🔴 ONDE INVESTIR EM JULHO? CONFIRA +20 INDICAÇÕES – DE GRAÇA!

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Dá o play!

Os fundos de renda fixa com ‘dupla isenção de IR’: uma conversa sobre FI-Infras com Aymar Almeida, gestor da Kinea

O podcast Touros e Ursos recebe o gestor do KDIF11, maior e mais antigo fundo de debêntures incentivadas com cotas negociadas na bolsa brasileira, para falar sobre a perspectiva para os FI-Infras

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
30 de junho de 2024
11:00 - atualizado às 14:43
Aymar Almeida, gestor do KDIF11, FI-Infra da Kinea
Aymar Almeida, gestor do KDIF11, FI-Infra da Kinea. - Imagem: Divulgação

Os investimentos isentos de imposto de renda, principalmente os de renda fixa, têm um lugar especial no coração do investidor pessoa física brasileiro. E, nessa seara, os FI-Infras, fundos com cotas negociadas em bolsa que investem em debêntures incentivadas, aquelas emitidas por empresas e projetos para financiar empreendimentos de infraestrutura, contam com uma espécie de "dupla isenção" de IR.

Para o investidor pessoa física, esses ativos de renda fixa privada não são tributados nem quando distribuem rendimentos – o que pode ser feito periodicamente, como nos fundos imobiliários –, nem quando as cotas são vendidas com lucro.

O risco das debêntures incentivadas tende a ser maior que o dos títulos públicos de prazo e perfil de remuneração equivalentes, mas elas também tendem a ser mais rentáveis, até pela isenção de IR, uma vez que o Tesouro Direto, por exemplo, é tributado. Além disso, essas debêntures normalmente têm sua rentabilidade indexada à inflação, oferecendo, ao investidor, uma proteção ao seu poder de compra.

https://open.spotify.com/episode/4iIXhYLsXHPwYGqgreUS33?si=-4pJnMudSwCCh54j6S2o0g

Mas num cenário em que os títulos de renda fixa indexados à inflação estão sofrendo com a volatilidade dos juros futuros e em que o prêmio de retorno das debêntures incentivadas frente aos títulos públicos caiu devido à forte demanda por títulos isentos de IR, os FI-Infras ainda encontram lugar na carteira do investidor?

Para responder a essa pergunta e falar das perspectivas para esses fundos de infraestrutura daqui para frente, eu e a repórter Larissa Vitória convidamos, nesta semana, um especialista em FI-Infras: Aymar Almeida, sócio da Kinea e responsável pela gestão do KDIF11, o fundo listado de debêntures incentivadas da gestora, que tem R$ 137 bilhões sob gestão e o banco Itaú entre seus sócios.

Fundado em 2017 e com R$ 2,7 bilhões sob gestão, o KDIF11 é o maior e mais antigo FI-Infra da bolsa brasileira, que hoje conta com 17 fundos dessa natureza (você pode saber mais sobre o funcionamento desses fundos nesta matéria).

Além da isenção de IR, os FI-Infras têm algumas vantagens por serem fundos fechados (que não permitem resgates), o que exige a venda das cotas em bolsa quando o investidor deseja sair do investimento. Aymar Almeida também fala sobre isso nesta edição do podcast Touros e Ursos, além, é claro, de escolher os seus destaques positivo e negativo da semana.

Confira a conversa na íntegra aqui ou então no tocador a seguir:

Compartilhe

ONDE INVESTIR NO 2⁰ SEMESTRE

Renda fixa conservadora se manterá atrativa no 2⁰ semestre, mas Tesouro Direto abriu oportunidades de retorno alto

3 de julho de 2024 - 6:00

Sem perspectiva de queda nos juros até o fim do ano, títulos atrelados à Selic seguem atrativos, mas investidor pode “travar” retornos elevados em prefixados e indexados à inflação; veja onde investir na renda fixa até o fim do ano

DEMANDA POR RENDA FIXA

A farra das LCI e LCA continua? Investimentos em títulos isentos sobe 9,1% em 2024 — mesmo após mudança nas regras

28 de junho de 2024 - 18:00

Alocação das pessoas físicas em títulos isentos de Imposto de Renda chegaram a R$ 1,12 trilhão entre janeiro e abril deste ano

REPORTAGEM ESPECIAL

Exclusivo: Gestoras de fundos imobiliários assumem empreendimentos da Seed e evitam calote de CRIs lastreados em imóveis de luxo

25 de junho de 2024 - 15:31

Seed usou CRIs para financiar parte de seus projetos, mas atrasos em obras levaram gestoras a buscar meios de mitigar problemas

QUANTO VOCÊ VAI RECEBER

Poupança, Tesouro Direto e CDB: a renda fixa tem chance de reagir com a Selic mantida em 10,50%? Fizemos os cálculos para você

19 de junho de 2024 - 19:05

Banco Central manteve a taxa básica de juros inalterada nesta quarta-feira (19); saiba quanto rendem os investimentos conservadores a partir de agora

RENDA FIXA

Gestora especializada em FIDCs lança seu primeiro fundo de direitos creditórios para o varejo; saiba como incluir esse tipo de ativo na carteira

6 de junho de 2024 - 18:00

O Solis Pioneiro, da gestora Solis Investimentos, chega para o público em geral após a publicação da Resolução CVM 175 e em momento de alta dos fundos em direitos creditórios

TESOURO DIRETO DO MÊS

Vai investir no Tesouro Direto? Itaú, Santander e XP recomendam as “bolas da vez” em junho; saiba quais são os melhores títulos públicos

5 de junho de 2024 - 12:26

Com cenário de juros altos, pós-fixados atrelados à Selic estão entre as opções mais atrativas de investimentos para o mês, segundo analistas

Ainda atrativa

Onde investir na renda fixa em maio: bancos e corretoras recomendam Tesouro Direto, CDBs, LCAs e outros títulos isentos de IR

19 de maio de 2024 - 8:00

De títulos públicos a debêntures incentivadas, veja as indicações de Santander, XP e BTG na renda fixa para este mês

CRÉDITO PRIVADO

Suzano (SUZB3) vai captar R$ 5,9 bilhões em emissão de debêntures — e você pode investir sem pagar IR

17 de maio de 2024 - 19:35

Debêntures isentas da Suzano devem render uma taxa de juros equivalente à do título público corrigido pelo IPCA; saiba mais

Caiu mais

Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, no Tesouro Direto e em CDB com a Selic em 10,50%?

8 de maio de 2024 - 19:25

Banco Central cortou a taxa básica em apenas 0,25 ponto percentual nesta quarta; veja como a rentabilidade dos investimentos conservadores deve reagir

Regra de bolso

Investir na renda fixa quando a Selic paga 1% ao mês dá certo? Esta gestora fez as contas – e traz uma estratégia ainda melhor

8 de maio de 2024 - 9:00

O retorno de 1% ao mês é talvez a âncora mental mais forte do investidor brasileiro, mas investir com foco nisso vale a pena?

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar