Pacote fiscal: o último apelo de Lula para Haddad sobre os cortes de gastos
O presidente recebeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua residência nesta segunda-feira (16) para tratar das medidas fiscais

Um dia após receber alta hospitalar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que as medidas do novo pacote fiscal não sejam desidratadas.
Apesar de ainda estar em recuperação em sua residência, no bairro do Alto de Pinheiros, em São Paulo, Lula segue atento às negociações e se reuniu com Haddad nesta segunda-feira (16) para tratar das medidas.
“Nós temos aí um conjunto de medidas que garantem a robustez do arcabouço fiscal. Estamos muito convencidos de que vamos continuar cumprindo as metas”, afirmou Haddad, acrescentando que Lula pediu um panorama detalhado para alinhar a articulação com os líderes políticos e evitar alterações que enfraqueçam as propostas fiscais.
Entre os assuntos debatidos, Haddad destacou pontos sensíveis, como a retirada da exclusão de armas e bebidas açucaradas do imposto seletivo. “Discutimos com ele alguns detalhes que preocupavam mais.
A questão das armas, a questão das bebidas açucaradas, em função da saúde pública, também foi comentada”, explicou o ministro, ressaltando que Lula avaliou todas as alterações feitas para orientar a base aliada.
Apesar da fase de recuperação, Haddad elogiou a disposição do presidente e seu engajamento nas negociações do pacote. “Me surpreendi com a disposição do presidente. Ele está muito tranquilo”, finalizou o ministro.
Leia Também
O apelo de Lula em uma semana decisiva para o Congresso
O Congresso Nacional enfrenta uma semana crucial antes do início do recesso legislativo, com uma agenda repleta de votações prioritárias.
Entre elas, destacam-se o pacote de corte de gastos do governo federal, estimado em R$ 70 bilhões de economia em dois anos, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
Na última quinta-feira (12), o Senado aprovou o Projeto de Lei Complementar 68/2024, considerado o principal avanço na regulamentação da reforma tributária.
Após cinco meses de tramitação no Senado, o texto foi modificado e retornou à Câmara dos Deputados, que terá a palavra final ao decidir se mantém ou altera os ajustes feitos pelos senadores.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrou confiança no cumprimento do cronograma.
“Nós temos cinco dias úteis na semana que vem. O presidente [da Câmara] Arthur Lira me disse que está disposto a fazer sessão na segunda-feira. É plenamente possível submeter à apreciação e à votação na Câmara, [e então] mandar para o Senado. Nós daremos o regime de urgência nessa tramitação”, afirmou Pacheco em entrevista na última quinta-feira.
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, intensificou os esforços ao cancelar todas as reuniões de comissões entre 12 e 20 de dezembro, dedicando o período exclusivamente à discussão e votação de propostas no Plenário.
Já Pacheco, que também preside o Congresso Nacional, antecipou que sessões deliberativas estão programadas para quarta e quinta-feira, com o objetivo de concluir as votações da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Projeto de Lei Orçamentária Anual.
*Com informações da Agência Brasil.
Eletrobras (ELET3) e União dão mais um passo em acordo ao assinar termo que limita poder de voto dos acionistas a 10%
O entendimento ainda será submetido à assembleia geral de acionistas, a ser convocada pela companhia, e à homologação pelo Supremo Tribunal Federal
Lula firma acordos com Japão, mas frustração do mercado ajuda a derrubar as ações dos frigoríficos na bolsa
Em rara visita de Estado ao Japão, o presidente brasileiro e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, firmaram nesta quarta-feira (26) dez acordos de cooperação em áreas como comércio, indústria e meio ambiente
Inocentes ou culpados? Governo gasta e Banco Central corre atrás enquanto o mercado olha para o (fim da alta dos juros e trade eleitoral no) horizonte
Iminência do fim do ciclo de alta dos juros e fluxo global favorecem, posicionamento técnico ajuda, mas ruídos fiscais e políticos impõem teto a qualquer eventual rali
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil: o que muda para cada faixa de renda se proposta de Lula for aprovada
Além da isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, governo prevê redução de imposto para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil; já quem ganha acima de R$ 50 mil deve pagar mais
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Na presença de Tarcísio, Bolsonaro defende anistia e volta a questionar resultado das eleições e a atacar STF
Bolsonaro diz que, “mesmo preso ou morto”, continuará sendo “um problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF)
Comissão confirma votação do Orçamento na próxima semana depois de suposto adiamento; entenda o que causou a confusão
Congresso vem sendo criticado pela demora na votação; normalmente, o orçamento de um ano é votado até dezembro do ano anterior
Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, picanha e crédito para reforma de imóvel: as promessas de Lula
Segundo o presidente, a maior isenção fiscal, que será oficialmente anunciada no dia 18 de março, visa aliviar a carga tributária sobre a classe trabalhadora
Rodolfo Amstalden: Para um período de transição, até que está durando bastante
Ainda que a maior parte de Wall Street continue sendo pró Trump, há um problema de ordem semântica no “período de transição”: seu falsacionismo não é nada trivial
Brasil contra Trump, aço versus ovo: muita calma nessa hora
Enquanto o Brasil lida com as tarifas sobre o aço e o alumínio que entraram em vigor nesta quarta-feira (12), se prepara para aumentar as exportações de ovos para os EUA, que também sofrem com aumento de preços
Consignado para quem é CLT: o passo a passo do programa que promete baratear o crédito com garantia do FGTS
A estratégia do governo é direta: ampliar o acesso a empréstimos mais baratos e tirar os trabalhadores das armadilhas do superendividamento
Stablecoins ocupam o espaço de dólar digital nos EUA — regulação avança no Senado e impulsiona modernização financeira
Comitê Bancário do Senado norte-americano vota regulação das stablecoins nesta quinta-feira (13), enquanto Brasil busca avançar com moedas digitais no Brics
Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA
Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro
Decisão polêmica: Ibovespa busca recuperação depois de temor de recessão nos EUA derrubar bolsas ao redor do mundo
Temores de uma recessão nos EUA provocaram uma forte queda em Wall Street e lançaram o dólar de volta à faixa de R$ 5,85
Haddad solta o verbo: dólar, PIB, Gleisi, Trump e até Argentina — nada escapou ao ministro da Fazenda
Ele participou na noite de sexta-feira (7) do podcast Flow e comentou sobre diversos assuntos caros ao governo; o Seu Dinheiro separou os principais pontos para você
O último pibão de Lula? Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, mas alta dos juros já cobra seu preço
Depois de surpreender para cima nos primeiros trimestres de 2024, PIB cresce menos que o esperado na reta final do ano
Governo zera impostos de importação de alimentos em tentativa de conter alta dos preços — e já indica que vem mais medidas por aí
Governo zera tributos para a importação de alimentos. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, revelou que Lula aprovou uma série de outras medidas para conter a alta dos preços dos alimentos
Mata-mata ou pontos corridos? Ibovespa busca nova alta em dia de PIB, medidas de Lula, payroll e Powell
Em meio às idas e vindas da guerra comercial de Donald Trump, PIB fechado de 2024 é o destaque entre os indicadores de hoje