Brasil é ‘barato e problemático’, mas pode vivenciar um ‘grande rali’ de seus ativos já em 2025, diz estrategista-chefe da Empiricus
Segundo Felipe Miranda, rali de ativos brasileiros é uma questão de tempo, desde que os gatilhos certos sejam disparados – essa pode ser a hora de comprar ativos nacionais
Correndo o risco de soar até repetitivo, você deve estar ciente de que 2025 se iniciará herdando um cenário econômico não muito favorável do ano de 2024.
E caso você não esteja totalmente por dentro do que está acontecendo, podemos recapitular os principais pontos:
- IPCA (índice da inflação) em torno de 4,9%, muito acima do teto da meta;
- Selic (taxa básica de juros) a 12,25%, e expectativa de novos aumentos;
- Dólar a R$ 6,18 na cotação de fechamento da última quinta-feira (26).
A alta inflacionária e do dólar podem ser justificadas, principalmente, pela desorganização do governo com as contas públicas, e pelo ciclo de corte de juros nos Estados Unidos, que favorecem muito mais as economias estrangeiras em detrimento da nossa.
Mas, apesar disso, as chances de uma virada de chave para a economia brasileira não são nulas. Desde que os gatilhos corretos sejam disparados, o cenário de 2025 pode ser completamente diferente – para o lado positivo.
Felipe Miranda, CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, compartilha a sua opinião de quem vive o mercado há muito tempo.
Segundo ele, o Brasil segue sendo “barato” e “problemático”, mas há chances de que o ano que está por vir traga para os investidores, inclusive, o tão esperado rali de seus ativos de risco – no curto ou médio prazo.
Momento é de ‘grande atratividade’ para os ativos brasileiros, segundo estrategista
Em um relatório publicado na manhã da última quinta-feira (26), Miranda compartilha com seus assinantes alguns conselhos para que os investidores estejam com suas carteiras bem posicionadas para o novo ano.
“Entramos em 2025 diante de enorme pessimismo. [Mas] se você acredita em algum tipo de repetição de modelos, padrões e ciclos, essas evidências deveriam apontar a grande atratividade das ações brasileiras e de nossos ativos em geral sob uma perspectiva histórica.”
O estrategista prossegue afirmando que o momento atual pode ser o sinal de que o ciclo negativo esteja chegando ao fim. Neste caso, o ideal é não sucumbir à “ideia tentadora” de “não estar exposto aos ativos de risco brasileiros”.
“Se acreditamos que estamos no fundo do ciclo (ou perto dele), deveríamos comprar, não vender”, afirma.
Miranda entende 2025 como um ano em que teremos um tipo de “ultimato” para a economia brasileira.
Segundo ele, se o governo brasileiro organizar a política econômica, “teremos um grande rali já em 2025”. Mas caso contrário, o rali virá de qualquer forma, com a diferença sendo no timing: a partir de uma possível troca de governo, em 2026.
“Se [as coisas] não melhorarem, à medida que penetramos 2025, começaremos a ver a queda da popularidade do presidente e a precificar uma mudança do ciclo de economia política em 2026. Tenho razoável convicção de que, se [2025] for um ano ruim, terá sido um dos mais importantes e estruturantes de nossas vidas, aquele que terá assentado as bases para uma real e efetiva mudança do ciclo de economia política. Teríamos 9 anos de rali (2026 mais dois mandatos de responsabilidade fiscal, pois a esquerda não tem herdeiros para 2030) e de um superciclo. Isso vai fazer muita gente rica.”
Para o investidor que se posicionar corretamente, comprando ativos de qualidade e resilientes neste cenário, “a matriz é quase de um ganha-ganha”, conclui o estrategista.
Nesse momento, vale ressaltar que, de fato, não deve-se comprar qualquer ativo. Mas sim selecionar, dentre as diversas opções da bolsa brasileira, empresas de qualidade que estejam preparadas para entregar bons retornos independentemente do que nos espera a partir de agora.
E como escolher essas empresas? Bom, você não precisa ir muito longe para descobrir.
Carteira de ativos recomendada por CEO da Empiricus rendeu 309% em 9 anos
Dentre as muitas recomendações compartilhadas com assinantes da Empiricus, Felipe Miranda também é responsável por uma carteira recomendada de ações brasileiras consideradas por ele como “Oportunidades de Uma Vida”. Ou seja: papéis que não devem ser deixados de fora na construção de patrimônio de qualquer investidor, em sua visão.
A carteira, que se iniciou em setembro de 2015, carrega um retorno acumulado de 309% até o fechamento de novembro deste ano – o equivalente a 144% do Ibovespa.
Vale ressaltar que os últimos 9 anos da economia brasileira vivenciaram episódios críticos, como a reta final do mandato da presidente Dilma Rousseff, considerada por Felipe Miranda como “O Fim do Brasil” (nome dado, inclusive, ao best-seller de sua autoria sobre o assunto). E, mesmo assim, a carteira teórica selecionada pelo estrategista pôde entregar retornos expressivos.
Apesar de retornos passados não serem garantia de retornos futuros, pode-se deduzir que uma carteira que entregou boa performance nos últimos 9 anos (em períodos de verdadeira recessão) está apta a entregar retornos ainda melhores em um possível bull market brasileiro nos próximos 9 anos.
Conheça a carteira de ‘Oportunidades de Uma Vida’ selecionadas por CEO da Empiricus
O Seu Dinheiro (portal parceiro do Money Times), juntamente com a Empiricus, está disponibilizando 3 meses de acesso gratuito à série Palavra do Estrategista.
Dentro da série, você terá acesso às 17 recomendações consideradas “Oportunidades de Uma Vida”, além de alguns bônus, como:
- Relatórios quinzenais com o contexto macro e microeconômico no Brasil e no mundo;
- Recomendações de livros relacionados à economia e investimentos;
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