUERO SABER ONDE INVESTIR APÓS A SUPER QUARTA
Resta a dúvida: Fed vai cortar 25 ou 50 pontos-base?
À medida que se aproxima a decisão do Federal Reserve, os investidores começam a acreditar na possibilidade de um corte de juros mais agressivo de 50 pontos-base.
“Isso marcaria o início de um aguardado ciclo de afrouxamento monetário com grande impacto”, destaca o analista macroeconômico da Empiricus, Matheus Spiess.
Leia Também
Atualmente, os futuros de fundos do Fed indicam uma probabilidade de 65% de um corte de 50 pontos-base, enquanto a chance de um corte de 25 pontos-base é de 35% – uma inversão do que era observado nos últimos dias, quando um corte mais “tímido” era o cenário-base.
“Embora eu compreenda essa mudança, mantenho um certo ceticismo. Acredito que um corte de 25 pontos-base continua sendo o cenário mais provável, pois um corte de 50 pontos poderia sinalizar que o Fed está mais preocupado com a deterioração da economia do que se imaginava, indicando que seria necessário flexibilizar as condições financeiras para evitar uma recessão iminente. Essa percepção mais sombria poderia acabar gerando preocupações entre os investidores, que até agora se mostraram relativamente confiantes no desempenho da economia dos EUA”, analisa Spiess.
O analista destaca que não se via uma divisão tão grande entre os investidores sobre o rumo da política monetária norte-americana desde a crise financeira de 2008.
Talvez isso possa dar uma dimensão do tamanho da importância do período em que estamos e que, como sintetizou Miranda, pode representar uma “mudança de paradigma” nos mercados financeiros.
GRATUITO: QUERO SABER ONDE INVESTIR APÓS A SUPER QUARTA
Seu patrimônio está preparado para a decisão do Fed?
Como o estrategista-chefe da Empiricus explicou, o início do ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos deve alterar toda a dinâmica de investimentos no mundo.
Além disso, juros menores nos EUA significam menos atratividade na renda fixa da economia mais forte do planeta e, consequentemente, uma “injeção” de liquidez global – e os países emergentes, como o Brasil, tendem a se beneficiar.
Mas você sabe se o seu patrimônio está preparado para a decisão do Federal Reserve?
Afinal, se o mundo muda, é importante se adequar e se posicionar para aproveitar as oportunidades do momento.
Pensando nisso, o Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, preparou para os seus leitores o Dossiê da Super Quarta: um compilado de conteúdos 100% gratuitos para estar informado sobre o que fazer com os seus investimentos agora.
Você vai saber para onde apontar o canhão e direcionar seus recursos neste momento e onde estão as melhores oportunidades para investir.
Confira tudo o que o Dossiê vai oferecer:
- 18/09, às 18h: Um debate de alto nível após as decisões do Fed e do Copom;
- 19/09, às 9h: Análises dos principais bancos e corretoras do país sobre os juros;
- 19/09, às 12h: Quais ações comprar após a definição de juros no Brasil e nos EUA;
- Materiais, reportagens e entrevistas sobre os reflexos da política monetária para o investidor;
- Cobertura completa após a divulgação da ata do Fed e do Copom, que geralmente “dá dicas” sobre a próxima decisão.
E tem mais: se por algum motivo você não puder assistir aos programas ao vivo, não tem problema: você vai receber um dossiê gratuito com todos os pontos abordados pelos analistas ao longo dos programas.
Vale destacar que todo o conteúdo oferecido pelo Money Times é 100% gratuito, com o propósito de auxiliar o investidor a tomar as melhores decisões.
Caso tenha interesse em receber todas as informações, basta clicar aqui ou no botão abaixo.
Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?
Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros
Aqui está o motivo por que os investidores de bitcoin (BTC) esperam pelo melhor no quarto trimestre de 2024
A maior criptomoeda do mundo se aproxima do seu melhor trimestre histórico, com uma “tempestade perfeita” se formando à frente
Dia de uma super decisão: bolsas amanhecem voláteis em meio à espera das decisões sobre juros no Brasil e EUA
Enquanto as apostas de um corte maior crescem nos Estados Unidos, por aqui o Banco Central está dividido entre manter ou elevar a Selic
Inflação vai “explodir” e Selic voltar a 13,50% se Banco Central optar por ajuste gradual, diz Felipe Guerra, da Legacy
Responsável pela gestão de R$ 20 bilhões, sócio-fundador da Legacy defende ajuste maior da Selic, mas espera alta de 0,25 ponto pelo Copom hoje
Como a decisão de juros do Fed nos EUA pode tirar o bitcoin (BTC) da faixa do “zero a zero” após o halving — e ainda iniciar novo rali das criptomoedas
As decisões do Fed sobre os juros impactam diretamente o cenário macroeconômico, que influencia o desempenho dos ativos de risco
Fed, Copom e o ‘cavalo de pau na neblina’: ‘Hiper Quarta’ marca momento de inflexão para o investidor; saiba como agir
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, prepara dossiê com reportagens, análises e curadoria de conteúdo para auxiliar o investidor após as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Bitcoin (BTC) atinge os US$ 60 mil antes da esperada decisão de juros nos Estados Unidos e lançamento de token de Trump
Os juros são entendidos pelo mercado como o “preço do dinheiro”: se estão altos, fica mais difícil captar recursos — e o contrário também vale
A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais
Em meio a expectativa de corte de juros nos EUA e alta no Brasil, tubarões do mercado local andam pessimistas com o Ibovespa
Fed corta os juros? Copom eleva a Selic? Saiba o que esperar de mais uma Super Quarta dos bancos centrais
Enquanto o Fed se prepara para iniciar um processo de alívio monetário, Brasil flerta com juros ainda mais altos nos próximos meses
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro
Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades
Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.
As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego
Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA
Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed
Ouro nas máximas históricas: tem espaço para mais? Goldman Sachs dá a resposta e diz até onde metal deve ir
“Nossos analistas veem uma alta potencial de cerca de 15% nos preços do ouro com o aumento das sanções norte-americanas, igual àquele visto desde 2021”, destaca o relatório
Não tem como fugir da Super Quarta: bolsas internacionais sentem baixa liquidez com feriados na Ásia e perspectiva de juros em grandes economias
Enquanto as decisões monetárias da semana não saem, as bolsas internacionais operam sem um único sinal
Agenda econômica: Decisões de juros no Brasil e nos EUA são destaque em “Super Semana” de decisões de política monetária
Além das decisões dos juros das principais economias globais, a agenda econômica também aguarda índices de inflação no Reino Unido, Zona do Euro e Japão
Fazenda atualiza estimativas e eleva previsão para inflação em 2024; veja quais são os ‘vilões’ do IPCA
Segundo o boletim macrofiscal, a expectativa da Fazenda é de que a inflação volte a cair no acumulado em doze meses após outubro
O tamanho que importa: Ibovespa acompanha prévia do PIB do Brasil, enquanto mercados internacionais elevam expectativas para corte de juros nos EUA
O IBC-Br será divulgado às 9h e pode surpreender investidores locais; lá fora, o CME Group registrou aumento nas chances de um alívio maior nas taxas de juros norte-americanas
O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30
Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira
Itaú revisa projeção para Selic e agora vê juros a 12% em janeiro de 2025, mas espera dólar (um pouco) mais barato
Relatório do banco aponta ciclo de alta da Selic até atingir certa desaceleração da economia, podendo voltar a cair no final do ano que vem