O que comprar no Tesouro Direto em janeiro: chegou a hora dos títulos atrelados à inflação? Veja as indicações
Prefixados começam a perder espaço nas indicações de bancos e corretoras, após forte valorização de 2023; veja os títulos recomendados para o primeiro mês do ano
Após uma forte valorização em 2023, os títulos prefixados do Tesouro Direto começam a perder espaço nas indicações de bancos e corretoras, dando lugar aos papéis indexados à inflação, conhecidos como Tesouro IPCA+.
Na reportagem sobre o Tesouro Direto da nossa série especial sobre Onde Investir em 2024, já havíamos mostrado a preferência dos especialistas por esta troca na carteira. Agora, a mudança aparece nas carteiras recomendadas mensais de títulos públicos dos bancos.
Os títulos Tesouro Prefixado foram os grandes campeões do Tesouro Direto em 2023, com a redução da inflação e a queda dos juros futuros, mas há agora um entendimento geral de que a grande onda de valorização desses papéis já passou.
Por outro lado, os títulos indexados à inflação ficaram "para trás", não tendo se valorizado com tanta intensidade. Assim, eles se tornaram as principais recomendações para o ano, especialmente os de prazos mais longos.
Além disso, se algo "der errado" e o cenário econômico não for tão benéfico quanto se espera, esses papéis contam com a proteção contra a inflação.
- LEIA TAMBÉM: Quais são as principais recomendações de investimento para 2024 em ações, FIIs, BDRs, criptomoedas e renda fixa?
Santander mantém indicação de Tesouro IPCA+ 2035
No caso do Santander, foi mantida para janeiro uma recomendação que eles já tinham desde o ano passado, de compra do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035. Para quem o comprar hoje, a rentabilidade contratada para o vencimento é de 5,40% + IPCA.
Leia Também
Segundo o banco, se o cenário doméstico para 2024 se mostrar favorável para os ativos de risco (com menos ruídos políticos, inflação convergindo para a meta e mais responsabilidade fiscal), esse título pode se valorizar.
"Caso a percepção de risco piore e o dólar volte a se valorizar, a proteção contra a inflação do título recomendado exercerá sua função", diz o relatório.
O Tesouro IPCA+ 2035 também foi citado por alguns especialistas na reportagem da série Onde Investir em 2024 como investimento interessante para o ano.
Ele é especialmente indicado para os investidores mais avessos à grande volatilidade de preços dos títulos realmente longos, como aqueles que vencem em 2045 e 2055.
A DINHEIRISTA - FUI AMANTE DE UM HOMEM RICO E ELE MORREU. NÃO TEMOS FILHOS. TENHO DIREITOS, DINHEIRISTA?
Itaú BBA troca prefixados pelo Tesouro IPCA+ 2029
Já o Itaú BBA fez de fato uma troca de indexador na sua carteira recomendada de títulos públicos para janeiro. O banco recomenda resgatar o Tesouro Prefixado 2029 (título que subiu 27,5% em 2023, maior alta do Tesouro Direto), que vinha sendo indicado anteriormente, e reduzir a participação do Tesouro Prefixado 2026 de 40% para 20% da carteira.
Em adição a isso, o Itaú BBA recomenda a compra de Tesouro IPCA+ 2029, na participação de 30% da carteira de títulos públicos. Hoje, este papel, que também integra a lista de recomendações da série Onde Investir em 2024, promete uma rentabilidade de 5,24% + IPCA no vencimento.
Para a outra metade da carteira, o Itaú BBA recomenda manter a alocação de 30% em Tesouro Selic 2026 e 20% em Tesouro IPCA+ 2045.
Ao justificar o menor peso em prefixados e o maior peso em Tesouro IPCA+, o Itaú BBA explica que, comparando-se as expectativas do mercado com as dos economistas (segundo o Boletim Focus), é possível perceber que as projeções para a inflação de ambos os lados estão mais ou menos no mesmo patamar, ao redor de 3,8%.
Segundo o relatório, isso "sugere que o mercado espera surpresas ainda mais benignas para o ritmo de avanço dos preços à frente".
Assim, os preços dos títulos já embutiriam uma continuidade da melhora da inflação ao longo do ano, não havendo mais tanto espaço para a alta dos prefixados de prazos mais curtos.
Para o Itaú BBA, um maior alívio nos juros futuros curtos e médios deve se refletir numa descompressão das taxas de juros reais (as taxas acima da inflação) e, consequentemente, numa valorização mais significativa dos títulos Tesouro IPCA+ com esses vencimentos.
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear
No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Felipe Miranda: O Brasil (ainda não) voltou — mas isso vai acontecer
Depois de anos alijados do interesse da comunidade internacional, voltamos a ser destaque na imprensa especializada. Para o lado negativo, claro
Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil
Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil
Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias
Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil
A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias
No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental
Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula
Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário
Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025
Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ação da Americanas (AMER3) dispara 200% e lidera altas fora do Ibovespa na semana, enquanto Oi (OIBR3) desaba 75%. O que está por trás das oscilações?
A varejista e a empresa de telecomunicações foram destaque na B3 na semana mais curto por conta do feriado de 15 de novembro, mas por motivos exatamente opostos
Oi (OIBR3) dá o passo final para desligar telefones fixos. Como ficam os seis milhões de clientes da operadora?
Como a maior parte dos usuários da Oi também possui a banda larga da operadora, a empresa deve oferecer a migração da linha fixa para essa estrutura*
A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira
Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações