Consultoria lista ações que podem subir em caso de vitória de Donald Trump ou Kamala Harris nas eleições; confira
Expectativa é de valorização de ações de teses mais ‘progressistas’ para Harris e mais ‘defensivas’ para Trump; futuro pós-eleições é tema de evento especial do Market Makers
As eleições para a presidência dos Estados Unidos permanecem rodeadas de incertezas mesmo cada vez mais próximas de seu fim.
Investidores ao redor do mundo querem entender os próximos movimentos econômicos após o dia 5 de novembro, para que suas carteiras não percam oportunidades de investimento ou sejam impactadas negativamente.
Há analistas que preferem afirmar que não há muito o que fazer (a não ser esperar), enquanto outros entregam projeções mais concretas para a economia e a bolsa de valores americana.
A consultoria de investment banking norte-americana Evercore se encaixa nesse último grupo. Após ouvir analistas do mercado, a empresa publicou, no início desta semana, uma lista específica de ações cujos preços podem subir nos cenário de vitória de cada um dos candidatos à Casa Branca.
A lista compreende sete ações caso Donald Trump seja eleito, e outras sete no caso de vitória de Kamala Harris.
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A carteira ‘vencedora’ caso Kamala Harris seja eleita
Em entrevista à CNBC, um dos diretores da Evercore, Julian Emanuel, afirmou acreditar que ações ligadas à energia renovável podem se valorizar caso Kamala Harris seja eleita. Isso porque o partido democrata é historicamente mais favorável à causa.
É o caso da Aptiv, empresa provedora de sistemas elétricos para automóveis que está no topo da lista feita pelos analistas.
Apesar disso, a lista da Evercore é diversificada e inclui nomes como Apple, Walmart e um banco regional, o PNC.
Para este último, comentários apurados pela CNBC mencionam o potencial do banco para entregar bons resultados nas próximas temporadas de balanço – mas não deixam claro o porquê de um governo democrata ser mais favorável.
Previsões caso Donald Trump seja eleito
Para uma possível vitória de Donald Trump, a Evercore selecionou ações de setores que se beneficiariam de um ambiente menos regulatório, além de teses mais defensivas.
É o caso de nomes como o banco Goldman Sachs, uma empresa do ramo imobiliário (COPT Defense Properties), da Charter Communications, de telecomunicações, e varejistas como CVS e Kroger.
Analista da Empiricus tem previsões semelhantes para a bolsa americana
Do lado brasileiro, Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, tem uma opinião semelhante às principais teses da Evercore.
Segundo ele, um possível governo Kamala Harris seria mais benéfico às teses de energia renovável, saúde e biotecnologia, por conta da “abordagem mais progressista” do partido democrata.
Já Donald Trump tem um apelo maior para indústrias mais tradicionais, como a de petróleo e gás, e pode ser um governo “mais inflacionário”, o que justifica teses defensivas na bolsa.
Apesar de tudo, bolsa americana deve permanecer firme
Spiess afirma que a bolsa norte-americana não deverá ver grandes mudanças em suas bases, independentemente de quem ganhar:
“A gente fica aqui discutindo ‘um ou outro’, mas a verdade é que, historicamente, independente de quem ganhe, [há] volatilidade no curto prazo, mas depois [a bolsa] ‘arranca’”.
Estas são apenas previsões – o assunto está longe de acabar
Vale lembrar que as ações apresentadas neste texto são “meramente ilustrativas”, para que o investidor tenha uma noção do que o mercado está pensando.
Algumas delas sequer possuem BDRs registrados na B3 e os investidores brasileiros precisariam abrir uma conta no exterior para acessá-las.
E se você, investidor brasileiro, quer entender o que tudo isso pode significar também para a nossa economia e a bolsa local, convidamos você para um encontro com especialistas que tirarão as suas dúvidas.
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